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Estenose Hipertrófica do Piloro, DIORGE CARNEIRO, IZA, EDUARDA, ANNA…
Estenose Hipertrófica do Piloro
INTRODUÇÃO
É caracterizada por uma hipertrofia progressiva da musculatura pilórica, causando estreitamento e alongamento persistentes do canal pilórico
A estenose pilórica adquirida ocorre em adultos como consequência de gastrite antral ou de úlceras pépticas próximas ao piloro.
Carcinomas do estômago distal e do pâncreas também podem estreitar o canal pilórico devido à fibrose ou infiltração maligna.
É uma doença dos bebês causada pela hipertrofia do piloro, que pode progredir para uma obstrução quase completa da saída gástrica, levando a vômitos fortes.
ETIOLOGIA
A etiologia exata é desconhecida, mas há probabilidade de um componente genético, porque irmãos e descendentes de pessoas afetadas apresentam risco aumentado, especialmente gêmeos monozigóticos. Mães que fumam durante a gestação também aumentam o risco.
Os mecanismos propostos incluem falta de óxido nítrico sintetase neuronal, inervação anormal da camada muscular e hipergastrinemia.
Lactentes expostos a certos antibióticos macrolídeos (p. ex., eritromicina) nas primeiras semanas de vida apresentam alto risco significativo
Alguns estudos observaram maior risco nos lactentes alimentados com fórmula em comparação aos lactentes recebendo aleitamento materno, mas não está claro se esse risco está associado a uma mudança no método de alimentação ou ao tipo de alimentação.
EPIDEMIOLOGIA
A incidência é de 2-4:1000 nascidos vivos, sendo mais frequente no sexo masculino na razão de 4:1 e há certa predileção pelos primogênitos (30%)
O pico máximo de incidência surge por volta da 3ª semana de vida.
Afecção rara nas populações africanas e asiáticas, parece ter variações sazonais, sendo mais frequente na Primavera e Outono.
afecção comum na prática pediátrica e
corresponde a principal condição que requer procedimento cirúrgico na infância
. Nota-se também ocorrência de 6,9% de EHP em crianças cujos pais apresentaram esta afecção
FATORES DE RISCOS
Ser do sexo masculino (sobretudo se o menino for o primeiro filho do casal)
Ter pais ou irmãos que tiveram estenose pilórica
Utilização de determinados antibióticos (por exemplo, eritromicina) durante as primeiras semanas de vida
Fumar durante a gestação
limentação de fórmula láctea com mamadeira
Em casos raros, crianças mais velhas têm obstrução pilórica causada por inchaço devido a úlceras pépticas ou um distúrbio incomum parecido com uma alergia alimentar (por exemplo, gastroenterite eosinofílica).
FISIOPATOLOGIA
INTRODUÇÃO
Estenose hipertrófica do piloro é a obstrução do lúmen do piloro por hipertrofia muscular do piloro. O diagnóstico é por ultrassonografia abdominal. O tratamento é cirúrgico.
PATOGÊNESE
A estenose hipertrófica do piloro (EHP) é uma anormalidade da musculatura do piloro, causada por uma hipertrofia e que provoca obstáculos ao esvaziamento gástrico.
A estenose hipertrófica do piloro (EHP)
é caracterizada por uma hipertrofia progressiva da musculatura pilórica, causando estreitamento e alongamento persistentes do canal pilórico(
Observa-se uma prevalência da EHP em primogênitos.
Forma-se um verdadeiro tumor ao nível do piloro, duro, quase sempre palpável através da parede abdominal.
Deficiências na síntese do óxido nítrico e uma maior reatividade neural evideniada por coloração para marcação de peptídios vasoativos têm sido referidas como fatores iniciantes do ciclo de espasmo, obstrução e hipertrofia na EHP
hipergastrinemia, diminuição do pH gástrico e presença de alcalose hipoclorêmica na patogênese da EHP
um constante edema na submucosa pilórica, de grau variável, associado a redundância das pregas longitudinais da mucosa pilórica, também contribuindo significativamente para a obstrução local.
As alterações da camada mucosa e submucosa poderiam ser um dos eventos iniciantes do desenvolvimento da EHP em crianças predispostas.
Esta hipótese baseia-se na presença de uma anatomia normal do piloro e na ausência de obstrução neste nível, vigentes ao nascimento, sugerindo que a anormalidade na mucosa pilórica começaria com a introdução da alimentação oral e seria mediada pelo desenvolvimento secundário de hipersecreção gástrica.
Apesar dos vários fatores aventados, o
exato mecanismo fisiopatológico permanece sem elucidação
QUADRO CLÍNICO
As manifestações da doença são mais prevalentes entre a quarta e a oitava semana de vida
Principalmente marcada por vômitos em jato não biliosos pós-prandial
A criança tem fome após o vômito
Se o diagnóstico for tardio tem-se a dificuldade do ganho de peso, desnutrição e desidratação
Mucosas secas, fontanelas afundadas, pele com turgor diminuído e letargia
Alcalose metabólica hipoclorêmica pela perda do ácido clorídrico nos episódios de vômito
No exame físico
Massa palpável em hipocôndrio direito ou em região epigástrica
Oliva: presente em 60 a 80% dos casos, já que é justamente a hipertrofia do piloro
DIAGNÓSTICO
A história e os sinais no exame físico confirmam o diagnóstico na maioria dos pacientes.
Exames complementares do abdome
Radiografia simples
Sinal do mamilo pilórico
Sinal do colar ou do cordão
Sinal do ombro
Alongamento e estreitamento persistentes do canal pilórico
Sinal do bico
Sinal do duplo/triplo trilho
Radiografia contrastada
Avalia a região antropilórica e o esvaziamento gástrico
Não é utilizado com frequência devido ao risco de aspiração.
Ultrassonografia
Observamos distensão (bolha) gástrica , estreitamento e alongamento do canal pilórico, aumento espessura da musculatura pilórica
Exames laboratorial
Avaliar a desidratação e depleção de eletrólitos.
Avaliação deve incluir um painel de eletrólitos e hemograma completo (CBC).
TRATAMENTO
Hidratação parenteral, sondagem nasogástrica para esvaziamento do estômago
O tratamento inicial da estenose hipertrófica do piloro deve ser direcionado para a correção do distúrbio hidreletrolítico.
O tratamento definitivo é a pilorotomia longitudinal, que deixa a mucosa intacta e separa as fibras musculares incisadas.
O tratamento clínico usando uma sonda alimentar passada além do piloro não é considerada uma boa alternativa por causa da eficácia e da segurança da piloromiotomia.
DIORGE CARNEIRO, IZA, EDUARDA, ANNA CAMILLA, ANA GARDENA, LUCAS PIO, BRENDA, DANIELA ALVES