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APG 14 - Voo 666 - Coggle Diagram

- - - - A avaliação clínica isoladamente não é suficiente, e o recomendado será utilizar a anamnese e o exame físico associado a realização de testes laboratoriais e exames de imagem.
    - - É um modelo de predição clínica, baseado em sinais e sintomas, fatores de risco e diagnósticos alternativos, estimando a probabilidade pré-teste para TVP.
        
        Categoriza os pacientes com probabilidade baixa, moderada ou alta de TVP.
        
        Deve ser usado em combinação com meios diagnósticos adicionais, como o eco Doppler colorido (EDC) e a mensuração do D-dímero. Se ambos forem negativos, pode-se descartar com segurança a TVP.
  - - - D-dímero é o produto da degradação da fibrina, e está presente em qualquer situação onde há formação e degradação de um trombo, por isso não é um marcador específico de TVP.
        
        A dosagem do DD deve ser utilizada apenas em pacientes de baixa probabilidade clínica para TVP, por não apresentarem 100% de sensibilidade.
        
        O D-Dímero de sangue total é considerado de moderada sensibilidade, apesar de apresentar maior especificidade.
  - - - É o método diagnóstico mais utilizado para o diagnóstico de TVP em pacientes sintomáticos, sendo superior a venografia.
        
        Utiliza-se a ultrassonografia em tempo real para avaliar a ausência ou presença de compressibilidade das veias e a ecogenicidade intraluminal, avaliando a anatomia, fisiologia e características do fluxo venoso, combinando imagem em tempo real e a análise espectral.
        
        Paciente com alta probabilidade de acordo com o escore de Wells, EDC negativo e DD positivo, o EDC deverá ser repetido em três a sete dias.
    - - Venografia com contraste é considerado padrão-ouro para o diagnóstico de TVP, reservado, atualmente, apenas quando os outros testes são incapazes de definir o diagnóstico.
    - - Como a sensibilidade e especificidade da angiotomografia são similares à do EDC, não há evidência suficiente para recomendá-la como modalidade diagnóstica inicial para TVP.
        
        Geralmente realizada em pacientes com suspeita de embolia pulmonar, ou quando Eco Doppler Colorido não pode ser aplicado devido a limitações técnicas e suspeita de anomalia venosa
    - - Utilizada quando doppler oferece resultados inconclusivos, pois apresenta acurácia similar.
- - - - ANTICOAGULANTES ORAIS DIRETOS
        
        Os fármacos incluem inibidores do fator Xa e um inibidor direto da trombina.
        
        TVP espontânea, recomenda-se o tratamento com AVK por, pelo menos, 3 meses e depois avaliar o risco-benefício do tratamento estendido.
        
        TVP distal idiopática sugere-se o tratamento oral por três meses, ao invés de terapia por tempo estendido.
        
        Antagonistas da Vitamina K (AVK): devem ser iniciados no primeiro dia de terapia, associados à HNF, HBPM ou fondaparinux, exceto quando há contraindicação.
        
        TVP causada por fator de risco reversível, recomenda-se a anticoagulação oral com Antagonistas de Vitamina K (AVK) por, pelo menos, 3 meses.
        
        Em comparação com a varfarina, esses fármacos possuem proteção similar contra TVP recorrente e têm risco similar de sangramento grave
      - ANTICOAGULAÇÃO INCIAL PARA TVP AGUDA DE MMII
        
        Iniciar o tratamento enquanto aguarda a confirmação diagnóstica por pelo menos 5 dias com Heparinas de Baixo Peso Molecular (HPBM) subcutânea ou Heparina Não Fracionada (HNF) endovenosa ou subcutânea monitorizada.
      - HEPARINA DE BAIXO PESO MOLECULAR (HBPM)
        
        Poderá ser administrada uma ou duas vezes ao dia, sendo necessário avaliar o hemograma e contagem de plaquetas.
        
        Possui grande segurança, e apresentam baixa incidência de eventos hemorrágicos quando comparadas com heparina não fracionada.
      - HEPARINA NÃO FRACIONADA
        
        Utilizada no tratamento inicial, e após o bolus endovenoso, deve ser administrada em infusão contínua, seguida avaliação para ajuste de dose.
- - - - Tromboembolismo pulmonar
        
        5 a 15% dos indivíduos não tratados de TVP podem vir a óbito por tromboembolismo pulmonar
        
        É a complicação mais grave e temida da TVP, sendo uma emergência por ter potencial de gerar um infarto pulmonar
        
        Esse êmbolo chega das veias profundas da pelve ou perna (poplítea, femoral, ilíaca) até os pulmões através do sentido da circulação, passando pelo lado direito do coração e indo para os pulmões, obstruindo alguma artéria presente nos pulmões
    - - Insuficiência venosa crônica
        
        Inchaço crônico das pernas (que na maioria das vezes esta acompanhado de varizes)
        
        Presença de eczema
        
        Úlcera varicosa
- - - - Idade e Sexo;
        
        Tabagismo;
        
        Uso de Anticoncepcionais Orais;
- - - - Dor;
        
        Edema;
        
        Febre;
        
        Mal-estar;
        
        Sensibilidade dos músculos profundos;
        
        Aumento dos leucócitos;
        
        1 more item...
- - - - Flegmasia cerulea dolens:
        É uma incomum e grave complicação da trombose venosa profunda de membros inferiores, com antes taxas de morbimortalidade.
      - Flegmasia alba dolens:
        É a situação menos frequente e mais grave.
        Quando há isquemia secundária ao compromisso do fluxo arterial por cesse do retorno venoso
      - Raramente coágulos venosos podem ser infectados, podendo causar inúmeros doenças, entre elas doenças do sistema cardiovascular.
      - --> A TVP do membro inferior tem probabilidade maior de provocar EP, possivelmente em virtude da maior quantidade e facilidade na formação de coágulos.