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Protocolo de morte encefálica - Coggle Diagram
Protocolo de morte encefálica
Resolução CFM nº 2173
define os critérios do diagnóstico de morte encefálica
As diretrizes formam o protocolo de morte encefálica, com previsão de ser executado por dois médicos que não participem das equipes de remoção e de transplante.
os profissionais precisam de experiência no setor de protocolo de M.E., tendo atendido ao menos 10 casos de M.E.
precisam ser especializados em medicina intensiva, medicina intensiva pediátrica, neurologia, neurologia pediátrica, neurocirurgia ou medicina de emergência.
Etapa I: Critérios para abertura
presença de lesão encefálica de causa conhecida e irreversível
ausência de fatores tratáveis que confundiriam o diagnóstico
temperatura corporal superior a 35ºC
saturação arterial de acordo com critérios estabelecidos na tabela da Resolução CFM nº 2173
tratamento e observação no hospital, pelo período mínimo de seis horas
em caso de encefalopatia hipóxica-isquêmica, essa observação se estende por um período mínimo de 24 horas
Encefalopatia hipóxica-isquêmica é uma síndrome causada pela redução na oxigenação do sangue, combinada à elevação de dióxido de carbono (asfixia) e isquemia
Etapa II: Nível de Consciência
abertura ocular
capacidade verba
capacidade motora
Etapa III: Exame Clínico Neurológico e Reflexos
reflexos pupilares
córneo-palpebral
óculo-cefálico
consiste em girar a cabeça para ambos os lados, mantendo os olhos do paciente abertos, para observar se eles se movi-mentam dentro da órbita
vestíbulo-ocular
certificar a ausência de movimento dos olhos, irrigando cada ouvido com líquido gelado
tosse
Etapa IV: Teste de Apneia
verifica se há qualquer movimento respiratório do paciente, que é desconectado do aparelho de ventilação mecânica e recebe estímulo com oxigênio.
Nesse sentido, as atenções serão voltadas para os movimentos de expiração e inspiração voluntária, observando a elevação da caixa torácica, sem ajuda dos equipamentos de ventilação mecâ-nica.
Oxigenar o paciente com O2 a 100% por 10 minutos– garante a saturação completa da hemoglobina circulante e diminui o risco de hipóxia
Coletar uma gasometria arterial inicial – deve demonstrar hiperóxia e pCO2 entre 35 e 45 mmHg
Desconectar o ventilador e inserir um cateter de oxigênio com fluxo de 6-8 l/min na traqueia ao nível da carina
Observar atentamente a presença de movi-mentos respiratórios por 10 minutos
Coletar a gasometria arterial final – deve de-monstrar pCO2 igual ou acima de 55 mmHg
Reconectar o paciente à ventilação mecânica
Etapa V: Exame Complementar Confirmatório
Esse procedimento precisa confirmar ausência de atividade elétrica, metabólica ou de perfusão (fluxo) sanguínea do encéfalo.
Eletroencefalograma (EEG)
Arteriografia
Doppler transcraniano
Etapa VI: Segundo Exame Neurológico e Reflexos
Por último, um segundo especialista testa novamente os estímulos do paciente.
Esse procedimento é feito por um profissional capacitado para diagnosticar a morte encefálica e deve obe-decer aos intervalos especificados na Resolução CFM nº 2173.