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Estenose Hipertrófica do Piloro, Subgrupo 3 - Profª. Andréia Zanon -…
Estenose Hipertrófica do Piloro
Definição
(EHP) é caracterizada por uma hipertrofia progressiva da musculatura pilórica, causando estreitamento e alongamento persistentes do canal pilórico
É uma condição comum em infantes com 2 - 12 semanas de idade
Leva a condição que causa vômitos fortes em bebês.
Etiologia
É uma condição na qual há uma diminuição do piloro
Congênita
Não se sabem as causas, mas há um fator genético ligado
Vomito projetado
Cólica do bebê
Incapacidade de se desenvolver
Nódulo no abdômen
Perda de peso
Produção insuficiente de urina
Mais comum na população
Adquirida
Causada devida à cicatrização de ulcera péptica crônica ou por obstrução mecânica causada por neoplasias
Vomito
Distúrbios do equilíbrio hidroeletrolítico
Desidratação
Letargia
Epidemiologia
É comum em lactentes abaixo dos 4 meses de idade
Apresenta proporção de 3 a cada 1000 nascimentos
Raramente ocorre após os 5 meses de idade
A estenose do piloro predomina mais no sexo masculino
Predominam em primogênitos
Pais que apresentaram EHP tem 6,9% de chances de que seu primogênito desenvola EHP
Diagnóstico
Radiografia com bário
a) dilatação gástrica marcante b) inexistência de bulbo duodenal cheio de ar; c) escassez ou ausência de ar no intestino delgado e no intestino grosso (d) conteúdo gástrico espumoso e moteado; e) pneumatose gástrica (rara), ou mesmo um aspecto normal
Com bário maior sensibilidade para detectar lesões sutis- meio sólido como a pílula impregnado com bario
Endoscopia superior
vômitos não-biliosos em jato, sinais de hiperperistalse gástrica e "tumor" pilórico palpável ao exame físico.
Sinal do ombro
porção distal do antro gástrico preenchido por bário. Devido ao ângulo ascendente da contratura muscular pilórica, a porção superior do antro distal está mais comprimida que a inferior .
Sinal do mamilo pilórico
evaginação mamiliforme
Sinal do colar ou do cordão
Passagem de bário pelo canal pilórico, sem peristalse e constantemente estreitado, sentido cefálico
Sinal do bico
"bico cônico" central entre os "ombros" da musculatura hipertrofiada, cujo ápice direciona-se para o canal pilórico
Sinal do duplo/triplo trilho
piloro alongado retenção de bário,dobras de mucosa redundante, "trilhos", em vez lúmen
Sinal de Kirklin ou do cogumelo/guarda-chuva
endentação convexa na base do bulbo duodenal, aspecto de guarda-chuva ou cogumelo ao bulbo.
Sinal do diamante ou recesso de Twining
ápice inferiormente orientado. Abaulamento da mucosa entre dois feixes musculares separados e hipertrofiados, no lado da grande curvatura do canal pilórico.
Sinal da lagarta
Formado por ondas peristalticas ao longo do estômago, que recebem a denominação de "caterpillar sign" lagarta em movimento
Distensão gástrica. É ocasionalmente visualizada, devido à grande dificuldade de esvaziamento do conteúdo gástrico- elevação do ângulo de His REFLUXO GASTROESOFAGICO
A US é altamente sensível e, por permitir a visualização direta da musculatura pilórica, tem sido aclamada como método de escolha para diagnóstico e/ou exclusão de EHP
vantagens
a) ausência de invasividade; b) risco de aspiração ausente; c) facilidade de execução ao leito; d) visualização tridimensional da oliva pilórica e) fornece a localização precisa do piloro, ajudando no acesso cirúrgico.
desvantagens
avaliar todo o estômago; b) incapacidade de distinguir outras doenças ou demonstrar adequadamente o intestino distal ao duodeno; c) dificuldade para detalhar imagens sob a presença excessiva de gás (artefatos gasosos); d) necessidade de experiência na técnica e na leitura das imagens; e) dificuldade para obter imagens nítidas quando o paciente chora
aumento do espessamento ≥ 4 mm; normal, < 2 mm e alongamento do piloro (> 16 mm).
Quadro Clínico
Vômitos em jato não biliosos pós-prandial
Fome após o vômito
Alcalose metabóloca hipoclorêmica
-> Perda de ácido clorídrico em vômitos
Massa muscular/oliva na região epigástrico ou no quadrante superior direito
Desidratação e alterações ponderais aguda
Mucosas secas
Pele com turgor diminuído
Letargia
Fontanelas afundadas
-> Diagnóstico tardio
Fisiopatologia
Processo hipertrófico que progressivo que provoca o estreitamento e alongamento persistente do canal pilórico.
-> Manifestações clínicas obstrutivas
Início
(ESPASMO/OBSTRUÇÃO/HIPERTROFIA): Deficiência na síntese de óxido nítrico, juntamente com uma reatividade neural
-> Hipergastrinemia, ⬇️ do pH gástrico e a presença de alcalose hipoclorêmica
-> Edema na submucosa pilórica com associação as pregas longitudinais da mucosa do piloro contribui para a obstrução local.
-> Alterações na camada mucosa/submucosa podem ser associados ao desenvolvimento da EHP infantil.
Tratamento
Clínico
Reposição volêmica
Correção dos distúrbios eletrolíticos
Sondagem nasogástrica
Cirúrgico
Piloromiotomia
Laparoscópica ou aberta
Periumbilical ou QSD
Acesso ao piloro
Boa resposta clínica
Retorno precoce da alimentação
Dilatação por piloro por balão por via endoscópica
Complicações
Alcalose metabólica
mais frequente
Hipocloremia
Devido aos vômitos
Devido a perda de grandes quantidades de ácido clorídrico gástrico
Hipocalemia
Alteração ácido-base nos rins faz com que haja perda de potássio na tentativa de reter H+
Comum em bebês que vomitaram por mais de três semanas
Desidratação
Hiperbilirrubinemia
Síndrome ictérico
não-conjugada
Desnutrição
Dificuldade em ganho de peso
Subgrupo 3 - Profª. Andréia Zanon
Mariana Nunes
Daniel F.
Marília Andrade
Giovanna Amorim
Fernando Vieira
Maria Fernanda Gonzalez
Paola Faria
Walker Alves