Sem a drenagem cirúrgica, o pus descola o periósteo, ocasionando mais necrose tecidual, e invade partes moles, produzindo, às vezes, fístula para o exterior. O descolamento do periósteo determina uma reação de neoformação óssea, a qual, como achado radiográfico, corresponde à periostite. A pressão intraóssea aumentada, somada à isquemia determinada pelo descolamento do periósteo, resulta em fragmento ósseo de tamanho variado, que sofre necrose. Surge, então, o sequestro ósseo.
Em geral, a invasão do osso ocorre da região metafisária para o canal medular e a diáfise
A placa epifisária funciona com
barreira, impedindo a invasão na epífise
No entanto, em articulações, como a coxofemoral, a glenoumeral e a tibiotarsal, a
localização intra-articular da fise pode resultar em espaço livre para a coleção purulenta invadir essas cavidades
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