Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
Tto fisioterapêutico da dor crônica - Dor - Coggle Diagram
Tto fisioterapêutico da dor crônica - Dor
Modelo biomédico
Busca por cura definitiva.
Profissional não define diagn único e preciso.
Entendimento linear e rígido.
Fisioterapia era distração para pcts que não precisavam de cura definitiva.
Raciocínio pato-anatômico
Dor → lesão tecidual → alt estruturais → correção.
Mudar estrutura implicaria em cessar dor; achados ausentes em pessoas sem dor; dor corresponde ao estado tecidual.
Modelo biopsicossocial
Fatores psicológicos
Humor, catastrofização, stress, coping, ansiedade, depressão, medo.
Crenças do pct
Crenças vindas de médicos, parentes, amigos.
Causa evitação funcional.
Fatores sociais
Cultura, ambiente, situação econômica, apoio social.
Fatores biológicos
Severidade da dç, nocicepção, inflamação, função cerebral.
Insere a saúde/dç num contexto biopsicossocial.
Mitos relac à dor
Dor exige repouso absoluto.
A origem da dor é mecânica/sobrecarga.
Exames de imagem identificam origem da dor.
Má postura causa dor lombar.
Precisa de cirurgia pra tratar hérnia de disco.
Boa postura evita dor na coluna.
Definição de dor
O relato de uma pessoa com experiência com dor deve ser respeitado.
A dor tem um papel adaptativo, mas tem efeitos adversos na função, além da alt do bem-estar social e psicológico.
A dor vai além da ativ dos neurônios sensoriais. É aprendida através de experiências de vida.
A incapacidade de se comunicar não nega a possibilidade de experimentar dor.
Dor e nocicepção são fenômenos diferentes. Dor é a percepção da nocicepção.
Experiência pessoal influenciada em vários graus por fatores biológicos, psicológicos e sociais.
Profissional de saúde
Encorajar compromisso precoce do pct com estratégias ativas do manuseio da dor.
As intervenções são parte de uma abordagem global de manuseio da dor que deve incorporar autocuidados.
NUNCA SUBESTIMAR A DOR E DAR PLACEBO.
Educação em dor
Cinemática como causa da dor
Pode causar cinesiofobia, que traz mau prognóstico. Tentar alinhar o pct como se fosse uma máquina é errado.
Há relação entre dano estrutural e dor
Não há relação. Pode haver dano sem dor e dor sem alt ou sem alt significativa.
Dizer que é coisa da cabeça
Não menosprezar a dor do pct.
Estado tecidual relac à intensidade de dor
Pode haver lesão sem dor.
Resumir o pct à dor
Ressignificar a lesão; não resumir o pct a uma lesão.
Termos
Evitação
Evita fazer mov.
Reassurance
Encorajar e empoderar pra maior adesão ao tto.
Cinesiofobia
Medo de fazer um mov por causa da dor.
Crenças limitantes
Gerar dor por um mov pra ter adaptação.
Hipervigilância
Vigiando os movs o tempo todo.
Coping skills
Recursos pra lidar com a dor diariamente.
Catastrofização da dor
Dor desproporcional (fibromialgia).
Autoeficácia
Convicção de ser capaz de realizar uma tarefa específica.
Modelo de Fear-Avoidance
Lesão
Dor
Sem medo
Confronta
Recuperação
Catastrofização da dor + infos negativas e aterrorizantes
Cinesiofobia
Hipervigilância
Sedentarismo, desuso, depressão
Incapacidade funcional
Tipos de dor
Nociplástica
Distúrbio no processamento central da dor.
Fibromialgia, exq, dor lombar não específica.
Neuropática
Lesão ou dç do sist somatossensorial.
Neuropatia diabética, sd do túnel do carpo
Nociceptiva
Ativação de nociceptores.
Osteoartrite, artrite reumatoide.
Situações de dor
Dor com sensib periférica
Dor com sensibilização central, mas sem sensibilização periférica.
Sem dor
Dor com sensibilização periférica e central
Tto fisiterapêutico
Neuropática:
Exercícios.
Efeitos do exercício na dor
Exercício inibe ativação de céls da glia (inibe cronificação da dor).
Causa modulação de subst pró-inflamatórias e neurotróficas (modula sist aferente superativo e libera subst analgésica sistêmica).
Ganho de força pra melhora da dor (efeito analgésico acontece antes do ganho muscular).
Reduzir a dor a curto, médio e longo prazos e
melhorar a função no meio e longo prazo.
Exercícios de quadril e joelho é recomendada para reduzir dor e melhorar a função a curto, médio e longo prazo.
Recomendações de tto
OA de joelho
Exercícios no solo (melhora de dor e função).
Hidroterapia (benefícios peq a curto prazo).
Treinamento de força (fortalecimento de quadríceps relac à melhora clínica).
Glucosamina, condroitina e ác hialurônico não são recomendados.
TENS (sem diferença entre grupos TENS e placebo).
Dor lombar
Bandeiras
Yellow flags
Perpetua dor:
Crenças inapropriadas, medo do mov, insatisfação no trabalho, ansiedade, estresse, depressão.
Green flags
Bom prognóstico:
BEG, curta duração dos sintomas, sem comprometimento de raiz nervosa, ausência de outras bandeiras.
Red flags
Patologia grave:
<20a ou >55a, dor cte e progressiva que não melhora com repouso, dor torácica, história recente de trauma, história de tumor maligno, uso prolongado de ctcs, abuso de drogas, perda de peso inexplicada, sintomas neurológicos.
Diagn clínico.
Evitar repouso, manter ativ normais, tranquilizar pct, reabilitação multidisciplinar (TCC, meditação).
Exercícios adaptados ao paciente, acompanhamento psicossocial e devido aconselhamento sobre a dor.