ESTENOSE HIPERTRÓFICA DO PILORO

DEFINIÇÃO

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

QUADRO CLÍNICO

PROGNÓSTICO

ETIOLOGIA

COMPLICAÇÕES

EPIDEMIOLOGIA

FATORES DE RISCO

TRATAMENTO

DIAGNÓSTICO

FISIOPATOLOGIA

  • Surge entre a terceira e sexta semana de vida
  • Vômitos alimentares, não biliosos pós-prandial imediato, em jato
  • Sangue no vômito (gastrite)
  • Fome insaciável
  • Perda de peso
  • Desidratação
  • Constipação
  • Pode ter icterícia
  • Alcalose metabólica hipoclorêmica
  • Presença de oliva
  • Alterações ponderais agudas
  • Sinais de desidratação: mucosas secas, fontanelas afundadas, pele com turgor diminuído e letargia.

GRUPO 4

FERNANDA VENDRAMINI ROSAL

A Estenose Hipertrófica do Piloro (EHP)
caracteriza-se por obstrução progressiva do canal pilórico, ocasionada por hipertrofia da musculatura circular local. Normalmente a EHP apresenta-se de forma isolada. Entretanto, observamos em alguns casos outras desordens associadas, como a má rotação do intestino e intestino curto, atresia esofagiana e duodenal, refluxo gastroesofágico e anomalias anorretais

suspeito quando uma criança apresenta características clinicamente
sugestivas;

O diagnóstico pode ser confirmado pela
palpação de uma "oliva" ou pela presença de achados típicos em estudos de imagem;

a ultrassonografia é
realizada para confirmar o diagnóstico de EHP antes da cirurgia, mesmo que uma "oliva" seja
palpada;

A incidência varia entre as regiões

A etiologia exata da EHP é desconhecida, mas há probabilidade de um componente genético, porque irmãos e descendentes de pessoas afetadas apresentam risco aumentado, especialmente gêmeos monozigóticos.

CLEUMA REGINA PONTES

Os gêmeos monozigóticos possuem uma alta taxa de concordância, com um risco 200 vezes maior caso um gêmeo seja afetado. A incidência de estenose hipertrófica congênita também aumentam em gêmeos dizigóticos e parentes de indivíduos afetados, neste caso, o risco aumenta apenas 20 vezes refletindo um padrão multifatorial complexo de herança

Mães que fumam durante a gestação também aumentam o risco. Os mecanismos propostos incluem falta de óxido nítrico sintetase neuronal, inervação anormal da camada muscular e hipergastrinemia. Lactentes expostos a certos antibióticos macrolídeos (p. ex., eritromicina) nas primeiras semanas de vida apresentam alto risco significativo.

Alguns estudos observaram maior risco nos lactentes alimentados com fórmula em comparação aos lactentes recebendo aleitamento materno, mas não está claro se esse risco está associado a uma mudança no método de alimentação ou ao tipo de alimentação.

consistente com uma base genética, a síndrome de Turner e a Trissomia do 18 também confere um risco maior de estenose pilórica hipertrófica congênita

Alcalose metabólica

SUBNUTRIÇÃO

DESIDRATAÇÃO

ICTERÍCIA

Ótima evolução, com realimentação progressiva a partir de 6 - 24h pós-operatórias, e alta em 48 a 72h. A cirurgia não deixa consequências negativas para a vida.

MAILLANY AMORIM GOMES

  • RGE
  • Intolerância à proteína da Vaca
  • Obstruções Intestinais
  • Doenças Hepáticas
  • Sepse principalmente nas primeiras
    semanas de vida
  • Obstruções gástricas distais, pilóricas ou duodenais geradas por afecções congênitas
    ou adquiridas

Cirurgia

O tratamento definitivo é a pilorotomia longitudinal, que deixa a mucosa intacta e separa as fibras musculares incisadas. No prazo de 1 dia de pós-operatório, a criança geralmente tolera bem a alimentação

O tratamento inicial da estenose hipertrófica do piloro deve ser direcionado para a correção do distúrbio hidreletrolítico.

A técnica apresenta como vantagem a manutenção da integridade da mucosa, além de evitar a contaminação intestinal

Mateus Correa

Apesar dos vários fatores aventados, o exato mecanismo fisiopatológico permanece sem elucidação.

Piloro

O esfíncter pilórico é formado por uma camada muscular circular espessada da muscular própria e consiste de anéis de músculo liso mantidos em um contínuo estado de contração.

Acredita-se que haja uma associação de fatores hereditários e ambientais.

Várias teorias têm sido propostas, envolvendo a inervação do piloro, o controle hormonal, as proteínas da matriz extracelular, as inervações peptidérgica e nitrérgica e, recentemente, as alterações nos fatores de crescimento da musculatura lisa

Acredita-se, hoje, que alterações primárias da inervação do sistema nervoso entérico, associadas à ausência de ONS e células intersticiais de Cajal, sejam teorias mais promissoras para explicar a fisiopatologia da EHPI.

ONS

Óxido nítrico sintase

Cajal Cels

É um tipo de célula encontrada no trato gastrointestinal. Serve como um marcapasso que desencadeia a contração dos intestinos

ONS

o óxido nítrico (ON) é uma substância instável cuja formação é catalisada pela ONS a partir da L-arginina.

Gênero feminino apresentam uma sintomatologia e necessidade de hospitalização mais tardia do que crianças do sexo masculino

Sendo um dos principais responsáveis pelo relaxamento da musculatura lisa do trato gastrintestinal.

Alterações no locus da ONS pode levar a menor concentração de NO

Afetando a dilatação do EPI

Outras causas

hipergastrinemia, diminuição do pH gástrico e presença de alcalose hipoclorêmica.

Anatomicamente, as crianças nascem com uma formação pilórico normal, a EHPI parece ser secundária ao início da amamentação em crianças pré-dispostas.

Mais comum em recém-nascidos entre 2 a 8 semanas de vida

Há predomínio pelo gênero masculino

Expectativa: ocorra entre 2 a 4 crianças para cada 1.000 nascidos vivos

corresponde a principal condição que requer procedimento cirúrgico na infância

causa comum de vômitos não biliosos no lactente

KARLAY QUEIROZ

30% dos casos que ocorrem até um ano de vida

Proporção: 4 meninos para cada 1 menina

Em gêmeos é cerca de 20 vezes a da população em geral

Ter feito o uso determinados antibióticos durante as primeiras semanas de vida

Fumar durante a gestação

Ter pais ou irmãos que tiveram EHP

Alimentação de fórmula láctea com mamadeira

Ser do sexo masculino

casos raros: crianças mais velhas

primeiro filho do casal

Ex.: Eritromicina

inchaço devido a úlceras pépticas

distúrbio incomum (alergia alimentar)

Ex.: Gastroenterite eosinofílica

MARIA ISABELA BARBOSA

Isadora melo