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ESTENOSE HIPERTRÓFICA DO PILORO - Coggle Diagram
ESTENOSE HIPERTRÓFICA DO PILORO
INTRODUÇÃO
A estenose pilórica adquirida ocorre em adultos como consequência de gastrite antral ou de úlceras pépticas próximas ao piloro.
Carcinomas do estômago distal e do pâncreas também podem estreitar o canal pilórico devido à fibrose ou infiltração maligna.
É caracterizada por uma hipertrofia progressiva da musculatura pilórica, causando estreitamento e alongamento persistentes do canal pilórico
QUADRO CLÍNICO
Exame físico
Hiperperistalse
Aumento do peristaltismo do estômago e/ou dos intestinos
Observamos ondas de peristaltismo (da esquerda para a direita)
Ocasionadas pelo esforço em vencer a obstrução pilórica.
São notadas logo após a alimen- tação e desaparecem com os vômitos.
Palpação
Uma massa abdominal firme e ovoide
Oliva pilórica
O exame deve ser realizado em ambiente tranquilo, com a criança no colo da mãe, mamando pequena quantidade de solução glicosada para mantê-la calma.
Este achado confirma o diagnóstico de EHP em quase 100% dos casos.
Criança
Alcalose metabólica
Aumento dos níveis séricos de bicarbonato e diminuição dos valores de K+ e Cl-.
Pode apresentar respirações irregulares e superficiais.
As manifestações ocorrem após a primeira semana de vida, na segunda ou terceira.
Vômito
Característica
Vômito em jato
Vômito persistente
Não bilioso
Sintoma predominante
No inicio, o recém-nascido ainda tenta alimentar apesar dos vômitos
Com o passar do tempo, observa-se desidratação, desinteresse pela alimentação (desnutrição) e queda no ganho poderál.
Logo após a alimentação em um lactente
"Vômito faminto"
Podem ser acompanhados de sangue devido a gastrite que se instala
Ictercia
Devido bilirrubina indireta
2 a 3%
Diminuição no número de evacuações e na diurese
Os músculos do piloro impedem a entrada de alimento no intestino delgado.
ETIOLOGIA
A etiologia do IHPS não é clara, mas provavelmente é multifatorial, envolvendo predisposição genética e fatores ambientais.
FISIOPATOLOGIA
A teoria mais aceita é a hipertrofia da musculatura circular do canal pilórico secundária ao espasmo do esfíncter, este último ocasionado por imaturidade de células ganglionares.
Fatores iniciantes do espasmo, obstrução e hipertrofia na EHP
Expressão alterada de marcadores neurais
Uma maior reatividade neural evidenciada por coloração para marcação de peptídios vasoativos
Deficiências na síntese do óxido nítrico
Alteração da enervação muscular
Esse processo hipertrófico progressivo e de causas indefinidas
Provoca o alongamento e estreitamento persistente do canal pilórico
Sendo essa patologia a principal causa de obstrução gastrointestinal superior no período neonatal.
DIAGNÓSTICO
A história e os sinais no exame físico confirmam o diagnóstico na maioria dos pacientes.
Exames complementares do abdome
Radiografia simples
Radiografia contrastada
Avalia a região antropilórica e o esvaziamento gástrico
Não é utilizado com frequência devido ao risco de aspiração.
Ultrassonografia
Observamos distensão (bolha) gástrica , estreitamento e alongamento do canal pilórico, aumento espessura da musculatura pilórica
TRATAMENTO
Líquidos intravenosos
Para tratar a desidratação e o desequilíbrio hidroeletrolítico e da desidratação,
Cirurgia
Cirurgião corta o músculo espesso para aliviar o bloqueio, o que permite que a fórmula infantil ou leite materno entre no intestino delgado mais rapidamente.
Denominada piloromiotomia
FATORES DE RISCOS
Utilização de determinados antibióticos (por exemplo, eritromicina) durante as primeiras semanas de vida
Alimentação de fórmula láctea com mamadeira
Ter pais ou irmãos que tiveram estenose pilórica
Fumar durante a gestação
Ser do sexo masculino (sobretudo se o menino for o primeiro filho do casal)