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PERÍODOS CLÍNICOS DO PARTO - Coggle Diagram

- - - - São cruciais a realização de massagem e o estímulo ao banho morno, para a promoção do relaxamento e o consequente alívio da dor. Essas práticas colaboram com a evolução do trabalho de parto, cujo parâmetro é o partograma
- - - - Cabe ao enfermeiro obstetra orientar e incentivar as diversas posições de parto. O parto em posições verticais ou semiverticalizadas precisa ser dispo- nibilizado. Deve-se evitar a posição de litotomia ou ginecológica clássica e outras posições horizontais. Algumas posições podem ser eleitas para a condução do pe- ríodo expulsivo: semissentada, em ângulo de 110 a 120°; sentada, em ângulo de 90° entre o plano da coluna e o da bacia e com apoio para os pés; de cócoras, com uso de arco para apoio durante os puxos ou banquinho de quatro apoios
        
        Promover contato entre a pele do RN e a da mãe e aleita- mento precoce (nos primeiros 15 minutos de vida), logo após o parto, se a condição do RN permitir
- - - - Mecanismo de Duncan: apresenta menor incidência se comparado com o de Baudelocque-Schultze, porque apenas 25% das placentas se descolam por esse modo. Nesse caso, a placenta encontra-se inserida na parede lateral do útero. O descolamento começa pela borda inferior. O sangramento se apre- senta antes da placenta, e esta, por sua vez, exterioriza-se pela borda mater- na
        
        Em casos de pacientes com fatores de risco para hemorragia no período pós-parto, como pré-eclâmpsia, nuliparidade, gestação múltipla, hemorragia em pós-parto anterior, parto cesáreo anterior, episiotomia mediolateral, entre outros, pode-se utilizar a prática de “conduta ativa” em vez de conduta expectante no terceiro período clínico do parto.
        
        A conduta ativa infere o uso profilático de ocitocina intramuscular após o desprendimento da espádua anterior, combinada com clampeamento e corte precoce do cordão umbilical e uso de tração controlada de cordão. Essas ações combinadas já se demonstraram efetivas na redução de hemorragia pós-parto em até 60%, sem aumentar o risco de retenção de restos placentários ou remoção manual da placenta.