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Acalasia chagásica / Megaesôfago - Coggle Diagram
Acalasia chagásica / Megaesôfago
Epidemiologia/Etiologia:
Idiopática
• Responsável por 8-14% dos casos de disfagia em países que não existe DC
• Fisiopatologia semelhante a acalasia da DC
Incomum
• Possíveis causas: exposição a gás de guerra, genética, imunológica
De natureza chagásica
No Brasil
• Endêmicos: BA, MG, SP, GO
• 2-40% dos infectados apresentam megaesôfago
Trypanosoma cruzi pode resultar na perda de células ganglionares intramurais, levando a aperistalse e relaxamento incompleto do esfíncter esofágico inferior
• O comprometimento esofágico varia de região, estando relacionado ao tipo de cepa
ocorre predominantemente na América Central e do Sul
• Mais comum 25-60 anos
• Predomina no sexo masculino
Fatores de Risco:
• Habitar em cabanas onde insetos transmissores vivam nas paredes
• Morar em áreas endêmicas
Doença tropical
América do Sul, América Central ou no México
• Viver sob condições extremas de pobreza
• Transfusão sanguínea ou transplante de órgão de portador do parasita, mas que não tenha manifestado a Doença de Chagas.
• Cuidado ao ingerir alimentos como caldo de cana e açaí
Alguns casos o parasita pode ter sido moído juntamente com as plantas que dão origem a esses alimentos
Cuidado com transmissão vertical
Principalmente no 3º mês de gestação
Fisiopatologia:
Megaesôfago e Acalasia
Na doença de chagas ocorre destruição dos neurônios na fase aguda
Liberação de antígenos
Aparecimento de uma Resposta autoimune
Agravar ou perpetuar a destruição celular
Ausência ou diminuição acentuada dos plexos nervosos do esôfago leva a perda da transmissão adequada do estímulo da deglutição
Consequentemente ocorre a incoordenada ou ausente do corpo esofágico
Ao mesmo tempo o EEI (esfíncter esôfagico inferior) não se abre em resposta a deglutição (mas é permeável a pressão de coluna líquida suficientemente elevada)
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Manifestação clínica:
INGESTÃO DE MUITO LIQUIDO AO SE ALIMENTAR
REGURGITAÇÃO E BRONCOASPIRAÇÃO
PNEUMONIAS
TOSSE SECA, CRONICA NÃO ASSOCIADA A FEBRE
DISFAGIA DE CONDUÇÃO BAIXA
SURGE INSIDIOSAMENTE
ROUQUIDÃO
DOR RETROESTERNAL
PODENDO APRESENTAR PIROSE
AZIA SEMELHANTE A DRGE
INDUZIR VÔMITO PARA ALIVIAR PLENITUDE
PERDA DE PESO LEVE
Diagnóstico:
Radiografia torácica
Não é um exame sensível ou específico
Esofagografia, esofagograma contrastado, radiografia contrastada de esôfago-estômago-duodeno(REED)
Classificação de Rezende e Mascarenhas
Grau 1
Até 4 cm
Grau 2
Entre 4 e 7cm
Grau 3
Entre 7 e 10cm
Grau 4
Acima de 10cm
Esofagomanometria ou manometria esofágica
Avaliação do tônus do EEI
Avaliação do seu relaxamento durante a deglutição
Classificação de Chicago I, II e III
Classificação de Pinotti
Incipiente
Não-avançado
Avançado
Endoscopia disgestiva alta
Afastar a possibilidade de neoplasia em esôfago inferior ou cárdia
Tratamento:
A base do tratamento convencional para patologia de chagas e tentar eliminar o protozoário parasita e aliviar os sintomas produzidos na infestação
Na fase aguda da doença
O antiparasitário de escolha é o Benzonidazol
Mas tem também o nifurtimox (NIF), eflornitina, posaconazol, Ravuconazol
Na fase crônica da doença
Pode até ser mantido o NIF com o BNZ mas a eficácia é questionável
A acalasia reserva como objetivos principais dos tratamentos empregados o de aliviar os sintomas, ao mesmo tempo que tenta promover esvaziamento esofágico e evitar o megaesôfago.
Uso de medicamentos
Diminuição da pressão no esfíncter esofágico inferior
Dinitrato de isossorbida antes das refeições, ou nifedipino 6/6horas
Inibição da excitação do tônus do esfíncter esofágico inferior via intra mural e circunferêncial
Toxina botulínica
Procedimentos cirurgicos
Objetivo de romper as fibras musculares do esfíncter esofágico inferior onde é insuflado um balão dilatador.
Dilatação Pneumática da cárdia
Dilatação hidrostática da cárdia
Esofagomiotomias
Mais conservadora
Esofagomiotomia de Heller-Pinotti: Consiste na dissecção de camadas musculares do esôfago distal e da cárdia e de procedimento anti refluxo em três pontos
Esofagoplastias
Mais invasiva
Thal-Hatafuku
Procedimento de Serra Doria
Definição:
Acalasia é a ausência de relaxamento do Esfíncter Esofagiano Inferior (EEI) durante a deglutição
Acalasia vem do grego a- “não” khálasis “relaxamento”, significando então “ausência de relaxamento”
O Megaesôfago é causado pela obstrução à passagem do bolo alimentar, fazendo com que o esôfago retenha material não ingerido, podendo sobrevir graus variados de dilatação em seu corpo
Normalmente caracterizada como:
Aperistalse dos dois terços distais do esôfago
Relaxamento incompleto do EEI
Elevação da pressão basal do EEI
Apesar da evolução natural da doença normalmente resultar em alterações da peristalse do corpo esofágico, essas alterações não são necessárias para que se defina um quadro de acalasia