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"Frei Luís De Sousa" Ato III - Coggle Diagram
"Frei Luís De Sousa" Ato III
Cena I
Função na estrutura interna
da obra: preparação para o desenlace (morte de Maria); consequências e decisões na sequência da descoberta de que D. João de Portugal está vivo: a decisão de tomada de votos encarada como "resolução digna".
Expressividade da linguagem
Expressão de sentimentos fortes através das metáforas e de hipérboles (ll. 14 a 23, pág. 135); as frases reticentes, as repetições marcam o descontrolo emocional da personagem.
Características românticas
: o culto dos sentimentos fortes; sofrimento excessivo; dimensão religiosa e o espírito cristão; tema da morte; o conflito entre a vontade individual e a sociedade.
Caracterização de Manuel de Sousa:
Dominado pelos sentimentos: angústia, revolta, sentimento de injustiça, preocupação e desespero crescente com a situação de Maria; dignidade em assumir a culpa; a entrega à fé a à vida religiosa (vai tornar-se Frei Luís de Sousa)
Simbolismo do espaço e do tempo
Espaço dominado pelos elementos religiosos; afunilamento (parte baixa) e espaço vazio sugestivo de aniquilamento das personagens.
O tempo "Alta noite" sugestivo de fim/morte e de um nova vida (vida religiosa).
Cena XI
Confirmação dos indícios trágicos (sonho)
O desejo de morte como solução para os problemas
Caracterização de Maria: revolta contra vários destinatários.
Cena IV
Expressão do conflito interior: a lealdade a D. João é superada pelo amor a Maria
Transformação interior da personagem
Referência aos pressentimentos, que caracterizaram esta personagem desde o início da ação da peça
Monólogo é a forma adequada à expressão dos sentimentos e dá protagonismo a Telmo
Cena VI
Telmo mostra o equívoco: D. Madalena não chama por D. João mas por Manuel de Sousa.
Confirmação do desfecho dado ao Romeiro: manter-se no anonimato.
A antítese "Céu e Inferno" na última réplica do Romeiro traduz o contraste entre o passado e a ligação com D. Madalena e a situação atual; a ilusão de felicidade e o sofrimento avassalador.
Caracterização de D. João: dignidade supera a revolta e o ímpeto de vingança