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DOENÇA HEPÁTICA CRÔNICA, Miranise Rosendo de Lima, Paula Mirele do…
DOENÇA HEPÁTICA CRÔNICA
Complicações são
Encefalopatia Hepática:
Causada pela passagem de substâncias tóxicas(Ex: Amônia) para o cérebro. Decorrente de disfunção hepatocelular e hipertensão portal. Paciente irá apresentar alterações motoras e de consciência.
Síndrome Hepatorrenal: Aumento do sequestro de sangue pelo espaço esplancnico, gerando uma hipovolemia relativa. Vasoconstrição renal e vasodilatação extrarrenal, com diminuição da TFG e retenção de Na e H20.
Tipo 1 - Mais rápida, se instala em até 2 semanas.
Creatinina elevada em até 2x.
Clearence reduz em até 50%
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PBE:
Infecção do líquido ascítico sem perfuração de víscera e sem contaminação direta, ocorre por translocação bacteriana.
Ascite:
Acúmulo de líquido seroso na cavidade peritoneal. A vasodilatação esplâncnica vai promover aumento de retenção de Na e H20, causando edema e ascite. É um sinal de mau prognóstico.
Se o GASA > OU = 1,1 g/dL, indica hipertensão portal.
Alterações hematológicas:
Ocorre em decorrência da vasodilatação esplâncnica, que aumenta o sequestro sanguíneo pelo baço, causando plaquetopenia, anemia e leucopenia
Coagulopatia:
Há uma redução dos fatores de coagulação, uma vez que a função hepática está comprometida pela doença hepática crônica
Icterícia: Os níveis de bilirrubina estão reduzidos em decorrência do comprometimento da função hepática, consequentemente, há um aumento da bilirrubina, que se acumula nos tecidos causando icterícia
Hipertensão Portal: Decorrente da fibrose hepática e enrijecimento do parênquima, o que aumenta a pressão portal
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Investigação Diagnóstica
Laboratoriais
- Relação ALT/AST < 1
- Aumento de FA
- Aumento de GGT
- Aumento de BD
- Alargamento de TP
- Redução de Albumina
- Gasometria
- Hemograma com pancitopenia
- Ionograma
Imagem
USG:
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- Investigar presença de carcinoma hepatocelular
TC
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- Investigar presença de carcinoma hepatocelular
- Fígado diminuído e com bordas irregulares
Elastografia
- Identifica o grau de fibrose hepática
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Fisiopatologia
As Células de Kupfer após lesadas por toxinas (Ex: álcool, drogas, etc) passam a secretar citocinas inflamatórias, que atuam nas células estreladas, que deixam de produzir vitamina K e passam a sintetizar colágeno
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Há capilarização dos sinusoides, que perdem suas fenestrações
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As células estreladas tornam-se miofibroblastos, diminuindo o diâmetro dos sinusoides
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Miranise Rosendo de Lima, Paula Mirele do Nascimento Santos e Rebekah Ingrid Silva Modesto