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ACALÁSIA E MEGAESÔFAGO CHAGÁSICO, Carcinoma escamoso, Adenocarcinoma,…

- - - - neoplasia, amiloidose, sarcoidose, pseudo-obstrução intestinal crônica idiopática, neurofibromatose e esofagite eosinofílica
  - - - ocorre uma desnervação que reduz as células nervosas do plexo mioentérico
        
        Teoria autoimune
        
        Liberação de antígenos que se depositam nas células neurais, estimulando a produção de anticorpos contra essas células
        
        Teoria neurotóxica
        
        substâncias neurolíticas liberadas pelo T. cruzi destroem o neurônio.
    - - não se conhece ainda a causa dessa inflamação
        
        propõem a associação da inflamação à presença de anticorpos secundários à resposta a uma infecção viral
    - - disfunção do relaxamento do EEI e lesa neurônios importantes para a peristalse
    - - afeta o EEI e causa aperistalse
- - - - Endêmico em chagas
        
        Quase 8 milhões de infectados/17 mil mortes anuais
        
        2 a 40% apresentam megaesôfago
    - - É relevante sobre o estado nutricional e psíquico dos pacientes
        
        É mais frequente ocorrer em pacientes entre 20 e 40 anos / sexo masculino
- - - - 2) Melhorar ou aliviar o esvaziamento esofágico;
      - 3) prevenir o desenvolvimento de megaesôfago e suas complicações.
      - 1) Aliviar os sintomas;
    - - Antagonista dos canais de cálcio (difedipeno): (10 mg nifedipina VO 6/6h)
        
        Também causa relaxamento das células musculares lisas e podem ser usados em pacientes com sintomas leves a moderados.
      - Toxina Botulínica: Pode ser usada quando resultados imediatos são desejáveis (eficácia de 90% em um mês), porém, a duração de seus efeitos é de apenas 3-6 meses.
        
        Inibidor da acetilcolina que tem ação excitatória no tônus do EIE, tem sido usada em injeções endoscópicas com reduções dos sintomas do paciente, da pressão do EIE e do diâmetro esofágico.
        
        OBS: A toxina atua pela inibição de neurônios excitatórios parassimpáticos (colinérgicos).
      - Nitratos: (via sublingual) antes das refeições
        
        Aumentam a concentração de óxido nítrico e faz relaxamento das células musculares lisa, usados em pacientes com sintomas leves a moderados.
      - Os pacientes com sintomatologia proeminente ou refratários à terapia clínica devem ser abordados por métodos intervencionistas.
        
        As duas principais condutas são:
        
        Dilatação pneumática da cárdia (DPC) - por balão: Tem resultados satisfatórios (alívio dos sintomas) em 60-85% dos casos.
        
        É um tratamento conservador definitivo e tem como objetivo romper as fibras do EIE, reduzindo sua pressão e a obstrução funcional do esôfago.
        
        Dois problemas existem com este método:
        
        (1) perfuração esofágica, em 2-6% dos casos;
        
        (2) recidiva dos sintomas, em 50% dos casos.
        
        Cirurgia de miotomia do EEI: Indicada nos casos refratários ou recidivantes.
        
        Realizada através da secção das camadas longitudinal e circular da musculatura lisa do esôfago distal.
        
        Vários autores advogam a inclusão de todas as fibras do EEI na miotomia, o que implica sua extensão até 1 a 2 cm abaixo da cárdia.
        
        RISCO Aumenta o risco de refluxo gastroesofágico no pós-operatório (até 20%), o que encorajou muitos cirurgiões a associar uma fundoplicatura à miotomia.
        
        O sucesso terapêutico é conseguido em 70-90% dos casos, com uma chance bem menor de recidiva em com a dilatação pneumática endoscópica.
        
        O acesso tradicional para a miotomia de Heller é a toracotomia esquerda, porém, atualmente um acesso minimamente invasivo (laparoscopia) é considerado o método de escolha, já que apresenta resultados semelhantes com menos morbidade.
        
        Nos casos de megaesôfago avançado (Especialmente o grau IV) recomenda-se a esofagectomia como procedimento de escolha, devido às graves e irreversíveis alterações estruturais do órgão
        
        A esofagectomia evita o surgimento de câncer de esôfago
- - - - Aperistalse
        
        +
        
        incoordenação motora
        
        estase intraesofágica
        
        hiperexcitabilidade da fibra muscular
        
        hipertonia
        
        hipertrofia muscular
        
        implica sobrecarga, ruptura e progressiva substituição por colágeno
        
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