"estamos no início do século XXI e em plena institucionalização dos modelos flexíveis de produção no mundo do trabalho e que, aparentemente, parece que o capitalismo está saindo de mais uma de suas crises cíclicas e continuando inevitavelmente a gerar suas contradições históricas; agora de maneira mais perversa ainda, pois não falamos mais de exclusão, mas de eliminação dos pobres, como sinalizou forrester em 1997. Isto suscita algumas questões: como incluir novos trabalhadores e, em particular, aqueles com deficiência em um modelo de produção que elimina mesmo aqueles trabalhadores com qualificação média e alta? Esse mercado de trabalho capitalista, de fato, tem condições de incluir quem dele está excluído?"