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FILOSOFIAS EDUCACIONAIS PARA SURDOS - Coggle Diagram
FILOSOFIAS EDUCACIONAIS PARA SURDOS
COMUNICAÇÃO TOTAL
Defende a utilização de inúmeros recursos linguísticos, tais como, a língua de sinais; linguagem oral; códigos manuais, entre outros. Todos eles são facilitadores de comunicação com as pessoas surdas, privilegiando a comunicação e a interação entre as línguas (orais e sinalizadas).
Valoriza a comunicação e a interação e não apenas a língua. Seu objetivo maior não se restringe ao aprendizado de uma língua.
Uma diferença marcante entre a Comunicação Total e as outras abordagens educacionais constitui-se no fato de que a Comunicação Total defende a utilização de qualquer recurso linguístico, seja a língua de sinais, a linguagem oral ou códigos manuais, para propiciar a comunicação com as pessoas com surdez.
Os defensores da filosofia da Comunicação Total recomendam então o uso simultâneo de diferentes códigos como: a Língua de Sinais, a datilologia, o português sinalizado, etc. Todos esses códigos manuais são usados obedecendo à estrutura gramatical da língua oral, não se respeitando a estrutura própria da Língua de Sinais.
Considera o surdo com características diferentes do Oralismo. Dessa forma, o surdo não é visto apenas como portador de uma doença de ordem médica, que poderia ser eliminada, considerada a surdez como uma marca que compromete suas relações sociais e seu desenvolvimento afetivo e cognitivo
ORALISMO
Pretende integrar o surdo na comunidade de ouvintes, trabalhando para desenvolver a língua oral (Português, no caso do Brasil).
A linguagem se refere especificamente à língua oral, devendo ser a única forma de comunicação de surdos.
Nesta filosofia surdez é deficiência e precisa ser minimizada, utilizando para isto a estimulação auditiva, para o aprendizado da Língua Portuguesa.
“O Oralismo pretende fazer uma reabilitação do surdo, no entendimento de que o normal é não surdez”. (GOLDFELD, 1997, p.31).
É avessa à gestualização e sinais.
Os adeptos do oralismo acreditam que a linguagem oral é o único meio do surdo se desenvolver.
BILINGUISMO
Tem como pressuposto básico a necessidade do surdo ser bilíngue, ou seja, este deve adquirir a Língua de Sinais, que é considerada a língua natural dos surdos, como língua materna e como segunda língua, a língua oral utilizada em seu país.
É uma filosofia que vem ganhando força na última década principalmente no âmbito nacional.
Existem duas vertentes dentro da filosofia Bilíngue. Uma defende que a criança com surdez deve adquirir a língua de sinais e a modalidade oral da língua, o mais precocemente possível, separadamente. Posteriormente, a criança deverá ser alfabetizada na língua oficial de seu país. Outra vertente acredita que se deve oferecer num primeiro momento apenas a língua de sinais e, num segundo momento, só a modalidade escrita da língua. A língua oral neste caso fica descartada.
Se configurou pela abordagem educacional norteada por duas línguas, sendo a Língua de Sinais considerada a primeira língua dos surdos e a Língua Portuguesa, de
preferência na modalidade escrita, a segunda.
A preocupação é respeitar a autonomia das línguas de sinais organizando-se um plano educacional que respeite a experiência psicossocial e linguística da criança com surdez.