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INSUFICIÊNCIA VENOSA, APG 13 Tutora: Marina, FLUXO VENOSO, Causa, image,…
INSUFICIÊNCIA VENOSA
Definição
A insuficiência venosa crônica é uma doença muito comum, mais frequente em mulheres e idosos, que se caracteriza pela incapacidade em manter um equilíbrio entre o fluxo sanguíneo que chega aos membros inferiores e o seu retorno, sendo geralmente causada pelo mau funcionamento das válvulas que existem nas veias, podendo ainda estar associada à obstrução do fluxo venoso.
Etiologia
Primária
Nesses casos, a insuficiência venosa ocorre devido a uma incompetência das válvulas, determinada por um aumento fisiológico da pressão nas veias. Não se sabe exatamente a causa dessa hipertensão venosa, dado que, o distúrbio surge independentemente de outras doenças.
Secundária
Está associada a doenças que aumentam a pressão venosa, como é o caso da Trombose Venosa Profunda (TVP), traumas ou alguma outra condição anatômica que esteja comprometendo a função das veias.
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Fatores de Risco
- idade avançada
- sedentarismo
- tabagismo
- obesidade
- gestação
- Hipertensão arterial
- anticoncepcional oral
- predisposição genética
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Fisiopatologia
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Bomba Venosa
Contração Muscular da perna direcionando o sangue para as regiões proximais a partir do aumento da pressão hidrostática das veias.
Qualquer função inadequada ocorre o aumento de pressão venosa, congestão dos tecidos afetados e predisposição à formação de coágulos devido a estagnação do fluxo e à ativação do sistema de coagulação.
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Aneurismas e Dissecção Dilatação anormal do vaso sanguíneo, congênita ou adquirida
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Tríade de Virchow
- Hipercoagubilidade
- Lesão Endotelial: extravasamento de plasma + células pro inflamatórias que produzem enzimas proteolíticas causando lesão local e predispondo a formação de ulceras
- Estase Venosa: Lentidão do fluxo
Normal: Leito venoso é divido em grupos: Superficiais Profundas Perfurantes (conexão) Devido a alta complacência e impedindo o fluxo retrógado.
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Diagnóstico
Clinico
A obtenção de uma história clínica adequada , pode ser suficiente para dar o diagnóstico do distúrbio venoso.
Investigar possíveis fatores de risco, tempo do surgimento dos sintomas e seus fatores de melhora e piora, associada aos achados do exame físico.
De Imagem
Exames laboratoriais ou de imagem não são mandatórios, mas em alguns casos podem auxiliar no diagnóstico e reconhecer possíveis complicações da doença.
A ultrassonografia (USG) com Doppler pode ser útil para identificar uma obstrução e/ou incompetência valvar como a causa da hipertensão venosa.
Em veias normais, ao aplicar uma pressão utilizando o transdutor, podemos observar um colabamento do vaso. Nos casos de veias trombosadas, elas não comprimem. Ao utilizar o doppler colorido, podemos identificar a presença e direção do fluxo sanguíneo e detectar refluxo.
A venografia, exame radiográfico da veia após injeção de contraste, e a ressonância magnética, por serem exames mais caros e menos disponíveis, são mais indicados para pacientes com sinais clínicos de insuficiência venosa, mas com achados normais ou duvidosos na ultrassonografia com Doppler.
Tratamento
Clinico
Consiste na utilização de meias de compressão ou elásticas, que promovem a reabsorção do edema e previnem a sua formação, diminuem o calibre venoso e aumentam a velocidade do fluxo, reduzindo o refluxo sanguíneo quando a pessoa está de pé.
Cirugico
As veias afetadas no sistema venoso superficial são removidas através de pequenas incisões na pele. Este procedimento também é conhecido como "Procedimento de Babcock" ou "Remoção de Babcock".
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