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CEFALEIA PRIMARIA - Coggle Diagram
CEFALEIA PRIMARIA
NEURALGIA DO TRIGÊMIO
Fisiopatologia: É causado devido a compressão por uma artéria intracraniana (p. ex., artéria cerebelar inferior anterior, artéria basilar ectásica) e menos frequentemente, compressão da raiz do 5º par craniano (trigêmeo) no local onde este adentra o tronco encefálico
Manifestações clínicas
Há dor ao longo da distribuição de uma ou mais divisões sensoriais do nervo trigêmeo, com mais frequência da maxilar
Dor paroxística, e dura até 2 min, podendo as crises recidivar rapidamente
A dor é lancinante, excruciante e, às vezes, incapacitante
Muitas vezes, a dor é deflagrada pelo contato com um ponto-gatilho na face ou por movimento
Em geral, o paciente não tolera dormir com apoio nesse lado da face
Diagnóstico é feito por avaliação clínica. Os sintomas da neuralgia trigeminal quase sempre são patognomônicos. Assim, algumas outras doenças que causam dor facial podem ser diferenciadas clinicamente
Tratamento: trata-se a neuralgia trigeminal com carbamazepina 200 mg VO 3 ou 4 vezes ao dia, que costuma ser eficaz por longos períodos; deve-se iniciá-la em 100 mg VO duas vezes ao dia, aumentando a dose para 100 a 200 mg/dia até o controle da dor (dose máxima diária 1.200 mg)
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EXEMPLOS
Migrânea/enxaqueca
Fisiopatologia: é uma síndrome dolorosa neurovascular com alteração do processamento neuronal central e comprometimento do sistema trigeminovascular (deflagrando a liberação de neuropeptídios que produzem inflamação dolorosa nos vasos cranianos e na dura-máter.
Manifestação clinicas
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Aura (sintomas visuais, na fala, no equilíbrio, nos sentidos..)
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Pode ocorrer fotofobia, sonofobia e osmofobia
Dor geralmente unilateral, com distribuição frontotemporal sendo pulsátil ou latejante
Diagnóstico é feito por avaliação clínica baseada nos sintomas característicos e exame neurológico normal, sem nenhum sinal de alerta
Tratamento consistem em eliminação de desencadeantes, intervenções comportamentais, uso de paracetamol ou AINEs para cefaleias leves e triptano ou di-hidrogotamina, além de antiemético antagonista de dopamina para cefaleias graves.
Tensional
Fisiopatologia: por um tempo acreditava-se que era resultante de contrações prolongadas da musculatura pericraniana que seriam respostas físicas a estímulos emocionais, psicológicos ou ambientais. Tal contração levaria a uma isquemia tecidual e ao estímulo doloroso. Atualmente a fisiopatologia envolve mecanismos mais complexos, tanto periféricos quanto centrais em que há uma atuação prolongada de algumas unidades motoras capazes de acionar nociceptores periféricos resultando em dor
Manifestações clinicas
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Não são agravadas por atividade física, luz, sons e cheiros
Diagnóstico: Avaliação clínica - baseia-se nos sintomas característicos e em um exame físico normal, além do exame neurológico.
Tratamento: Analgésicos, terapia comportamental e intervenção psicológica (alguns casos)
Em salvas
Fisiopatologia: é desconhecida, mas a periodicidade sugere disfunção hipotalâmica. A ingestão de álcool deflagra a cefaleia em salvas durante o período de crises, mas não durante a remissão
Tratamento abortivo é feito com triptanos, di-hidroergotamina ou oxigênio. A prevenção é feita com verapamil, lítio, topiramato, divalproex ou uma combinação.
Manifestações clinicas
crises na mesma hora do dia,
muitas vezes despertando o paciente
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excruciante, atingindo o pico em minutos
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