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TRANSPORTE FERROVIÁRIO 17/03 - Coggle Diagram
TRANSPORTE FERROVIÁRIO
17/03
CARACTERÍSTICAS DAS FERROVIAS
CONTATO METAL-METAL
A interação veículo-via se dá pelo contato direto das rodas metálicas do trem com os trilhos, que também são metálicos. Isto provoca um desgaste considerável dessas partes devido a grande carga que solicita as rodas
PRINCIPAIS NBR'S
NBR 12993: Termos gerais
NBR 7641: Vias ferroviárias
NBR 16888: Curso transporte de cargas em ferrovias
EIXOS GUIADOS
O sistema ferroviário não possui mobilidade quanto à direção do veículo. Seu trajeto é guiado pelos trilhos
BITOLAS
Principal característica é a distância entre os trilhos. Padronizou-se no mundo bitolas de 1.0m,1.435m e 1.6m. A tolerância no tamanho da bitola varia em função do país, da organização ferroviária e da velocidade da via
TRILHOS
Elemento da via permanente que guiam o veículo no trajeto e dão sustentação ao mesmo. Funcionam como viga contínua e transferem as solicitações das rodas para os dormentes. Os trilhos são designados pelo peso que apresentam por metro linear
TALAS DE JUNÇÃO
Elementos que atuam na emenda mecânica dos trilhos. A junta é feita por duas talas de junção justapostas. montadas nas alma do trilho e apertados com quatro ou seis parafusos de alta resistência com um toque pré-estabelecido. Os furos são ovais para permitir a dilatação das extremidades
PLACA DE APOIO
Sua função é de distribuir a tensão do trilho no dormente
DORMENTES
PRINCIPAIS FUNÇÕES
Distribuir carga no lastro
Manter bitola
Dar suporte adequado e seguro para o trilho
Garantir a estabilidade vertical, horizontal e longitudinal da via
Amortecer parcialmente as vibrações
TIPOS DE DORMENTES
DE MADEIRA
A resistência das madeiras crescem a densidade. Utiliza-se madeira dura e madeira mole, tendo as primeiras maior durabilidade e resistência.
A durabilidade é função da qualidade da madeira, clima, drenagem, tráfego, entre outros.
DE CONCRETO
Esse tipo de dormente começou a ser utilizado após a Segunda Guerra Mundial. Era de concreto armado, monobloco, não protendido. Começou a aparecer fussuras próximas à seção central, causadas pela tração que aparece nesta região
Pos-tencionados:
protenção após a cura do concreto
Pre- tencionados:
formas contínuas, formas indivíduais
Os dormentes monoblocos protendidos possuem diversas vantagens sobre o tipo misto, como por exemplo:
Resistente à flexão no centro
As fissuras sob efeito de carga acidental se fecham
Maior peso: mais estabilidade
Absorve e transmite bem esforços horizontais e verticais, mesmo em caso de desnivelamento trasnversal
Maior área de apoio sobre o lastro
LASTRO
PRINCIPAIS FUNÇÕES
Distribuir esforços do dormente
Drenagem
Resistir a esforço transversal
Permitir reconstituição do nivelamento
SUB-LASTRO
É uma camada situada entre o lastro e o sub-leito, com função de filtro, impedindo a subida da lama. Para vias menos importantes, utiliza-se bica-corrida
SUB-LEITO
Este deve receber compactação, com o objetivo de aumentar sua resistência. Cuidados devem ser tomados quanto à drenagem, como o uso de trincheiras e drenos para rebaixar o nível d´água quando necessário em cortes no terreno
APARELHO DE MUDANÇA DE VIA
Tem a função de desviar os veículos com segurança e velocidade comercialmente compatível. Dá flexibilidade ao traçado, mas por ser um elemento móvel da via, é peça-chave na segurança da operação. Possui alto custo de aquisição e manuntenção