O grupo de especialistas, contratado pela assessoria jurídica da Vale, apresentou uma série de problemas que provocaram o rompimento:
Que o projeto de construção da barragem era muito íngreme e, pelo método a montante, que é menos seguro. Que um recuo, construído depois do terceiro alteamento, empurrou as partes superiores do talude para cima dos rejeitos finos mais fracos. Que rejeitos menos resistentes estavam sendo lançados perto da crista da barragem. Que havia falta de drenagem interna significativa, o que resultou em um nível de água alto, principalmente no pé da barragem. Que, entre os rejeitos, tinha alto teor de ferro, que era mais pesado e apresentava comportamento potencialmente frágil em algumas situações. E, por fim, que um excesso de chuva na região, antes do rompimento, fez reduzir a resistência dos rejeitos dentro da barragem.