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PECULIARIDADES DO EXAME FÍSICO DO IDOSO - Coggle Diagram
PECULIARIDADES DO EXAME FÍSICO DO IDOSO
FACE
Discinesias Orofaciais e Bucolinguais
Movimentos involuntários
Língua
Musculatura oral
Pode ocorrem em idosos
Edentuloso
Que usam drogas
Antipsicóticas
Antiparkinsonianas
Com déficit cognitivo
Musculatura facial
Artérias Temporais
Tortuosas
Sem pulso
Aumentadas
Arterite temporal
Assimetria Facial
Normal devido
Edentuloso = Ausência de dentes
O que dificulta o diagnóstico de
Paresia facial secundária
Doença do neurônio motor superior
OLHOS
Entrópio
Inversão palpebral
Rotação da pálpebra para dentro dos olhos
Cílios em contato (atritando) com a córnea
Sensação de corpo estranho
Ptose Palpebral
Uni ou bilateralmente
Causada por
Ptose senil
Ptose é um termo médico que se refere a queda da pálpebra superior em direção á pupila
Paralisia no terceiro par de nervo craniano
Ectrópio
Eversão palpebral
Pálpebra se afasta do globo ocular
Expondo a conjuntiva tarsal (córnea)
Metaplasia da conjuntiva tarsal
Lacrijamento
Lesão na córnea (ceratite)
Arco Senil
Anel esbranquiçado no perímetro da córnea
Sem significado patológico
Prolapso da Íris
Encontrado ocasionalmente no idoso
Complicação cirurgia de catarata
Fundo de Olho
O papiledema é raramente observado
Lesões expansivas intracerebrais
Detecção prejudicada devido á
Catarata
Dilatação inadequada das pupilas
Sua ausência não exclui diagnóstico
Lesão intracraniana
Movimento Ocular
≅ 1/3 dos idosos apresentam anormalidade
Desvio conjugado do olhar pra cima
Sem doença neurológica presente
Pupila
Menor no idoso
Diferença de tamanho entre ambas
Porém a reação pupilar está preservada
CAVIDADE ORAL
Lesões benignas
Úlceras bucais traumaticas
Decorrentes de
Dentadura
Alterações inflamatórias
Dentes fraturados
Restauração
Aftas
Com + 50 anos diminuem
Veias varicosas
Parte ventral da língua
Sem efeito patogênico
Estomatite angular
Cáries dentárias
Estomatite induzida
Doença periodontal
Idosos que mantiveram os dentes naturais
OUVIDOS
Sinal de Lichtstein
Prega oblíqua
Aplicada bilateralmente
Nos lobos das orelhas
Marcador externo de aterosclerose
Teste de acuidade auditiva
Teste do sussurro
Realizado
Na cabeceira do leito
Pronunciar palavras á 60 cm de cada ouvido
Teste de Rinner
Teste de Weber
Sua confiabilidade depende da
Cognição
Sendo limitado nessa faixa etária
Cooperação
PESCOÇO
Limitação da Movimentação
Frequente
Osteoartrose cervical
Bócio
Difuso
Incomum
Ocorre devido
Tireoidite
Doença de Graves
Efeito de medicamentos
Linfoma
Multinodular
Prevalente
Doença benigna
Não é fator de risco para malignização
EXAME DO TÓRAX
INSPEÇÃO
Tiragem
Manifestação de obstrução
Vias aéreas
Insuficiência respiratória
Pacientes com DPOC
DPOC - Doença Pulmonar Obstrutiva Congestiva
Obstruções altas
Em idoso acamado
Decorrente de
Alimento sólido em
Corpo estranho
Prótese dentária em
Ginecomastia
Causa do envelhecimento normal
No entanto:
Tumores
Devem ser avaliados
Hepatopatia
Uso de medicamentos
Cifose Acentuada
Frequentemente observada em idosos
Sexo feminino
Doenças degenerativas da coluna
Osteoporose com fratura
Sexo masculino
Osteoporose
Corticoterapia
Mieloma múltiplo
Mieloma é o nome dado ao tumor maligno que se desenvolve nos plasmócitos (um dos tipos das células de defesa do organismo)
Alcoolismo
Metástases ósseas
Hipogonadismo
Quando as gônodas
Testículos ou ovários
1 more item...
Frequência e Padrão Respiratório
A F.R. tem efeito semiológico
Incursões > 24 I.P.M.
F.R.= Frequência Respiratória / I.P.M= Incursões Por Minuto
Taquipneia precede a infecção em até
3-4 dias
Expansão Torácica
Frequentemente limitada
Nem sempre oferece muitas informações
AUSCULTA
Mais difícil em idosos
Na maioria das vezes
Não conseguem inspirar profundamente
Crepitações pulmonares
Desprovidas de significado clínico
Desaparecem depois da tosse
Ruídos
Provenientes de pneumopatias prévias
Dificulta diagnóstico
Sintomatologia aguda
Casos de pneumonia
Sinais não aparecem no exame de imagem
Alterações radiológicas demoram
Até 72 horas para se tornar evidentes
APARELHO CARDIOVASCULAR
PULSO ARTERIAL
O pulso
parvus et tardus
Encontrado em caso de estenose aórtica
Mascarado por
Enrijecimento arterial
Fibrilação Arterial (F.A.)
Em contrapartida os sinais periféricos
Que caracterizam insuficiência aórtica
Fácil detecção
ICTUS CORDIS
ou Choque de Ponta
Palpado em 35% dos idosos hospitalizados
Difícil palpação
Pessoas com idade ≥ 80 anos
Sensibilidade
Mesmo quando palpáveis
Baixas com índice de cardiomegalia
Comparado á exames como
Ecocardiografia
Radiografia de tórax
Dificultam a palpação
Bulhas
Frêmitos
Especificidade
Distúrbios musculoesqueléticos
Enfisema pulmonar
Afetam sua localização
Cifoescoliose
Não é confiável na avaliação cardíaca senil
PRESSÃO ARTERIAL (P.A.)
A variabilidade aumenta com a idade
Mensurar em ambos M.M.S.S.
Considera-se a mais alta
M.M.S.S. - Membros Superiores (Direito e Esquerdo)
A mais baixa resulta de aterosclerose
Mascara a P.A. real
Hiato auscultatório
O som da ausculta desaparece
Conforme se infla o manguito
Sinal de Korotkoff
Entre a fase 1 e 2
Subestima a P.A.S. e/ou P.A.D.
P.A.S. - Pressão Arterial Sistólica / P.A.D. - Pressão Arterial Diastólica
Erro evitável através do insuflo do esfigmo.
Até desaparecimento tátil do pulso radial
Pseudo-hipertensão
Decorrente do enrijecimento arterial periférico
Diagnóstico em idosos com
Níveis pressóricos elevados
Ausência de lesões em órgãos-alvo
Artérias dos braços calcificadas
Identificadas através de
Exames radiológicos
Palpação
Sinal de Osler
Detecção de artérias palpáveis
Através do insuflo do esfigmo
Acima da P.A.S.
Ajuda identificar
Hipotensão ortostática (H.O.)
Pode subestimar a P.A.S.
Caso feita mensuração apenas sentado
Precisa-se aferir também em posição
Ortostática
Em pé, com os M.M.I.I. alinhados e palmas pra fora (M.M.I.I. - Membros Inferiores Direito e Esquerdo).
Pode ser classificada conforme F.C.
H.O. Simpaticotônica
Resposta cardíaca compensatória apropriada
F.C. + 20 bpm.
F.C. - Frequência Cardíaca/ bpm. - batimentos por minuto
Associado á
Descondicionamento físico
Hipovolemia
Uso de medicamentos
H.O. por Disfunção Autonômica
Não ocorre + de F.C.
Com queda postural da P.A.
Queda postural da P.A. - Refere-se a casos em que a pressão do paciente diminui com a mudança brusca postural (sentada pra em pé, por exemplo)
Se ocorrer não é + que 10 bpm.
H.O. por Distúrbio Vagal
Queda da F.C.
Com queda postural da P.A.
Paciente em posição ortostática
AUSCULTA CARDÍACA
Bulhas Cardíacas
Primeira Bulha
Som mitral alto e tricúspide suave
Som do desdobramento
Na borda esternal inferior esquerda
Normal
Segunda Bulha
Intensidade varia com o local da ausculta
Até os 40 anos é mais intensa
No 2º espaço intercostal esquerdo
Em idade mais avançada a intensidade é >
No 2º espaço intercostal direito
Mudanças na posição
Artéria pulmonar
Artéria aorta
Decorrentes do envelhecimento
Fonese
Fatores cardíacos e extracardíacos
Desdobramento paradoxal
Sobrecarga do ventrículo esquerdo (V.E.)
Estenose aórtica grave
Miocardiopatia
Dilatada
Hipertrófica
Isquemia miocárdica aguda
Bloqueio do ramo esquerdo
Marca-passo artificial
Ritmos ectópicos do ventrículo direito (V.D.)
Terceira Bulha
Difícil detecção
Enfisema pulmonar
Escoliose
Sempre patogênica
Indicador I.V.E
I.V.E. - Insuficiência Ventricular Esquerda
Quarta Bulha
Detectada em até 94% dos idosos
Com presença ou não de cardiopatia
Valor limitado de diagnóstico
Por ser considerada característica fisiológica
Sopros Cardíacos
Frequentes nos idosos
Prevalência de sopros sistólicos é de 60%
Decorrem de doença valvar calcificada
Valva aórtica
Mais comumente afetadas
A valva aórtica em vez de produzir
Jato sanguíneo na aorta ascendente
O faz em forma de spray
Valva mitral
Seu prolapso (PVM)
Pode originar regurgitação mitral
Comumente holossistólica
Sopro caracteriza-se como
Mesossistólico
Telessistólico
Manobras são as mesmas dos jovens
Localização
Possui um significado reduzido
A maioria do Sopro Sistólico Apical
Resulta de lesões
Originados na valva aórtica
Dilatação do anel aórtico e aorta ascendente
Espessamento
Deformidade
Cúspides valvares
Calcificação
Pode ser confundido
Regurgitação mitral
Embora possa ressaltar nele
1 more item...
Sopro áspero na base direita
Menos intenso e indistinguível
Falta de fusão comissural
Falta de ruído de ejeção
Se as cúspides não estiverem fundidas
Podem vibrar durante a ejeção ventricular
Produzindo sopro sistólico musical
Através do ventrículo esquerdo
Sopro holossistólico apical
Tem componente áspero
Que pode se confundir com estenose aórtica
A estenose mitral pode se ocultar com
Devido á
Calcificação valvar
Sopro diastólico inaudível
Baixo débito cardíaco
Fibrilação arterial (F.A.)
Enfisema pulmonar
Deformidade da parede torácica
Sopro da regurgitação da tricúspide
Mecanismo semelhante a
Regurgitação mitral
Dilatação do átrio e ventrículo direito
Ou do anel valvar
Decorre de
cor pulmonale
Secundário a DPOC
DPOC - Doença Pulmonar Obstrutiva Construtiva
Miocardiopatias dilatadas
Raramente - embolia pulmonar
Comprometimento da função ventricular
Diminui a intensidade do sopro
Dificultando diagnóstico
Edema Sacral
Pode ser a única manifestação de ICC
Em idosos restritos ao leito
ABDOME
Palpação
Procurar por massas pulsáteis
Aneurisma da aorta
Fezes
Agudo - pode advir sem rigidez intensa
Parede abdominal
Mais comum que a distensão
Fraqueza da parede
Distensão de alças intestinais
Peritonite
Fígado pode ser palpável
Anormalidade de caixa torácica
EXAME UROLÓGICO
Pode ocorrer atrofia fisiológica
Dos testículos com o avançar dos anos
MEMBROS INFERIORES
Edema
Causado por
Imobilidade
Precariedade de drenagem venosa
Atribuído erroneamente á IC
Embora presente nos estágios iniciais
Causa cardíaca
Atrofia do quadríceps
Decorrente de
Imobilidade prolongada
Desnutrição
Osteoartrose
Coxofemorais
Joelhos
Alterações ungueais
Onicogrifose
Espessamento
unha do hálux
Indicativo de negligência
Social
Física
Deformidade acentuada
EXAME NEUROLÓGICO
Motricidade
Perda de força
Perda da velocidade
Simetricamente
Se assimétrica
Patológica
Paratonia (Gegenhalten)
Portadores de demência
Disfunção bilateral dos lobos frontais
Aumento da resistência
Irregular
Progressiva
A qualquer movimento realizado
Hipertonia
Proporcional a força empregada
Aumenta paciente relaxa
Sensibilidade
Testes limitados pela
Cooperação
Função cognitiva
Do paciente
Senso de posição e vibração
Pouco significado nos idosos
Principalmente nos MMII
Reflexos tendíneos
Aquileu
Ausente em indivíduo saudável
Patelar
Difícil detecção
Na ocorrência de osteoartrose
Abdominal
Se apresentam hipoativos
Mesmo em decorrência de
Alterações tróficas
Primitivos
Normais na infância
Reaparecem na velhice
Doença cerebral difusa irreversível
Processos demenciais
Sinal de Babinski
Sempre patogênico
Interrupção do trato corticoespinhal
Em qualquer parte do seu trajeto
Córtex motor colateral
Medula espinhal lombossacra
A extensão de hálux
Faz flexão de joelho e quadril
Quando o sinal está anormal
Sendo prejudicial em portadores
De hálux vago
Sinais de irritação meníngea
Rigidez cervical é de difícil diagnóstico
Devido osteoartrose
Sinal de Kernig
Semiflexão brusca da perna
Quando se ergue passivamente o MI
E flexionando em direção à bacia
Difícil interpretação
Sinal de Brudzinski
Semiflexão brusca da perna
Ao ser antifletida passivamente
A cabeça do paciente