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PERICARDITE, image, image, image, SINAIS - Coggle Diagram

- - - - Estágio I ( primeiras horas a dias)
        
        Elevações difusas do Segmento ST ( tipicamente concavidade para cima);
        Ondas T concordantes com desnivelamento do Seg ST;
        Depressão de ST em V1 ou aVR;
        Infra desnivelamento do segmento PR ( principalmente em V5 e V6 associado a elevação do segmento PR em aVR;
        ausência de desnivelamento de seg St recíprocos (imagem em espelho)
      - Estágio II ( dias a várias semanas)
        
        Normalização do segmento ST e PR; achatamento da onda T
      - Estágio III ( final da sgunda / terceira semana)
        
        Inversão difusas de Onda T, geralmente após o segmento ST ter normalizado
      - Estágio IV ( pode durar até 3 meses)
        
        Normalização do ECG ou persistência de Onda T negativa.
- - - - relacionada aos movimentos respiratórios
        
        com melhora ao inclinar
        o corpo para frente, em decorrência
        da diminuição da pressão do líquido pericárdico e pela menor expansão
        torácica.
  - - - Tríade de Beck:
        
        Bulhas abafadas: decorrentes
        do próprio derrame;
        
        Estase jugular: oriunda do aumento pressórico no
        interior das câmaras cardíacas (compressão do líquido intrapericárdico);
        
        Choque cardiogênico: desencadeado pela hipotensão, na qual se
        observa a chamada **pressão arterial
        pinçada**, que consiste na aproximação das pressões arteriais sistólica e diastólica;
        
        Sintomas: decorrentes da queda do
        débito cardíaco, como fadiga, sudorese, dispneia, taquipneia e taquicardia.
      - Knock Pericárdico
        
        Som presente em casos de pericardite constritiva, uma vez que é resultante da redução súbita do enchimento ventricular pela constrição pericárdica.
      - Sinal de Ewart
        
        Consiste na macicez à percussão,
        sons de respiração brônquica e aumento da ressonância do som quando auscultado.
      - Sinal de Kussmaul
        
        Comum em casos de pericardite constritiva
        
        Aumento do pulso venoso jugular, quando o paciente em questão realiza uma inspiração. Isso acontece quando há uma diminuição da complacência do ventrículo direito (VD), ou seja, ele perde a sua capacidade de contrair adequadamente.
        
        Logo, o aumento de pressão no átrio direito irá refletir em um aumento de pressão na veia jugular interna na tentativa de compensar e isso gera o ingurgitamento do pulso venoso a medida que o paciente inspira.
- - - - Presente em 95% dos casos, principalmente nos quadros de etiologia infecciosa. A pericardite causa três tipos distintos de dor
        
        Pleurítica: região retroesternal, podendo ser perfurante, em aperto ou queimação, irradiação para o trapézio, braço esquerdo, braço direito, garganta. Varia quanto à intensidade e duração, piora com a inspiração ou tosse. Ameniza-se com a posição sentada e inclinação do tronco para a frente.
        
        Dor estável, esmagadora e retroesternal que mimetiza infarto do miocárdio.
        
        Dor síncrona com o batimento cardíaco, é sentida sobre o precórdio e o ombro esquerdo.
    - - As alterações no ECG variam de acordo com a fase da pericardite, em 6% dos casos o ECG pode ser normal. Pericardite aguda: quatro estágios.
        
        Estágio I: segmentos ST mostram elevação côncava; segmentos PR podem ter infradesnível
        
        Estágio 2: segmentos ST retornam à linha de base; ondas T se achatam.
        
        Estágio 3: as ondas T estão invertidas por todo o ECG; a inversão das ondas T ocorre depois que o segmento ST retornou à linha de base e, portanto, difere do padrão de isquemia aguda ou IM.
        
        Estágio 4: alterações na onda T desaparecem.
    - - Utilizado com objetivo terapêutico e diagnóstico. Está indicada na presença de tamponamento pericárdico ou em alguns casos no derrame moderado ou > 20mm pelo ECO, como medida terapêutica salvadora. A análise histológica e imunohistoquímica do pericárdio e do líquido pericárdico, pode ser feita para avaliação de tuberculose (dosagem de adenosina deaminase), neoplasia, pesquisa viral e de outros fatores.
    - - Normal na maioria das vezes. Pode haver cardiomegalia em volumes > 200ml.
    - - Útil no diagnóstico, acompanhamento da resposta terapêutica e do prognóstico. Pode ser usado como guia na drenagem do derrame.