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AVALIAÇÃO PRIMÁRIA EM VÍTIMAS DE TRAUMA - Coggle Diagram
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA EM VÍTIMAS DE TRAUMA
Feita depois da preparação e da triagem.
Hospital prepara equipamentos para chegada do paciente
Pacientes são classificados conforme gravidade
5 etapas: A-B-C-D-E
A: Vias aéreas com proteção cervical - PASSO 01
Garantir perviedade
Jaw thrust- tração da mandíbula
Chin lift- Elevaão do mento
Permanecer reavaliando em curtos intervalos de tempo
Não mobilizar o pescoço.
Avaliar necessidade de via aérea definitiva
Fazer imobilização cervical
- independente da história do trauma
B: Ventilação e Respiração - PASSO 02
É preciso ter além da permeabilidade da via aérea, trocas gasosas efetivas
Importante verificar inicialmente o funcionamento adequado das estruturas
Pulmões
Parede torácica
Diafragma
exposição do pescoço e tórax
Avaliar
Distensão das veias jugulares
Posição da traqueia
Movimentação da parede torácica
Examinar
Ausculta para confirmar fluxo de ar
Inspeção visual e palpação para identificar lesões
A percussão do tórax depende do ambiente se há barulho
Possíveis lesões que prejudicam a ventilação
Pneumotórax hipertensivo
Tórax instável com contusão pulmonar
Hemotórax massivo
Pneumotórax abereto
C: Circulação com Controle da Hemorragia - PASSO 03
Volume Sanguíneo e Débito Cardíaco
Principal causa de mortes pós-traumáticas evitáveis
Descartar o
pneumotórax hipertensivo como causa de choque
A hipotensão em traumatizados deve ser considerada hipovolêmica
Fazer uma
avaliação rápida e precisa do estado
hemodinâmico do doente traumatizado
Nível de consciência
Quando o volume sanguíneo está diminuído, a perfusão cerebral pode estar criticamente prejudicada alterando o nível de consciência
Entretando, um doente consciente também pode ter perdido uma quantidade significativa de sangue
Cor da pele
O doente traumatizado com pele de coloração rósea, especialmente na face e nas extremidades, raramente está criticamente hipovolêmico
Coloração acinzentada da face e a pele esbranquiçada das extremidades são sinais evidentes de hipovolemia
Pulso
Um pulso central de fácil acesso (femoral ou carotídeo) deve ser examinado bilateralmente para se avaliar sua qualidade, frequência e regularidade
Pulsos periféricos cheios, lentos e regulares são, usualmente, sinais de normovolemia relativa em doente que não esteja em uso de bloqueadores beta-adrenérgicos
Pulso rápido e filiforme é habitualmente um sinal de hipovolemia, embora possa ter outras causas
Hemorragia
Externa
identificada e controlada durante a avaliação primária
Tratada por compressão manual direta sobre o ferimento
Torniquetes são efetivos na exsanguinação nas lesões de extremidades, mas podem causar lesão isquêmica e devem ser utilizados quando a compressão direta não for efetiva
Interna
Tórax, abdome, retroperitônio, bacia e ossos longos
Identificada por exame físico e de imagem
Tratar por descompressão do tórax, compressão da pelve, uso de imobilizadores e intervenção cirúrgica
D: Disfunção, estado neurológico - PASSO 04
Nível de consciência do doente
Tamanho e reatividade das pupilas
Sinais de lateralização
Nível da lesão da medula espinhal
Escala de coma de Glasgow
O rebaixamento do nível de consciência pode representar diminução da oxigenção e/ou da perfusão cerebral ou ser resultado de um trauma direto
A prevenção da lesão cerebral secundária, por meio da manutenção de oxigenação e perfusão adequadas, são os principais objetivos do atendimento inicial
A alteração do nível de consciência implica necessidade imediata de reavaliação da ventilação, oxigenação e perfusão
A lesão cerebral primária resulta do efeito estrutural do trauma sobre o cérebro
Hipoglicemia, álcool, narcóticos ou outras drogas também podem alterar o nível de consciêcia do doente
No entanto, se excluídos os problemas mencionados, toda alteração do nível de consciência deve ser considerada originária de um trauma ao sistema nervoso central até que se prove o contrário
Exame das pupilas
A, B, C e D podem ser verificados de forma rápida no início do atendimento. Pergunta-se o nome do paciente e o q aconteceu. Uma resposta satisfatória demonstra que não há comprometimento grave nos quesitos supracitados
E: Exposição e controle do ambiente PASSO 5
1
Despir o paciente
Cortar as roupas
Facilitar o exame
2
Prevenir hipotermia
Cobertor aquecido
Dispositivos aquecimento externo
Fluidos intravenosos aquecidos
Manter ambiente aquecido
O mais importante é manter o ambiente favorável para o paciente e não o conforto da equipe
Populações especiais requerem cuidados e atenções específicos
Gestantes
Alterações anatômicas e fisiológicas
Atletas
Podem não ter sinais iniciais de choque
Idosos
Baixa reserva fisiológica
Crianças
Avaliação igual, mas problemas são específicos
Obesos
Alterações anatômicas