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ALERGIA E INTOLERÂNCIA ALIMENTAR, GRUPO 4, dropped image link - Coggle…

- - - - São reações dependentes de IgE ligadas a mastócitos ou basófilos
        
        Quando IgE se liga ao antígeno, ela sensibiliza os mastócitos a degranularem, levando ao processo inflamatório.
        
        Quando os mastócitos são ativados, há liberação de citocinas como a IL-3 e IL-4 que atuam nos mastócitos, outras capazes de ativas os linfócitos B a produzirem e secretarem IgE.
        
        A produção de IgE depende da apresentação de antígeno por uma APC e da cooperação entre células B e TH2.
        
        Assim que IgE é produzida, cai na circulação e se liga a receptores específicos nos mastócitos e basófilos.
        
        IgE vai durar alguns dias, porém as células vão se manter sensibilizados para IgE por alguns meses
  - - - Imediata -> Th2
      - Tardia -> Th1
    - - Erupções cutâneas, congestão nasal, broncoconstrição,dor abdominal, diarreia
      - Choque
        
        Alterações vasculares, alterações de músculo liso
    - - IgE, células T auxiliares, IL-4
  - - - Leucotrienos, PAF, Prostaglandinas D2
  - - - 2-4 h
    - - 15-30 min
  - - - Não é reação imediata; É reação de fase tardia. Tem desenvolvimento lento.
        
        Se dá pelo acúmulo de neutrófilos, macrófagos e eosinófilos
        
        É uma atopia crônica
        
        Ataques repetidos > remodelamento > alergia crônica
- - - - Decorrente do efeito de anticorpos dirigidos contra antígenos presentes na superfície ou matriz celular
        
        INFLAMAÇÃO
        
        Antígenos ligados a anticorpos são depositados no tecido, ativando o sistema complemento. Os fragmentos gerados irão recrutar macrófagos e neutrófilos, que uma vez ativados, liberam mediadores pró-inflamatórios, enzimas lisossomais e espécies reativas de oxigênio. O resultado é um processo inflamatório que leva à lise celular. Doença reumática do coração é um exemplo.
        
        DESORGANIZAÇÃO FUNCIONAL
        
        Anticorpos ligam-se a receptores normais, causando alterações na função desses receptores ou interferindo no funcionamento celular. O resultado pode ser desastroso, ainda mais se o receptor estiver envolvido na sinalização endócrina e neuromuscular. Nesse caso, pode ou não haver inflamação. Exemplos de doenças são a anemia perniciosa e a miastenia gravis.
        
        OPSONIZAÇÃO E FAGOCITOSE
        
        O sistema complemento é ativado por esses autoanticorpos, que opsonizam células de um determinado tecido. As células-alvo são fagocitadas e destruídas pelos fagócitos que possuem receptores para a porção Fc da IgG e IgM. Um exemplo é a anemia hemolítica autoimune.
- - - - artrite, glomerulonefrite, vasculite, etc.
  - - - Grandes complexos são mais fáceis de serem eliminados
      - Quanto maior a afinidade da ligação mais chances de eles depositarem-se no tecido
        
        rins, articulações e capilares sanguíneos.
    - - Essas células ativadas tentam fagocitar os imunocomplexos
        
        enzimas lisossomais, etc.
      - O sistema complemento é ativado
        
        mediadores químicos que aumentam a permeabilidade vascular e atraem neutrófilos e monócitos
    - - se forma na circulação quando os antígenos ligam-se aos anticorpos
      - sua produção aumenta rapidamente, e o sistema reticuloendotelial não consegue eliminar todos na mesma proporção e velocidade.
- - - - estridor, tosse, dispneia, sibilos e disfonia
    - - sintomas respiratórios quando presentes em quadros de alergia alimentar indicam manifestação mais grave
        
        asma crônica tem sido um indicador de maior gravidade da reação alérgica alimentar, com risco de anafilaxia fata
    - - é uma manifestação incomum, ocorre na infância e caracteriza-se por anemia, atraso no crescimento, hemossiderose pulmonar e pneumonia recorrente, com infiltrados pulmonares persistentes, além de serem detectados anticorpos precipitantes ao leite de vaca
- - - - induzida por alimentos é uma forma de hipersensibilidade mediada por IgE, representa um quadro emergencial com risco de morte
      - pele: eritema, prurido, urticária, angioedema, pode ocorrer ainda exantema morbiliforme e ereção de pelos
      - sistema gastrintestinal: prurido e/ou edema dos lábios, língua e palato, sabor metálico na boca náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal
      - sistema respiratório: é o principal órgão do choque anafilático. Pode ocorrer: prurido e sensação de garganta "fechando", disfonia, tosse seca irritativa, edema de glote e de laringe, dispneia, sensação de aperto torácico, sibilos generalizados, crises de espirros, lacrimejamento e congestão nasal intensa
      - sistema cardiovascular: síncope, dor, torácica, arritmia, hipotensão e choque
      - sistema nervoso: cefaleia, diminuição do vigor, confusão metal, sonolência, convulsões incontinência, perda de consciência e coma
- - - - Entretanto, a alergia a certos alimentos, como nozes, peixe e frutos do mar geralmente não é superada, independentemente da idade em que se desnvolve
- - - - A alergia mediada pela IgE (p. ex., urticária, asma, anafilaxia) tem um início agudo, geralmente se desenvolve durante a infância e ocorre mais frequentemente em pessoas com forte história familiar de atopia.
        
        Imediata
        
        Contatos posteriores com esse mesmo patógeno/ alimento é a sua ligação com as moléculas de IgE determinam a liberação de mediadores vasoativos.
        
        A liberação desses mediadores inflamatórios como a histamanina provocam reações que podem ser locais ou sistêmicas, tais como:
        
        Vaso dilatação
        
        Contração da musculatura lisa
        
        Hipersecreção de muco
        
        Estímulo de eosinófilos através de citocinas
      - A alergia mediada por linfócitos T (p. ex., gastroenteropatias por proteínas dietéticas, doença celíaca) se manifesta gradualmente e é crônica; ela é mais comum em lactentes e crianças.
        
        Tardia
        
        A resposta celular induz a lesões nos locais onde o antígeno penetra
      - As alergias mediadas tanto por IgE quanto por linfócitos T (p. ex., dermatite atópica, gastroenteropatia eosinofílica) tendem a ser de início tardio ou crônicas.
        
        Inflamação crônica
        
        Gastroenteropatia eosinofilica
        
        É uma doença rara com apresentação heterogênea caracterizada pela presença de intenso infiltrado de eosinófilos em um ou em múltiplos segmentos do trato gastrintestinal
        
        Os eosinófilos funcionam como células apresentadoras de antígeno e também como mediadores celulares;
        
        liberam enzimas degranuladoras, que são tóxicas ao epitélio intestinal, com a degranulação de mastócitos e a liberação de citocinas, quimiocinas e mediadores neuronais.
        
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    - - A doença celíaca é uma doença hereditária causada pela sensibilidade a uma fração de gliadina do glúten, uma proteína encontrada no trigo; proteínas similares estão presentes na cevada e no centeio.
        
        Em um indivíduo geneticamente predisposto, células T sensíveis ao glúten são ativadas quando peptídeos epitopos derivados do glúten são apresentados.
        
        A resposta inflamatória provoca a característica atrofia dos vilos da mucosa do intestino delgado.
  - - - Intolerância à lactose
        
        Os dissacarídeos normalmente são quebrados em monossacarídeos pelas dissacaridases (p. ex., lactase) localizada na borda em escova dos enterócitos.
        
        Dissacarídeos não digeridos aumentam a osmolaridade, o que atrai água e eletrólitos para o intestino, produzindo diarreia aquosa.
        
        A fermentação bacteriana dos carboidratos no cólon produz gases (hidrogênio, dióxido de carbono e metano), resultando em flatulência excessiva, distensão, desconforto e dor abdominal.