CASO CLÍNCO L.M.S., sexo feminino, 47 anos, costureira, casada, natural e residente de São João Nepomuceno, comparece à consulta com queixa de dor no ombro direito. A dor teve início há aproximadamente 8 meses, com piora progressiva, presente no repouso principalmente ao acordar, atenua com movimentos leves e analgésico, piora com alguns movimentos intensos e repetitivos, sem manifestações associadas. A paciente é destra, caracterizou a dor como latejante e relatou que este quadro álgico limita várias atividades de vida diária. Nega alteração de peso e refere que apetite, sono, função urinária e intestinal estão normais. Sem relatos de doenças prévias, cirurgias, internações e alergias. É sedentária, nega tabagismo e consome bebida alcoólica (cerveja), duas vezes por semana, em pequena quantidade. Mora com o marido (50 anos, sadio) e com o filho (17 anos, sadio). A mãe faleceu aos 57 anos (câncer de mama) e o pai (70 anos) é hipertenso. Não faz uso de outro medicamento.