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Insuficiência mitral - Coggle Diagram
Insuficiência mitral
fisiopatologia:
sobrecarga de volume: principalmente no AE, mas também no VE
o volume regurgitado para o AE na sístole volta ao VE na diástole, somado ao retorno venoso
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IM aguda
fração regurgitante < 50-60%: sobrecarga volumétrica abrupta sobre o AE e VE -> aumento da pressão de enchimento ventricular e atrial -> grave síndrome congestiva pulmonar
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etiologia
IM crônica
degeneração mixomatosa (prolapso da valva mitral - PVM)
- causa mais comum de IM crônica em países desenvolvidos
- o tecido das cúspides e da cordoália tendínea se torna frouxo e com comprimento excessivo -> a cordoália fica incapaz de tensionar as cúspides mitrais na sístole
- o tecido das cúspides é maior que o necessário para o fechamento valvar -> prolapso do aparelho valvar para o interior do AE
- incidência aumentada de arritmias atriais e ventriculares, e sintomas como palpitação e dor torácica atípica
cardiopatia reumática crônica:
- inflamação crônica das cúspides mitrais
- restrição à abertura valvar (estenose mitral)
- principal causa no Brasil
doença isquêmica do miocárdio:
- isquemia do músculo papilar -> perda da função contrátil (necessária para o tensionamento da cordoália durante o fechamento sistólico da mitral)
calcificação senil do anel mitral:
- perda do mecanismo de contração -> dificulta a junção dos folhetos
dilatação ventricular esquerda:
- IM secundária
- dilatação do anel valvar e disfunção crônica do músculo papilar devido à cardiomiopatia
principais causas: degeneração mixomatosa, doença reumática, doença isquêmica do miocárdio, endocardite infecciosa, rotura espontânea da cordoália, calcificação anular senil
IM aguda (IMA)
principal causa: IAM, pela disfunção ou necrose dos mm papilares
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conduta: cirurgia de emergência, preferencialmente a valvoplastia e revascularização do miocárdio
endocardite infecciosa:
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A retração inflamatória das cúspides, bem como a sua perfuração ou destruição pelo processo infeccioso, pode levar à IM grave
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história clínica
na fase descompensada aparecem os sinais e sintomas da ICC: dispneia, ortopneia e dispneia paroxística noturna
hipertensão pulmonar pode se instalar nos casos mais graves
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exame físico:
inspeção e palpação
- pulso arterial geralmente é normal ou com amplitude aumentada
- ictus de VE difuso e deslocado para a esquerda da linha hemiclavicular e para baixo do 5º espaço intercostal
- pode haver impulso protodiastólico palpável no foco mitral e frêmito holossistólico na ponta
ausculta:
- 3ª bulha é comum na IM crônica, pela sobrecarga de volume crônica
- sopro holossistólico audível no foco mitral e irradiando para axila
- sopro telessistólico: quando a regurgitação só começa no final da sístole (sd PVM e disfunção do m. papilar)
- IMA grave: pode haver sopro protossistólico: desaparece no final da sístole
durante a sístole, a valva mitral tem a função de evitar o regurgitamento de sangue para o AE
definição: IM é o refluxo de sangue para o AE durante a sístole ventricular, decorrente da falha no fechamento da valva mitral