Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
ASMA - Coggle Diagram
ASMA
fisiopatologia
fatores de risco na infância e adolescência:
o gênero, predisposição genética, história familiar, atopia, rinite, eczema, urbanização, infecções virais na infância, medicamentos, dieta e tabagismo materno
asma de início no adulto
exposições na infância, obesidade, depressão, baixos níveis de função pulmonar, fatores ambientais e ocupacionais
inalação de aeroalergênios --> ativação do epitélio das vias respiratórias (por lesão ou estresse) --> produção de interleucina IL-25 a 33 e linfopoetina do estroma tímico (TSLP) --> recrutam e ativam células apresentadoras de antígenos (em especial células dendríticas --> capturam alergênios e apresentam aos linfócitos (CD4+) naive (Th0) --> diferenciação em células Th2
alérgica
: céls dendríticas apresentam os alergênios para os linfócitos T naive --> se diferenciam em céls Th2 -> produção de IL 4, 5 e 13 e transformação de linf B que passa a produzir IgE (importante fator na resposta imune tipo 2) -> mastócitos e basófilos liberam mediadores inflamatórios pré-formados (histamina, serotonina e heparina), citocinas e quimiocinas -> constrição do m. liso, aumento da permeabilidade vascular e recrutamento de céls inflamatórias
IL5:recrutamento, maturação e sobrevivência dos eosinófilos, eosinofilia tissular
IL13: produção de muco pelas células caliciformes e hiper-responsividade das vias
respiratórias; medeia alterações inflamatórias e de remodelamento na mucosa das vias respiratórias --> predisposição à exacerbação
IL9: hiperplasia dos mastócitos
não-alérgica
: Não envolve reação IgE mediada, mas sim uma irritação direta da mucosa brônquica por substâncias tóxicas. Agentes químicos, geralmente presentes nos processos industriais, são frequentes causadores desse tipo de asma
diagnóstico
anamnese
sintomas: episódicos. principais sintomas: dispneia, sibilos, tosse, expectoração e opressão ou desconforto torácico retroesternal
caracterizar frequência, a intensidade e o horário de aparecimento dos sintomas
fatores precipitantes ou agravantes: alergênios ambientais e/ou ocupacionais, infecções respiratórias, irritantes inespecíficos, tabagismo, exercícios físicos, medicamentos, situações de estresse
fatores de alívio, comorbidades, medicações em uso atual, alergias medicamentosas. história familiar (asma, alergia, rinite, pólipos nasais, eczema)
espirometria:
capacidade vital forçada (CVF - máxima quantidade de ar expirada após inspiração máxima) e volume expiratório no 1º segundo (VEF1)
limitação do fluxo: VEF1/CVF < 70%
Pico do fluxo expiratório:
indicativos de asma: aumento de pelo menos 15% no PFE após inalação de um broncodilatador ou um curso oral de corticosteróide; variação diurna no PFE maior que 20% (diferença entre a maior e a menor medida do período) considerando medidas feitas pela manhã e à tarde, ao longo de um período de duas a três semanas.
tratamento:
corticoide inalatório (CI) associado ou não a um β2-agonista de longa duração (LABA)
Crianças < 6 anos: As crises devem ser tratadas com salbutamol ou equivalente, com uso de espaçador com ou sem máscara. Pode-se associar ao brometo de ipratrópio se usar mais de 6 jatos de salbutamol nas 2 primeiras horas a cada 20 min por 1 h
A associação de um CI a um LABA no tratamento da asma está indicada para pacientes sintomáticos, com história
de pelo menos uma exacerbação no último ano
Os SABAs, salbutamol e fenoterol, são recomendados como fármacos de resgate para o alívio dos sintomas ou para
tratamento das exacerbações da asma
sulfato de magnésio: diminui broncoconstrição
caracterizada pela inflamação crônicas das vias respiratórias, que se manifesta como sibilos, dispneia, opressão torácica e tosse
varia com o tempo e em intensidade, sendo os sinais e sintomas acompanhados por limitação variável ao fluxo de ar.
inflamação crônica --> associada à hiper-responsividade das vias respiratórias (HRVR).
o remodelamento das vias respiratórias estabelece a persistência de anormalidades clínicas como sintomas, limitação ao fluxo de ar e hiper-responsividade, mesmo quando a inflamação está controlada.
é comum a presença de eosinófilos. a inflamação pode ser eosinofílica, neutrofílica, mista ou
paucigranulocítica