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Segundo Reinado (1840-1889) - Coggle Diagram
Segundo Reinado (1840-1889)
Parlamentarismo às avessas.
O modelo clássico do Reino Unido limitava o poder do rei: o rei reina, mas não governa.
No modelo brasileiro, o rei tinha plenos poderes, inclusive era ele que nomeava o primeiro-ministro.
Poder moderados: dava plenos poderes ao rei.
Partido liberal e o partido conservador: integrantes da elite, formada por latifundiários, escravocratas, comerciantes, ou seja, aqueles que possuíam o poder econômico.
Nada mais parecido com um luzia (liberal) do que um saquarema (conservador) no poder: deixaram as diferenças de lado para manter os seus privilégios.
Guerra do Paraguai (1964-1970)
A guerra foi resultado dos interesses imperialistas da Inglaterra frente a concorrência do crescimento econômico paraguaio.
A guerra foi resultado de conflitos geopolíticos da região.
Brasil: acesso a região central do Brasil pela bacia do prata e limitar a circulação dos navios paraguaios na região.
Paraguai: precisava de acesso ao mar pela bacia do prata.
Argentina: reconstruir o antigo vice-reinado do Prata.
O Paraguai apreende um navio brasileiro dando início a guerra.
Consequência: Brasil (a mudança da imagem do imperador, que era visto até então como um homem culto, os militares passaram a exigir melhores condições, endividamento do Brasil e aproximação do exército com a causa abolicionista) e Paraguai (perdeu grande parte da população adulta masculina, perdeu territórios e teve seu crescimento econômico barrado).
Tríplice aliança: Brasil, Argentina e Uruguai.
Crise do Segundo Reinado.
Questão Religiosa.
O papa Pio IX proibiu a entrada de maçons nos quadros da Igreja católica.
Utilizando-se do beneplácito (o imperador podia acatar ou não as ordens do papa no Brasil), Dom Pedro II permite que os maçons continuem a frequentar a Igreja no Brasil.
Alguns bispos (Pará e Olinda) proíbem que os maçons entrem nas suas Igrejas.
O imperador vai mandar punir estes bispos, o que na prática vai gerar uma insatisfação do clero (religiosos) brasileiro com o imperador: afastamento da Igreja do império.
Questão militar.
Após a guerra do Paraguai as forças armadas passaram a exigir melhores salários e condições.
O exército passa ser influenciado pelo positivismo: passaram a acreditar que seriam os únicos a levar o Brasil para o progresso.
Os militares passaram a publicamente demonstrar sua insatisfação com o império (perseguir escravos fujões, questões salariais...), o imperador manda punir os envolvidos. O que gera uma ruptura entre as forças armadas e o império.
Questão abolicionista.
Pressões inglesas: bill abeerden (1845)
Lei Eusébio de Queiroz: com ele se põe fim ao tráfico de escravos.
Migração interna de escravos das regiões economicamente decadentes (Nordeste) para as regiões ascendentes (Sudeste).
O dinheiro que era utilizado no tráfico sobrou, passando a ser utilizado na industrialização - pequeno surto industrial (Mauá).
Chegada dos imigrantes.
Imigração subsidiada: o governo brasileiro auxiliava na vinda do imigrante branco.
Utilizado como mão de obra.
Pelas teorias raciais da época, defendia-se a melhoria racial da nossa população. A vinda dos brancos tinha esta função.
Os imigrante chegavam ao Brasil para trabalhar, as condições não eram boas e eles não tinha acesso a muitas possibilidades (sem acesso a terra, empréstimos...)
Havia três correntes pela libertação dos escravos: emancipacionista (libertação gradual), escravista (exigiam indenização) e a abolicionista (libertação imediata).
Lei Áurea: liberta os escravos sem dá possibilidades de inserção deles no mercado (educação, profissionalizar...) e não indenizou os proprietários.
Sem a indenização dos proprietários de escravos, esses se alinham a questão republicana, rompendo relações com o império.