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Dor pélvica - Dor - Coggle Diagram

- - - - Parâmetros vitais, posturas antálgicas, padrão de hidratação, coloração de mucosas, turgor, circulação periférica, ausculta pulmonar, cardíaca e abdominal.
    - - Sinais de violência ou trauma genitais, exame especular, toque vaginal e caracterização de útero e anexos.
      - Pedir pra ficar com a bexiga vazia para o exame de toque.
  - - - Perfuração ou ruptura de uma víscera oca.
      - Isquemia após torção de um pedículo.
    - - Contração muscular ou obstrução de alguma víscera oca (intestino, ureter, útero).
    - - Reação generalizada a um líquido irritante na cavidade peritoneal.
- - - - Causa mais comum em mulheres.
      - Sintomas: dor periumbilical, difusa, em fossa ilíaca direita, anorexia, vômitos, náusea, febre, calafrios e constipação intestinal.
      - Sinais: Blumberg +, rigidez abdominal, massa no lado direito, febre baixa, dor ao exame retal, defesa muscular generalizada.
      - Diagnóstico: clínico, alterações em USG e TC com contraste.
      - Tto: adm de líuidos EV, jejum, ATB pré-operatório, laparoscopia ou laparotomia.
    - - Inflamação de um divertículo ou evaginação da parede do cólon, geralmente no sigmoide.
      - Sintomas: dor intensa em FIE, história sugestiva de sd do intestino irritável (distensão, constipação e diarreia), pode ter febre, calafrios e constipação.
      - Diagnóstico: clínico, pode ter sangue oculto nas fezes, TC mostra edema do intestino e exclui abcesso.
      - Tto: clínico, adm de líquido EV, ATB, cirúrgico em abcesso, obstrução, fístula ou perfuração.
  - - - Complicações da gravidez (ectópica, ameaça de aborto ou aborto incompleto), distúrbios anexiais (cisto ovariano funcional hemorrágico, torção dos anexos, ruptura de cisto ovariano funcional, neoplásico ou inflamatório) ou infecções agudas (endometrite, doença inflamatória pélvica, abcesso tubo-ovariano).
      - Gravidez ectópica
        
        Implantação embrionária na tuba uterina, mais comum na ampola. Se esta romper, causa alívio temporário da dor.
        
        Sinais e sintomas: dor pélvica e abdominal difusa, referida a ombro direito, amenorreia, início agudo, sangramento irregular.
        
        Exame abdominal: dor e defesa à palpação abdominal, distensão abdominal generalizada.
        
        Exame pélvico: dor à mobilização do colo, dor anexial e presença de massa.
        
        Tto
        
        Cirúrgico
        
        Laparoscopia e laparotomia.
        
        Clínico
        
        Contraindicações: amamentação, imunodeficiência, alcoolismo, hepatopatia crônica, pneumopatia crônica, úlcera péptica etc.
        
        Metotrexato -análogo ao ác. fólico-, cloreto de potássio, glicose hiperosmolar, prostaglandinas.
      - Torção dos anexos
        
        Teratoma cístico benigno é a neoplasia mais comum de sofrer torção.
        
        Carcinoma ovariano, massas inflamatórias, endometriomas, abcessos dificilmente torcem devido à aderência.
        
        Se >5cm, mais chances de torcer.
        
        Sintomas: dor intensa e cte, início relacionado com atividade física ou relação sexual, náusea, vômito, agitação.
        
        Sinais: necrose tecidual, discreto aumento de temperatura, taquicardia, leucocitose massa pélvica, dor localizada.
        
        Diagnóstico: massa palpável e USG com doppler.
        
        Tto: sempre cirúrgico.
      - Doença inflamatória pélvica
        
        Polimicrobianos. Mais comuns: N. gonorrhoeae, C. trachomatis, M. genitalium, Prevotella, H. influenzae, Peptoestreptococus, Estreptococus do grupo A, Pneumococus.
        
        Sinais e sintomas: dor pélvica, à palpação dos anexos e mobilização cervical, febre, sd. de Fits-Hugh-Curtis e análise de secreções vaginais e endocervicais. Pode ser assintomático.
        
        Diagnóstico: dor à palpação, leucorreia, leucocitose, elevação da PCR, teste positivo pra clamídia ou gonorreia, abcesso na USG e salpingite por laparoscopia.
        
        Tto: ceftriaxona, doxiciclina e metrodinazol (ambulatorial). Clindamicina e ceftriaxona (hospitalar).
    - - Dor do meio do ciclo, dismenorreia primária e secundária.
      - Dor cíclica
        
        Dismenorreia primária
        
        Dor menstrual sem doença pélvica.
        
        Causa: excesso de prostaglandinas durante menstruação (aumenta contração em padrão arrítmico e aumento do tônus basal e pressão ativa). Hipercontratilidade uterina, diminuição do fluxo sanguíneo, aumento da hipersensibilidade dos nervos periféricos.
        
        Sinais: sem alteração ao exame físico.
        
        Diagnóstico: exclusão de doença pélvica.
        
        Tto: AINEs, mirena, acupuntura, exercício físico, massagens, alongamento.
        
        Dismenorreia secundária
        
        Associada a doença de base.
        
        Causas: endometriose, adenomiose, uso de DIU não hormonal, endometrite, doenças inflamatória pélvica, cistos ovarianos, malformações pélvicas congênitas, estenose cervical.
        
        Adolescentes: hímen imperfurado ou septo vaginal transverso.
      - Dor acíclica
        
        Causas: endometriose, endometriose, salpingo-ooforite, sd do ovário remanescente ou ovário retido, congestão pélvica, neoplasia, relaxamento pélvico.
        
        Endometriose
        
        Glândulas e estroma endometrial fora da cavidade uterina.
        
        Epidemio: 10% da pop feminina, 15-20% são inférteis, 30% tem desproporção cefalopélvica.
        
        Diagnóstico: cirúrgico, baseado na identificação e histo de lesões características, causa reação inflamatória de baixo grau, não relaciona localização e dor, apenas lesões infiltrativas vaginais e ligamentos uterossacrais causam dor.
        
        Em aderências pélvicas (causadas toda vez que se abre algum lugar; são causas de dor).
        
        Adenomiose
        
        Estroma e glândulas endometriais no miométrio.
        
        Idade: >40a
        
        Sintomas: sangramento menstrual intenso ou prolongado, dispareunia, dismenorreia.
        
        Sinais: aumento difuso uterino, consistência mole e doloroso.
        
        Diagnóstico: clínico, mas confirmação apenas após histerectomia.
        
        Congestão pélvica
        
        Varizes pélvicas relacionadas a idade e gestações. Congestão venosa pela alteração de peso (aumento). Maior chance de trombose na região.
  - - - Cistite e pielonefrite, principalmente por Escherechia coli, Proteus, Klebsiella, Pseudomonas.
      - Sinais e sintomas
        
        Cistite: dor suprapúbica vaga (polaciúria, disúria, emergência miccional).
        
        Pielonefrite: dor lombar e no flanco que pode irradiar para hipogástrico.
        
        Litíase: dor intensa, em cólica, irradia do ângulo costovertebral até região inguinal, frequente hematúria.
      - Diagnóstico
        
        Litíase: Urina I, TC, pielografia EV, Giordano +.
        
        ITU: Urina I, urocultura e Giordano +.
      - Tto
        
        Litíase: litotripsia, laparoscopia, laparotomia.
        
        ITU: ATB e hidratação.