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FEBRE REUMÁTICA - Coggle Diagram
FEBRE REUMÁTICA
DEFINIÇÃO
Vai haver uma doença infecciosa (principal causa: estreptococo beta hemolitico tipo A) e, a partir dessa doença, a ativação do sistema imune. A partir de então inicia-se um processo inflamatório, levando ao quadro de FR.
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Compromete vários sistemas, em especial o cardíaco. Algumas estruturas chegam a ser lesionadas de forma permanente.
EPIDEMIOLOGIA
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Ambientes aglomerados são um fator de risco, porque promovem a disseminação de doenças.
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Doença cardiaca cronica consequente a uma febre reumatica é a maior causa das mortes em menores de 40 anos.
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ETIOLOGIA
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A resposta é mais comum em pacientes que tem predisposição à: antígenos HLA DR7, DRw- 52
FISIOPATOLOGIA
- Infecção pelo estreptococo beta hemolitco tipo A
- Na hora que corpo for combater o estreptococo, vai acontecer uma reação cruzada, e o mimetismo que a bactéria vai realizar será semelhante quimicamente e estruturalmente aos componentes envolvidos, o que faz com que o tecido seja alvo do sistema imune.
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Esses anticorpos afetam, principalmente, as valvulas cardiacas, causando a cardite.
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QUADRO CLINICO
Sintomas constitucionais: febre (geralmente associada a garganta inflamada), fadiga, anorexia, dor abdominal etc
Coração: cardite, sopros, pericardite etc.
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Sinais neurológicos - evolução da coreia: doença autolimitada. É uma manifestação tardia, que acontece 3 a 6 meses depois.
Fatores que contribuem para a entrada em quadro clinico crônico: gravidade da cardite, magnitude da resposta imune durante a fase aguda (se severa), recorrência dos episódios agudos e sucesso dos regimes profiláticos.
Primeiros sintomas: febre e artrite (poliartrite migratória), relatando que há duas semanas houve infecção de garganta. A artrite dura de 1 a 5 dias e, após duas a 3 semanas, o paciente já não apresenta mais.
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Agudamente, as manifestações cardíacas podem ser responsáveis por uma valvulite, sem a estenose.
DIAGNÓSTICO
Critérios menores: **Febre maior ou igual a 38,5°C; VHS maior ou igual 60mm na 1h e PCR maior ou igual a 3 mg/dL) intervalo PR prolongado no ECG. Poliartralgia
Para o diagnostico, deve-se ter 2 critérios maiores ou 1 critério maior + 2 critérios menores associados. É indispensável a comprovação da infecção pelo estreptococo tipo A. OBS: a coreia é o único sinal maior que, isoladamente, permite o diagnóstico de FR)
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Critérios maiores: artrite, cardite, eritema marginado, nódulo subcutâneo e coreia.
ATENÇÃO: nas populações de baixo risco haverá uma poliartrite; nas populações de alto risco pode haver monoartrite, poliartrite ou poliartralgia.
Critérios obrigatórios: comprovar infecção pelo estreptococo (por cultura positiva no swaab da orofaringe, ou teste rápido positivo ou títulos elevados de ASLO).
Exames laboratoriais: PCR (se eleva nas primeiras 24 horas), VHS (aumentado, mas se normaliza antes do fim da FR) e concentração de muco-proteína sérica (melhor para a fase aguda da FR).
TRATAMENTO
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Profilaxia secundária
Para prevenir a recorrência da infecção, a 1ª escolha é a penicilina benzatina. Caso o paciente seja alérgico, dá-se sulfadiazina.
FR sem cardite: o tempo é de 5 anos após o ultimo episódio ou até a idade de 21 anos, o que for mais longo.
FR com cardite, porém sem doença valvar residual: 10 anos após último episódio ou até a idade de 21 anos, o que for mais longo.
FR com cardite + lesão valvar residual: 10 anos após o último episódio ou até a idade de 40 anos, o que for mais longo.
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Sintomas maiores
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Para a coreia: haloperidol via oral 1 mg 2 vezes ao dia, aumentando 0,5 mg a cada 3 dias.