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Anatomia dos dentes posteriores - Coggle Diagram
Anatomia dos dentes posteriores
Primeiro pré-molar superior (14 ou 24)
Face vestibular
Semelhante à do canino superior, porém é um quarto menor e tem sulcos e convexidades menos desenvolvidos.
Segmento mesial da aresta longitudinal da cúspide mais longo que o segmento distal da mesma cúspide.
Face palatina
Mais lisa, convexa e menor nas dimensões quando comaparada à face vestibular.
O vértice da cúspide é deslocado para mesial.
Faces de contato
As bordas vestibular e lingual convergem para a oclusal.
Borda lingual é mais convexa e inclinada e maior projeção lingual no terço médio.
A cúspide vestibular é mais volumosa e mais alta que a palatina.
Presença do prolongamento do sulco principal da face oclusal, que cruza a crista marginal mesial.
Face oclusal
Tem forma pentagonal.
Borda vestibular dividida em mésio-vestibular e disto-vestibular.
Bordas mesial e distal convergem para a lingual.
O deslocamento mesial do vértice da cúspide lingual em relação à linha central do dente pode ser visto por oclusal.
O sulco que divide as duas cúspides encontra-se ligeiramente deslocado para a lingual.
Raiz
Duas raízes cônicas de inclinação distal, sendo uma vestibular, maior, e outra palatina, menor.
Em casos raros, a raiz vestibular é dividida em duas, tornando o dente trirradicular.
Segundo pré-molar superior (15 ou 25)
Coroa similar à do primeiro pré-molar, porém é menor em todos os sentidos.
Seus ângulos são mais arredondados e dão às faces vestibular e palatina um aspecto ovoide.
As cúspides são aproximadamente do mesmo tamanho (a vestibular é um pouco maior).
Face oclusal
O contorno dessa face é oval ou circular.
Pequena extensão do sulco principal no centro da coroa.
Fossetas mesial e distal estão mais próximas entre si.
Presença de muitos sulcos secundários, que dão à face oclusal uma aparência enrugada.
Raiz
Única e achatada mésio-distalmente, com profundo sulcos longitudinais que dão à sua secção transversal a forma de um haltere.
O terço apical desvia-se distalmente na maioria das vezes.
O comprimento das raízes de ambos os pré-molares superiores se equivale.
Primeiro pré-molar inferior (34 ou 44)
Face vestibular
Cúspide situada sobre o longo eixo do dente.
Segmentos mesial e distal da aresta longitudinal são de mesmo tamanho.
Vértice da cúspide se desvia para a mesial.
As áreas de contato mesial e distal estão em um mesmo nível, entre os terços oclusal e médio.
Lisa, convexa e inclinada para a lingual.
Face lingual
Menor que a vestibular.
Convergência das faces mesial e distal em direção línguo-cervical e às pequenas dimensões da cúspide lingual.
Pequeno sulco proveniente da fosseta mesial da face oclusal.
Faces de contato
Grande convexidade da face vestibular, sua inclinação para a lingual e a bossa vestibular no terço cervical.
O vértice da cúspide vestibular coincide com o longo eixo do dente.
Face oclusal
Ovoide com polo maior na vestibular.
Bordas mesial e distal convergem para a lingual.
Cúspides vestibular e lingual são quase sempre unidas por uma ponte de esmalte que limita de cada lado uma fosseta.
A ponte de esmalte pode ser cruzada por um sulco central mésio-distal em forma de arco com concavidade vestibular, recebendo o nome de sulco principal.
Raiz
Achatada mésio-distalmente.
Vista por vestibular, a raiz encurva-se um pouco para a distal.
Segundo pré-molar inferior (35 ou 45)
Coroa mais volumosa que a do primeiro pré-molar inferior.
Notabiliza-se por possuir uma cúspide lingual de proporções maiores que a do PPMI.
Face vestibular
Inclina-se para a lingual, principalmente os terços médio e oclusal.
Em comparação ao PPMI, a cúspide vestibular do SPMI é menos pontiaguda, com sua aresta longitudinal mais horizontalizada.
Face lingual
Mais larga no segundo pré-molar, podendo ser tão larga quanto a face vestibular.
Cúspide lingual é central ou um pouco deslocada para a mesial.
A cúspide lingual é, muitas vezes, dividida em duas cúspides subsidiárias: uma mesial, maior, e outra distal, menor.
Faces de contato
A mesial é mais alta e larga.
O vértice da cúspide vestibular cai alinhado no centro do dente.
A face vestibular tem grande inclinação para a lingual.
Face oclusal
Tem contorno circular por causa das grandes dimensões da cúspide e da face lingual.
As bordas mesial e distal com as respectivas cristas marginais tendem a convergir para a lingual.
Os padrões morfológicos mais comuns dessa face são a bicuspidada e tricuspidada.
Raiz
Aproximadamente cônica.
Com sulcos longitudinais pouco pronunciados.
Visto por vestibular, a raiz exibe um desvio distal.
Primeiro molar superior (16 ou 26)
Coroa é da mesma altura dos pré-molares do mesmo arco, mas é duas vezes mais larga.
Face vestibular
Contorno trapezoidal de grande base oclusal.
A área de contato mesial fica entre os terços médio e oclusal e a distal no terço médio.
Borda mesial mais alta, mais reta e menos convexa.
Na borda oclusal, a cúspide mésio-vestibular é mais alta e mais larga do que a cúspide disto-vestibular.
O sulco vestibular se estende entre as cúspides até o terço médio da coroa, local onde termina em fosseta ou de forma imperceptível.
Face palatina
Mesma silhueta da vestibular, porém maior.
Face lingual da coroa mais larga que a vestibular.
Cúspide mésio-palatina maior que a disto-palatina.
Tubérculo de Carabelli na metade mesial junto à cúspide mésio-palatina.
Pode ser uma quinta cúspide bem formada, um tubérculo de tamanho razoável, uma pequena elevação que quase não se nota ou uma depressão vestigial.
Faces de contato
Retangulares: mais largas vestíbulo-palatinamente do que altas cérvico-oclusalmente.
Face distal convexa e mesial achatada, quase plana.
Face mesial maior em todas as dimensões.
Bordas vestibular e palatina convergem para a oclusal.
Face oclusal
Contorno losângico.
A cúspide mésio-palatina é a maior.
A metade mesial do dente é maior em todos os sentidos.
Um arranjo irregular de sulcos principais em forma de H maiúsculo separa as quatro cúspides.
Raiz
O PMS tem um bulbo radicular que se divide em três raízes, nas posições mésio-vestibular, disto-vestibular e palatina.
A raiz palatina é a maior e mais longa de todas.
As raízes vestibulares são achatadas mésio-distalmente e a raiz mésio-vestibular é bem mais larga que a anterior.
As três raízes não se fusionam e estão sempre bem separadas umas das outras.
Segundo molar superior (17 ou 27)
Menor que o primeiro molar em todas as dimensões.
A borda oclusal se inclina cervicalmente de mesial para distal.
Face palatina
A cúspide disto-palatina é mais reduzida em tamanho do que aquela do primeiro molar.
Se for uma redução grande, há o completo desaparecimento dela.
Não há tubérculo de Carabelli.
Faces de contato
Da mesma forma que a encontrada no primeiro molar, exceto pela ausência do tubérculo de Carabelli.
Face oclusal
As bordas mesial e distal convergem para a palatina e não para a vestibular.
O sulco que une a fosseta central à fosseta distal, passando transversalmente sobre a ponte de esmalte, é bem mais profundo que o do PMS.
Raiz
As três raízes são menores, mais curtas e menos divergentes do que as do primeiro molar.
As raízes vestibulares são paralelas, muito próximas e se inclinam para a distal.
Pode ocorrer a coalescência de duas raízes, principalmente da mésio-vestibular com a palatina.
Primeiro molar inferior (36 ou 46)
É o maior dente da boca; coroa é alongada lembrando um paralelepípedo.
Face vestibular
Tem contorno trapezoidal e de grande base oclusal.
3 cúspides: mésio-vestibular, vestibular mediana e disto-vestibular.
O sulco mésio-vestibular é mais profundo e mais longo que o sulco disto-vestibular e frequentemente termina numa fosseta no centro da face vestibular.
A borda oclusal é inclinada de mesial para distal.
Bastante convexa no terço cervical (bossa vestibular).
Face lingual
Contorno semelhante ao da face vestibular, mas é menor, pois as faces mesial e distal convergem para a lingual.
Convexa em todas as direções e não se inclina como a vestibular.
Faces de contato
Inclinação lingual da face vestibular, que se acentua com o desgaste fisiológico.
Face mesial toda maior que a distal.
Face oclusal
Mais larga na borda mesial do que na distal e mais larga na borda vestibular do que na lingual.
As cúspides mesiais são as maiores (a mésio-lingual é a maior de todas).
Sulco mésio-distal: início na fosseta mesial e término bifurcado.
Sulco vestíbulo-lingual: formado pelos sulcos vestibular e lingual; separa as cúspides mesiais das demais e cruza o primeiro sulco em ângulos retos, formando a fosseta central.
Outra disposição é quando o sulco mésio-distal não é retilíneo, mas em linha quebrada, com três ângulos, como se fosse uma letra W de ramos bem abertos.
Raiz
As duas raízes estão sempre bem separadas uma da outra e se curvam levemente para a distal.
A raiz mesial é a mais larga, mais longa e mais comprida.
A raiz distal é menos sulcada e sua secção é oval.
Segundo molar inferior (37 ou 47)
Um pouco menor que o primeiro molar e possui quatro cúspides.
Face vestibular
Mostra na borda oclusal somente duas projeções relativas às cúspides mésio-vestibular e disto-vestibular; e somente um sulco vestibular.
Face lingual
Menor que a vestibular, com o sulco lingual pouco evidente.
Faces de contato
Face distal menos convexa que a do PM e sem projeção correspondente à quinta cúspide.
Face oclusal
Contorno retangular mais nítido; bordas duas a duas próximas do paralelismo.
As quatro cúspides estão simetricamente dispostas na face oclusal.
Sulco vestíbulo-lingual, retilíneo, separa as cúspides mesiais, maiores, das distais, menores.
Dividindo as cúspides vestibulares das linguais, corre outro sulco reto da fosseta mesial até a fosseta distal.
Raízes
Menores e menos divergentes do que no primeiro molar.
Nem sempre seus ápices se inclinam para a distal; eles podem se encurvar um em direção ao outro.
Têm tendência a se fusionar.