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FEBRE REUMATICA, image, image, image, image, Dscn2998++ - Coggle Diagram
FEBRE REUMATICA
Fisiopatologia
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reatividade
cruzada com os antígenos glicoproteicos do coração, das articulações e de outros tecidos
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Lesões fibróticas crônicas são a consequências previsível da cura e cicatrização associadas à resolução da inflamação aguda
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Pessoas com febre reumática apresentam altos níveis de anticorpos circulantes contra a proteína M estreptocócica do tipo 5
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HISTOLOGIA
O caráter recidivante das lesões inflamatórias a cada
novo surto de infecção pelo mesmo germe causa piora progressiva das cicatrizes e disfunção permanente, principalmente das valvas cardíacas.
A fagocitose do material fibrinóide por macrófagos nos chamados nódulos de Aschoff é seguida de fibrose. O caráter recidivante das lesões inflamatórias a cada novo surto de infecção pelo mesmo germe causa piora progressiva das cicatrizes e disfunção permanente, principalmente das valvas cardíacas.
Os macrófagos multinucleados que compõem o nódulo de Aschoff são chamados de células de Aschoff. Os macrófagos mononucleares são chamados células de Anitschkow.
Costumam ter a cromatina numa disposição tridimensional peculiar que lembra uma taturana se vistas lateralmente (são também chamadas caterpillar cells). O aspecto em olho de coruja aparece quando o núcleo é visto de frente.
Três camadas do coração (epicárdio, miocárdio e endocárdio)
No miocárdio são bem observáveis as lesões características da febre reumática, chamadas nódulos de Aschoff
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situam-se no interstício entre os feixes de miocardiócitos e, freqüentemente, próximos a vasos.
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Pericardio as lesões no pericárdio correspondem a uma pericardite fibrinosa em organização, constituída por tecido de granulação jovem, com vasos neoformados e células inflamatórias, principalmente macrófagos e neutrófilos.
Isto indica um surto agudo da doença, com lesões imunes recentes.
A evolução desta lesão levaria a fibrose, provavelmente com aderência entre os folhetos parietal e visceral do pericárdio.
A pericardite por si só não permite o diagnóstico de febre reumática, pois as lesões são inespecíficas
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Endocárdio valvar, na valva mitral as lesões caracterizam-se por deposição de fibrinóide em focos e tecido de granulação exuberante.
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muito aumentada (normalmente, a valva é constituída por tecido fibroso colágeno com poucas células, basicamente fibrócitos).
Este tecido de granulação se organizará, indo a fibrose, levando a espessamento e encurtamento das lacínias e disfunção funcional
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Valvulite
Geralmente, uma valvulite aguda é característica de insuficiência valvar. No entanto, a valvulite da febre reumática, mesmo sendo uma lesão aguda, costuma resultar numa estenose mitral ou dupla lesão (quando há tanto estenose e insuficiência) em sua fase crônica.
A dupla lesão ocorre devido as cúspides ficarem espessadas, perdem a sua mobilidade normal e sofrem retração.Por isso, é comum haver dupla lesão (caracterizada por estenose e insuficiência). Uma pode predominar em relação à outra, dependendo se há mais retração (insuficiência) ou perda da mobilidade (estenose).
A principal complicação que essas valvulite encontrada no exame físico cardiovascular da Febre Reumática é a presença de sopros cardíacos
O sopro mais comum é o de insuficiência/regurgitação mitral, caracterizado por ser um sopro holossistólico, se irradiando para dorso ou axila.
Em caso de estenose mitral, encontramos um sopro diastólico em foco mitral, com o som em ruflar – se assemelhando a um bater de assas. Também chamado de sopro de Carey-Coombs, ocorre por conta de um turbilhonamento de sangue através dos folhetos mitrais inflamados e muito edemaciados.
Menos comum, é o sopro protodiastólico aspirativo e bem audível em foco aórtico acessório, sendo resultado de uma insuficiência aórtica.
Diagnóstico
Exames Laboratoriais
Reagentes da fase aguda
- PCR
- VHS
- Concentração de mucoproteína sérica
Testes imunológicos
- investigação da infecção estreptocócica, através da dosagem de anticorpos produzidos por conta da
interação com o patógeno.
- Sendo eles: antiestreptolisina O (ASLO),
anti-DNAse B e anti-hialuronidase.
Critérios de Jones
- Divididos em maiores e menores, a partir da especificidades da manifestação.
Logo, há probabilidade do paciente ter adquirido o primeiro surto de FR, quando além de evidências de infecção a partir do exames laboratoriais, o paciente apresenta:
- Pelo menos 2 critérios maiores;
- OU 1 critério maior + 2 critérios
menores.
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