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DRGE E ESTENOSE HIPERTRÓFICO DO PILORO - Coggle Diagram
DRGE E ESTENOSE HIPERTRÓFICO DO PILORO
REVISÃO
Embriologia
Na quarta semana embrionária
Como resultado das dobras laterais e longitudinais teremos o intestino primitivo.
A extremidades cefálicas e caudal estão fechadas por membranas: a bucofaríngea e cloacal
O intestino se comunica com o saco vitelínico pelo estreito duto vitelíno ou onfalomesentérico.
O intestino primitivo possui três segmentos :
Anterior
Origina a faringe, esôfago, estômago, primeira porção do intestino delgado, inclusive o duodeno, o pâncreas, o fígado e a vesícula biliar.
Médio
Origina o restante do intestino delgado (jejuno e íleo) parte do intestino grosso.
Posterior
Forma a ultima porção do intestino grosso, inclusive o sigmoide, reto, porção superior do canal anal.
O esôfago surge pequeno mas se estende com rapidez juntamente com a faringe na direção cefálica.
Da parede ventral do esôfago embrionário surge o esboço traqueopulmonar.
são nos níveis cefálicos do esôfago que recebe a inervação do vago para a musculatura vegetativa.
O estômago é formado como uma dilatação fusiforme onde a dobra dorsal cresce mais rapidamente que a dobra ventral
Na mucosa gástrica já formada ao segundo mês passa a desenvolver as dobras e fossetas gástricas e diferenciar os tipos celulares.
Passa a produzir ácido clorídrico somente pouco antes do nascimento.
O duodenos se desenvolve da extremidade caudal, do intestino anterior e da extremidade cefálica do intestino médio.
O mesentério duodenal desaparece e permanece apenas uma pequena porção fibro-muscular que inclusive fixa a parte terminal do duodeno na parede abdominal posterior.
Organização \ estômago
Orgãos primários
Boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, grosso reto e canal anal.
Orgãos assessórios
Glândulas salivares, fígado, vesicula bibliar, pâncreas
A vascularização
Geral do sistema digestório
Arterial celíaca, mesentérica superior e inferior
Inervação
Plexo mioentérico (Auerbach)
Musculatura longitudinal e lisa
Plexo de submucosa (Meissner)
ligação com parassimpático (nervo vago) e simpático (nervos esplânicos)
Estômago
Partes anatômicas
Cardia
Fundo
Corpo
Piloro
Camadas musculares/histologia
Mucosa - mais interna
Fóvéolas gástricas (células mucosas de superfície)
Secreção ácida
Glândulas gástricas
Parietal
1 more item...
enteroendócrinas
1 more item...
Principal
1 more item...
Lamina própria de tecido conjuntivo
Muscular da mucosa (tecido muscular liso)
Submucosa
Tecido conjuntivo espesso
Muscular externa
Túnica muscular obícua
Túnica circular média
Túnica longitudinal externa
Serosa
Epitélio pavimentoso simples ou mesotélio
Do estômago
Arteria gastrica, gastro omental, gastricas curtas, gastroduodenal
Organização \Esôfago
Inervado pelo plexo esofágico
Histologia
Mucosa
epitelio escamoso estratificado não queratinizado
Lâmina própria
Camada muscular lisa
Submucosa
Glândulas esofágicas e papilas
Muscularis externa
Músculo liso no terço inferior
Músculo liso e estriado no terço médio
Músculo estriado no terço superior
Camada adventícia
Irrigação sanguínea
Ramos esofágicos da aorta torácica, e veias hemiázigos e acessórias
Anatomia
Cervical
Pescoço
Torácica
mediastino
Abdominal
Atravessa o diafragma e alcança o estômago
Esfíncteres
Junção faringoesofágica
esfíncter esofágico superior
Junção gastroesofágica
esfíncter esofágico inferior
TRATAMENTO
DRGE
FARMACOLÓGICO
• Inibidores da bomba de próton
omeprazol, pantoprazol...
• Bloq. Receptor de H2
• terapia anti-ácida
CIRURGICO
alterações anatômicas
refratariedade ao tratamento
COMPORTAMENTAL
Evitar alimentos gordurosos, com cafeína, gasosos, derivados do chocolate e bebidas alcóolicas
Evitar deitar-se antes de 2h após uma refeição
Elevação da cabeceira da cama (pelo menos 15cm)
Cessação do tabagismo
perda ponderal
EHP
Reposição hidroeletrolítica
• piloromiotomia
por meio da incisão abdominal ou por via laparoscópica
Bom prognóstico e raras complicaçoes
DEFINIÇÃO
DRGE
O retorno do conteúdo gástrico através do Esfíncter Esofagiano Inferior (EEI) é chamado de refluxo gastroesofágico.
Definimos Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) como uma afecção crônica secundária ao refluxo patológico de parte do conteúdo gástrico para o esôfago e/ou órgãos adjacentes (faringe, laringe, árvore traqueobrônquica), acarretando um espectro variável de sinais e sintomas esofágicos e/ou extraesofágicos que podem ser acompanhados ou não de lesões teciduais (ex.: esofagite).
EHP
A Estenose Hipertrófica do Piloro (EHP) caracteriza-se por obstrução progressiva do canal pilórico, ocasionada por hipertrofia da musculatura circular local.
ETIO/FISIOPATOLOGIA
DRGE
BARREIRA ANTI-REFLUXO
DEPURAÇÃO ESOFÁGICA
PERISTALSE
NEUTRALIZAÇÃO ÁCIDA
RESISTÊNCIA DA MUCOSA ESOFÁGICA
MATRIZ INTRACELULAR
SECREÇÃO DE BICARBONATO
JUNÇÕES FIRMES
ÁREA DE ALTA PRESSÃO, TRANSIÇÃO GASTROESOFÁGICA
CRURA DIAFRAGMÁTICA
LIGAMENTO FRENOESOFÁGICO
PRESSÃO DO EIE
DESREGULAÇÃO DA BARREIRA/ ETIOLOGIA
HIPOTONIA DO EIE
PRESENTE EM CASOS MAIS GRAVES
CONDIÇÕES QUE DIMINUEM A PRESSÃO DO EIE
CHOCOLATE, GORDURA E CAFÉ
ESCLEROSE SISTÊMICA
LESÃO CIRÚRGICA DO EIE
TABAGISMO
DROGAS DE EFEITOS ANTICOLINÉRGICO OU MIORRELAXANTE
ESOFAGITE EROSIVA
HORMÔNIOS
GESTANTES
CCK E SECRETINA
DIMINUIÇÃO DA PRESSÃO ESFINCTERIANA
HERNIA HIATAL E ALTERAÇÃO DA MOTILIDADE ESOFÁGICA
PERCA DO AUXILIO DA MUSCULATURA DIAFRAGMATICA
POSIÇÃO DO EIE
PERCA DE PRESSÃO
AGE SINERGICAMENTE EM INDIVIDUOS COM RELAXAMENTO TRANSITORIO
RESERVATÓRIO DE CONTEÚDO GÁSTRICO
DEPENDE DO PROCESSO DE DEPURAÇÃO
NEUTRALIZAÇÃO ÁCIDA
PERISTALTISMO
RELAXAMENTO TRANSITÓRIO DO EIE
RELAXAMENTOS TRANSITÓRIOS LONGOS
PODEM SER ENCONTRADO EM PACIENTES SAUDÁVEIS, MAIS PREVALENTE EM DRGE
60-70% DOS CASOS
MEDIADO POR UM REFLEXO VAGOVAGAL ANOMALO
ESTIMULADO PELA DISTENSÃO GÁSTRICA
CONTROLE
NÚCLEO DO TRATO SOLITÁRIO
CCK
GORDURA NO BULBO DUODENAL
RELAXAMENTO DO EIE
H. PILORY
MECANISMO DE MODIFICAÇÃO DA ACIDEZ DO SUCO GÁSTRICO
DIMINUI RISCO DE ESOFAGITE
QUANDO ERRADICADO, FAVORECE A OCORRÊNCIA DE REFLUXO
CRIANÇAS
MÁ FORMAÇÕES CONGÊNITAS
HÉRNIA HIATAL, HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA, ATRESIA ESOFÁGICA, FISTULA TRAQUEOESOFÁGICAI
PROBLEMAS
PREMATUROS
OBESO
NEUROLÓGICOS
PORTADORES DE DOENÇAS PULMONARES
DESEQUILÍBRIO ENTRE AGENTE AGRESSOR E FATORES DE DEFESA
LESÃO ESOFÁGICA
EVENTO PRINCIPAL O RETORNO PATOLÓGICO PARA O ESÔFAGO DE AGENTES AGRESSORES
Estenose hipertrófica do Piloro
A Estenose Hipertrófica do Piloro (EHP) caracteriza-se por obstrução progressiva do canal pilórico, ocasionada por hipertrofia da musculatura circular local.
A teoria mais aceita é a hipertrofia da musculatura circular do canal pilórico secundária ao espasmo do esfíncter, este último ocasionado por imaturidade de células ganglionares.
A obstrução permanente levaria ao edema da mucosa, diminuição da luz do canal e hipertrofia da musculatura em uma tentativa de vencer o obstáculo do esvaziamento gastrico
A presença de lesão inflamatória ou ulcerativa no piloro desencadearia um espasmo reflexo de sua musculatura
A criança com EHP apresenta vômitos constantes de suco gástrico → contendo HCl, Na, K, Cl e água
Podendo gerar um estado de alcalose metabólica
Além de diminuição dos valores de K e Cl
Manifestações ocorrem após a primeira semana de vida
Vômito não bilioso é o sintoma predominte
Em uma fase precoce da doença a criança apresenta somente regurgitação, entretanto, esta comumente evolui para vômitos em jato após toda a refeição.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
DRGE
Sintomas extra-esofágicos
Tosse crônica
Sibilância/ Asma
Rouquidão/pigarro
laringites e Pneumonia
recorrentes
Dor de garganta crônica/
Erosão do esmalte dentário
Manifestações digestivas
Em lactentes
Baixo ganho ponderal
Vômitos recorrentes
Recusa alimentar
Choro excessivo /
Irritabilidade
Arqueamento do tronco
Cianose / apneia
Em crianças
Náusea matinal
Epigastralgia
Plenitude pós-prandial
Eructação Excessiva
Pirose
Vômitos
Os sintomas típicos da DRGE são: azia, dor epigástrica em queimação, tosse crônica, principalmente relaciona- da à alimentação, náuseas e regurgita- ções, dor torácica e dispepsia.
EHP
tipicamente surgem entre 3 e 6 semanas de vida
Vômitos em jato (sem bile) ocorrem logo após as refeições
Até que a desidratação se instale, as crianças se alimentam avidamente e, por outro lado, aparentemente parecem estar bem,
muito diferente das que vomitam por apresentarem doença sistêmica
Com a evolução da doença, as crianças não ganham peso, ficam desnutridas e evoluem com desidratação
Ondas peristálticas gástricas podem ser visíveis cruzando o epigástrio da esquerda para a direita
Uma massa pilórica semelhante a uma azeitona, discreta, firme, móvel, de 2 a 3 cm, é as vezes palpável no fundo do lado direito do epigástrio
FATORES DE RISCO
DRGE
TABAGISMO
ETILISMO
ALIMENTOS QUE RELAXAM O EEI: GORDURAS, CÍTRICOS, CAFÉ, MENTA, HORTELÃ, CHOCOLATE, CONDIMENTOS EM EXCESSO
OBESIDADE
DROGAS QUE RELAXAM O EEI: BARBITÚRICOS, DIAZEPAM
EVITAR DEITAR LOGO APÓS REFEIÇÕES
RELAXAMENTO TRANSITÓRIO DO EEI NÃO RELACIONADO A DEGLUTIÇÃO
HIPOTONIA VERDADEIRA DO EEI
DESESTRUTURAÇÃO ANATÔMICA DA JUNÇÃOESOFAGOGÁSTRICA
EHP
AMBIENTAIS
TABAGISMO DURANTE GRAVIDEZ
ALIMENTAÇÃO COM MAMADEIRA
GENÉTICOS
TAXA DE 200X MAIOR EM GEMEOS MONOZIGÓTICOS
ANTIBIOTICOS
ERITROMICINA, AZITROMICINA
EPIDEMIOLOGIA
DRGE
MAIS PREVALENTE COM AVANÇO DA IDADE
PACIENTE OBESOS E EM GESTANTES
DISTÚRBIO + COMUM DO TGI ALTO
75% DAS ESOFAGOPATIAS
PREDOMINANTE EM LACTENTES
DESAPARECENDO EM 60% DOS CASOS ATÉ A 2 ANOS
QUADROS DE ESOFAGITE EROSIVA
IMPORTANTE FATOR DE RISCO PARA ADENOCARCINOMA DE ESOFAGO
EHP
A estenose pilórica hipertrófica congênita é de três a quatro vezes mais comum em homens e ocorre em 1 de 300 a 900 nascimentos
Acomete cerca de 1:300 a 1:1000 nascidos vivos.
É mais comum em meninos (5:1) e sua incidência em gêmeos é cerca de 20 vezes a da população em geral.
Normalmente a EHP apresenta-se de forma isolada.
Entretanto, observamos em alguns casos outras desordens associadas, como a má rotação do intestino e intestino curto, atresia esofagiana e duodenal, refluxo gastroesofágico e anomalias anorretais.
DIAGNÓSTICO
EHP
Exame Físico do abdome:
Ondas de peristaltismo ocasionadas pelo esforço em vencer a obstrução pilórica, que são notadas logo após a alimentação e desaparecem com os vômitos.
OLIVA PILÓRICA
Massa cilíndrica e móvel, localizada entre a margem costal e o umbigo.
Notada à palpação
Ambiente tranquilo, criança no colo da mãe, mamando pequena quantidade de solução glicosada para mantê-la calma.
A história e o exame físico confirmam o diagnóstico na maioria dos casos
Exames complementares
USG
RX
TC com contraste
DRGE
Anamnese detalhada
pHmetria 24h
Pacientes com achados endoscópicos sem importância e
sintomas típicos,
apesar do tratamento com inibidores da bomba de prótons.
Esofagograma com bário
Mostra prontamente úlceras esofágicas e estenoses pépticas
Menos útil para refluxo leve a moderado - a maioria dos pacientes com anormalidades requer endoscopia subsequente.
Manometria esofágica .
Avaliar o peristaltismo esofágico antes do tratamento cirúrgico
Endoscopia para pacientes que não respondem ao tratamento empírico