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FEBRE REUMÁTICA, Principais sintomas: Sintomas nas articulações; …
FEBRE REUMÁTICA
Histopatologia da Febre Reumática
A febre reumática (FR) é uma patologia do tecido conjuntivo conseqüente a uma infecção de orofaringe causada pelos estreptococos β hemolíticos do Grupo A de Lancefield
Na fase aguda da infecção, os achados histopatológicos consistem na presença de densos infiltrados inflamatórios valvares e nódulos de Aschoff, caracterizados como degeneração fibrinoide do colágeno circundado por linfócitos, macrófagos, células gigantes, plasmócitos e fibroblastos em paliçada. A DRC crônica geralmente se apresenta com calcificação das cúspides, fibrose e fusão comissural. Entretanto, o papel da inflamação na DCV crônica ainda está em estudo.
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Foto 3
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Fisiopatologia
A FR é causada por complicações da reação imune à infecção faríngea por estreptococos do B-hemolíticos do grupo A (EBGA)
Ocorre com mais frequência inicialmente entre os 5 a 15 anos de idade.
O aspecto mais grave é o desenvolvimento de problemas valvares crônicos, acarretando em disfunção cardíaca irreversível e,em alguns casos, insuficiência cardíaca fatal
A inflamação e cicatrização das valvas produzem as características clínicas mais importantes
A doença valvar manifesta-se na forma de estenose fibrótica deformante, normalmente da valva mitral
Estreptococos B-hemolíticos
subdivididos em vários grupos sorológicos de acordo com seus antígenos polissacarídicos da parede celular
Causa imune:
Os anticorpos dirigidos contra a proteína M de algumas cepas dos estreptococos têm reatividade cruzada com os antígenos glicoproteicos do coração, das articulações e de outros tecidos, produzindo uma reação autoimune por um fenômeno conhecido como
mimetismo molecular
Células T CD4 que reconhecem os peptídeos estreptocócicos também podem reagir cruzadamente com antígenos do hospedeiro e desencadear respostas inflamatórias mediadas por citocinas
Atraso de 2-3 semanas até o início dos sintomas após a infecção, explicado com o tempo necessário para a produção da resposta imune. O corpo já está livre de estreptococos
Mimetismo molecular
agentes infecciosos ou outras substâncias estranhas desencadeiam resposta imune contra os autoantígenos
Manifestações Clínicas
Os sintomas da febre reumática costumam aparecer entre 2 semanas até 6 meses após a infecção pela bactéria, e podem durar vários meses, a depender da realização correta do tratamento e da imunidade de cada pessoa. Entretanto, se as lesões causadas no coração forem muito graves, a pessoa pode ficar com sequelas no funcionamento cardíaco.
A enfermidade, em geral, se manifesta por volta de sete a 15 dias depois de um episódio infeccioso de faringite ou amidalite com febre.
Quanto mais jovem o paciente, maior o risco de a febre reumática deixar sequelas graves.
Sintomas
:
Dor nas juntas;
Inflamação no músculo do coração;
Movimento descoordenados dos membros;
Manchas avermelhadas na pele;
Nódulos subcutâneos;
Febre;
Prostração;
Inapetência;
Falta de ar.
Lesões valvares
Insuficiência Mitral
A insuficiência mitral é uma valvopatia comum, podendo aparecer por alteração de qualquer parte do aparato valvar, incluindo cordoalhas, anulo, folhetos valvares e músculos papilares.
fisiopatologia
: da lesão mitral é dependente da etiologia da lesão, porém suas consequências são comuns a todas as etiologias. A insuficiência mitral causa sobrecarga volume de VE com dilatação compensatória, podendo resultar em comprometimento de contratilidade, fluxo retrógrado para átrio esquerdo, aumento do tamanho do átrio esquerdo e aumento pressão de artéria pulmonar.
Manifestação clínicas
: Os sintomas mais comuns são fadiga e dispneia ao esforço, em pacientes com insuficiência mitral mais severa pode ocorrer congestão pulmonar e edema periférico, estes pacientes usualmente apresentam dilatação cardíaca importante e lesões irreversíveis do ponto de vista clínico.
epidemiologia
A principal etiologia da doença valvar foi a reumática (60%), seguida pela doença degenerativa aórtica (15%) e pelo prolapso mitral (13%). A valvopatia mais comumente observada de forma isolada foi a insuficiência mitral (27,5%), seguida por estenose aórtica (23%), insuficiência aórtica (13%) e estenose mitral (11%)
Estenose mitral
Estenose mitral é o estreitamento do orifício mitral, que obstrui o fluxo sanguíneo do AE para o ventrículo esquerdo. A causa mais comum (quase única) é a febre reumática. As complicações comuns são hipertensão pulmonar, fibrilação atrial e tromboembolia
Os sintomas são os da insuficiência cardíaca e os sintomas, estalido de abertura e sopro diastólico. O diagnóstico é realizado por exame físico e ecocardiografia. O prognóstico é bom. O tratamento clínico é feito com diuréticos, betabloqueadores ou bloqueadores de canais de cálcio, que limitam a frequência, e anticoagulantes.
Valvolpatia Pulmonar
Estenose Pulmonar: causa edema dos membros inferiores, debilidade e cansaço muscular, sensação de falta de ar, angina no peito e sincope
Insuficiência pulmonar: hipertrofia do ventrículo direito, dilatação da artéria pulmonar e sopro diastólico precoce
Estenose Aortítica
Estreitamento do orifício valvar que provoca dificuldade da saída do fluxo sanguíneo sistêmico, podendo ser causada por febre reumática
A obstrução progressiva leva a dilatação ventricular, redução do débito cardíaco e hipertrofia
Insuficiência Aórtica
Causa um fluxo retrogrado através da válvula aórtica durante a diástole
Principais sintomas:
Sintomas nas articulações;
Sintomas cardíacos;
Sintomas neurológicos;
Sintomas na pele.