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FEBRE REUMÁTICA, SOI III- Tutora: Marina, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, Beta…
FEBRE REUMÁTICA
DEFINIÇÃO
Doença autoimune aguda de caráter sistêmico
Sequela tardia não supurativa de uma infecção respiratória das vias aéreas superiores
Streptococcus pyogenes
Pode afetar o funcionamento das articulações, da pele e tecido subcutâneo, sistema nervoso central e do coração (cronificação), lesionando principalmente as válvulas (esquerda)
FISIOPATOLOGIA
Antígenos
estreptocócicos beta-hemolíticos do grupo A (
S. Pyogenes
)
97%
Resposta imune NORMAL
Cura da supuração
3%
Resposta imune ANORMAL
Complicações não supurativas (Febre Reumática)
Neste contexto a doença surge:
A partir de um:
hospedeiro susceptível
FASE AGUDA
Células T CD4+
Direcionados contra as proteínas M dos estreptococos
Podem reconhecer os autoantígenos cardíacos
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FASE CRÔNICA
Sequelas do comprometimento
Valvulite
: com mononucleares (neoformação de vasos, fibrose e cicatrização)
Folhetos valvares:
irregularmente espessados, encurtados e calcificados
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Depende da resposta imune anormal a certos antígenos
Reação cruzada entre certos antígenos estreptocócicos e proteínas do hospedeiro
S. Pyogenes
contém pr M, T e R responsável pela adesão da no epitélio da orofaringe
Complexo M é o mais importante, pois possui propriedades anti-fagocitárias
SIMILARIDADE
com pr do tecido humano (miosina cardíaca, tropomiosina, queratina e laminina)
Mecanismo de hipersensibilidade
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fatores ambientais/aglomerações
aglomerações urbanas permitem exposições ao estreptococo
FARINGITE
CLASSIFICAÇÃO
CARDIOPATIA REUMÁTICA CRÔNICA
: é caracterizada pela organização da inflamação aguda e pela subsequente cicatrização.
A valva atrioventricular esquerda (mitral) exibe espessamento das válvulas, fusão e encurtamento das comissuras e espessamento e fusão das cordas tendíneas
As pontas fibrosas que se estendem de um lado ao
outro das comissuras valvares e as calcificações dão origem às estenoses “em boca de peixe” ou “em botão de camisa”.
A consequência funcional mais importante da cardiopatia reumática é a estenose e a regurgitação valvares; a estenose tende a predominar.
A valva atrioventricular esquerda (mitral)
sozinha está afetada em 70% dos casos
A valva atrioventricular esquerda e a valva da aorta estão comprometidas em 25% dos casos
A valva atrioventricular direita (tricúspide) é afetada com menor frequência (e com menor gravidade)
A valva do tronco pulmonar quase sempre escapa da lesão
Na estenose mitral intensa, o átrio esquerdo dilata-se progressivamente por causa da sobrecarga de pressão, o que precipita a fibrilação atrial.
FEBRE REUMÁTICA AGUDA
: é caracterizada por focos inflamatórios isolados em diferentes tecidos.
As lesões inflamatórias encontradas no miocárdio os chamados nódulos de Aschoff. Consistem em acúmulos de linfócitos, plasmócitos dispersos e macrófagos volumosos ativos.
Durante a FR aguda, os nódulos podem ser encontrados em qualquer uma das 3 camadas do coração (pericárdio, miocárdio ou endocárdio), inclusive nas valvas.
Por isso que diz que a FR causa uma pancardite
O envolvimento do miocárdio-miocardite manifesta-se na forma de nódulos de Aschoff dispersos no interior do tecido conjuntivo instersticial.
O envolvimento valvar resulta em necrose fibrinóide e desposição de fibrina ao longo das linhas de fechamento, que formam vegetações, responsáveis por dificultar o funcionamento do coração.
O pericárdio exibe um exsudato fibrinoso, que geralmente desaparece sem deixar sequelas.
HISTOPATOLOGIA
A febre reumática caracteriza-se por focos de inflamação em diferentes tecidos.
No miocárdio as lesões inflamatórias que estão relacionadas com a febre reumática são denominadas
NÓDULOS DE ASCHOFF
acúmulo de linfócitos T
plasmócitos dispersos
macrófagos ativados, denominados células de anistchokow
Os nódulos podem ser encontrados em qualquer uma das camadas do coração, por isso, se diz que a febre reumática pode causar uma pancardite.
ACHADOS HISTOLÓGICOS DA FASE CRONICA
FOLHETO VALVAR
MÚSCULO PAPILAR
CÉLULAS DO ENDOTÉLIO VALVAR
QUANDO OCORRE LESÃO DAS CÉLULAS ENDOTELIAS VALVARES OCORRE TROMBOSE INTRACAVITÁRIA.
NO PROCESSO INFLAMATÓRIO DA FASE CRONICA OCORRE: DEPÓSITO DE SAIS DE CÁLCIO E FIBROSE QUE LEVAM A ESTENOSE.
TECIDO CONJUNTIVO
ACHADOS HISTOLÓGICOS DA FASE AGUDA
QUADRO CLÍNICO
Mal estar geral, vômitos, febre elevada, hiperemia e edema de orofaringe, bem como petéquias e exsudato purulento, assim como gânglios cervicais palpáveis e dolorosos.
Critérios maiores
Artrite
Cardite
Eritema Marginatum
Coréia de sydenham
Nódulos subcutâneos
Critérios menores
Artralgia
Febre
Reagentes de fase aguda
Intervalo PR
DIAGNÓSTICO
primeiro episódio de febre reumatica
Recorrência da febre reumatica em paciente sem doença cardíaca reumática estabelecida
Recorrência de febre reumática em paciente com doença cardíaca reumática estabelecida
FATORES DE RISCO
Faringoamigdalite por Streptococcus pyogenes
Alimentação Inadequada
Higienização Inadequada
Habitação em aglomerados: O Streptococcus pyogenes costuma ser transmitido de uma pessoa para outra através do contato com secreções das vias respiratórias.
Ausência
ou carência de atendimento médico
Superpopulação e baixas condições socioeconômicas
Desnutrição
Idade entre 04 e 15 anos
Predisposição Genética ligada ao HLA
Escarlatina
: quadro provocado pelas toxinas produzidas pela bactéria Streptococcus pyogenes durante um episódio de amigdalite ou faringite
Infecções da Pele
: Impetigo, é uma infecção superficial da pele que pode ser causada por dois tipos de bactérias: Streptococcus pyogenes ou Staphylococcus aureus.
TRATAMENTO
•
Erradicação do estreptococo (profilaxia primária)
Penicilina benzatina IM em dose única
Até o 3º dia de infecção
•
Alívio dos sintomas
• Repouso variável, de acordo com o quadro
• Hospitalização: cardite moderada/grave, artrite incapacitante, coreia grave;
• Febre: paracetamol/dipirona (quando sintomáticos)
• Artrite: AINEs – AAS/naproxeno
• Coréia
•
Leve/moderada
: repouso, ambiente calmo, benzoadiazepínicos
•
Grave
: haloperidol/ácido valpróico
• Cardite:
• Corticóide: prednisona
• Pulsoterapia
• Controle da IC
• Cirurgia cardíaca: nos casos de cardite
refrátaria ou de lesão valvar, cirurgia grave.
•
Profilaxia secundaria
• Penicilina benzatina IM
15 a 15 dias por dois anos
Depois de dois anos, 21 a 21 dias
Sem envolvimento cardíaco: 21 anos ou 5 anos após o ultimo surto
Envolvimento sem sequela: 25 anos ou 10 anos após o ultimo surto
Envolvimento com sequela: por toda a vida ou até 40 anos
Cirurgia valvar: toda a vida
SOI III- Tutora: Marina
Izabella Cristina, Karina Mattos, Luciana Noleto S. Moreschi, Mário Victor Barbosa, Mayara Soares, Victor Dante Parrião, Sarah Regina, Sarah Lima, Raianny Oliveira, Paulo Sérgio
1
2
3
4
5
6
7
8
Beta-hemolítico do grupo A
Grupo 2
Infecções da Garganta
Grupo de moléculas encarregadas de identificar e distinguir o que pertence ao corpo e o que é externo a ele, esse grupo é chamado de molécula de antígenos de leucócitos humanos.
75 % dos casos
40% a 50% dos casos
15% dos casos