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Economia Internacional, tarifa1, tarifa2, tarifa3, Untitled - Coggle…

- - - - Produção indireta: mesmo com especialização completa, o país "produz" os demais bens, pois sua produção pode ser trocada livremente
      - Ampliação das possibilidades de consumo: como as vantagens são maiores com a produção indireta, há expansão na fronteira de produção, além dos indivíduos conseguirem consumir maior variedade de bens
      - Melhoria no poder de compra dos salários de ambos os países
  - - - Analisando a economia americana, Leontief descobriu que os EUA (país com abundância relativa de capital) eram exportadores de bens trabalho-intensivos, o que vai contra o modelo neoclássico
      - Ressalvas ao modelo: é necessário fazer as adaptações à realidade (tecnologia não é acessível e fatores não são igualmente remunerados), é preciso qualificar os bens em questão (os bens trabalho-intensivos dos EUA advém de mão de obra muito qualificada) e o modelo funciona melhor para explicar comex entre PEDs e desenvolvidos
  - - - Economias de escala: o mercado integrado (nacional + estrangeiro) é sempre maior do que o mercado nacional. Quando dois mercados nacionais se abrem, o número de consumidores aumenta, o número de empresas aumenta (apesar de algumas empresas menos competitivas perecerem) e o preço médio diminui. Isso faz com que as empresas consigam lucrar mais com a expansão do mercado, mesmo que os produtos sejam semelhantes
      - Atenção à demanda: quanto mais semelhante o nível de renda entre os países, mais fácil será o comércio entre eles, já que os bens produzidos para consumo interno podem ser facilmente trocados, devido às semelhanças nos padrões de consumo
      - Ciclo produtivo: o país se torna exportador de bens para os quais consegue promover inovações tecnológicas de produção (quando não é mais possível inovar, a produção desses bens é deslocada para países menos desenvolvidos, dando lugar à produção de bens de outro gênero)
      - Comércio intrassetorial: comércio de um mesmo tipo de bem em ambas as direções; todos ganham com a abertura, já que ela significa expansão na DA
      - Especialização em variedade: o país consegue se especializar na produção de determinados bens e ainda assim garantir variedade de consumo através de importações
      - Concorrência monopolística e oligopólio
    - - Não é possível garantir uma divisão equânime dos ganhos obtidos com a abertura e não tem como saber quais empresas se beneficiarão (resultado ambíguo)
      - É possível que esse modelo incentive práticas protecionistas, já que estimula a formação de monopólios
  - - - É quando há um barateamento dos custos devido à expansão do setor, e. g. mão de obra mais barata, incentivos fiscais, desregulamentação, etc., que atinjam o setor como um todo, diminuindo os custos para todas as empresas, caso em que a curva de oferta é negativamente inclinada
      - Concorrência perfeita: só é compatível com economias externas, pois nesse caso não há discriminação entre os produtores, todos se beneficiam pelas melhorias no setor
      - Efeitos indesejáveis: perdas do comércio internacional ou especialização em setor indesejado, desincentivo à diversificação, resultado ambíguo individualmente (não há garantias de que todos se beneficiarão da abertura)
      - Em âmbito internacional, o país sempre irá se especializar no setor mais forte e maior de sua economia. Dessa forma, o resultado para a economia mundial é sempre positivo, pois permite maior eficiência e renda
      - Retornos crescentes dinâmicos: é quando os custos caem com a produção cumulativa ao longo do tempo, em vez de cair com a taxa atual de produção
- - - - Autoridade monetária tem que garantir a taxa de câmbio determinada por meio da negociação de divisas e moeda nacional no mercado ou por regulação de mobilidade de capitais
      - Minidesvalorizações (crawling peg): regime segundo o qual são efetuadas pequenas desvalorizações no câmbio a fim de garantir uma taxa de câmbio fixa frente à inflação
      - Gera perda de autonomia na condução da política monetária, já que a taxa de juros passa a servir unicamente como ferramenta para manter o câmbio
    - - Desequilíbrios no BP são acomodados pela taxa de câmbio (déficits ensejam desvalorização), logo a política monetária volta a ter impacto em outras áreas da economia
      - Dirty-floating: quando é assumida uma taxa flutuante formalmente, mas na prática a autoridade monetária continua a interferir
  - - - Curto prazo
        
        Também conhecidos como investimentos de portfólio, são investimentos que não requerem interesse duradouro da parte do investidor (não requer vínculo de longo prazo nem controle sobre a empresa)
        
        Determinantes: Risco-país e câmbio; Perspectivas de curto prazo; Grau de aversão ao risco; e Grau de liquidez internacional (disponibilidade internacional de capitais)
        
        Diferencial
        de juros
        
        Diferença entre juros nacional e internacional, segundo o Efeito Fisher também deve levar em consideração o prêmio de risco-país (quanto maior o risco, maior os juros, ou seja, o prêmio, para incentivar a entrada de capitais)
        
        Paridade descoberta de juros: o diferencial de juros entre os países deve refletir as expectativas de variação da taxa de câmbio entre eles, logo o contrato de investimento deve prever um um valor com a taxa de câmbio esperada pelos agentes
        
        Paridade coberta de juros: o investidor realiza um contrato de câmbio futuro (hedge) a fim de assegurar uma taxa de câmbio exata quando da liquidação de seu investimento
        
        Toda vez em que não for garantida a paridade por algum dos métodos, os fluxos de capitais diminuem
      - Longo prazo
        
        São os investimentos diretos, ou seja, aqueles que despertam interesse duradouro entre o investidor e a empresa
        
        Perspectivas de crescimento econômico de longo prazo; possibilidade de o setor investido apresentar economias de escala; possibilidade de o setor investido desfrutar de concorrência imperfeita
- - - - Economias pequenas (importação)
        
        Restrição da importação: o preço interno subirá um pouco, o governo arrecadará um montante, o excedente do produtor aumentará, o do consumidor diminuirá e será gerado algum peso morto
        
        Eliminação total da importação: se a tarifa for suficiente para eliminar completamente as importações, o preço interno será maior que o se houvesse livre comércio, o governo não arrecadará nada, o excedente do produtor aumentará, o do consumidor diminuirá e haverá um grande peso morto
      - Economia grande: a tarifa aumenta o preço do produto na economia importadora e abaixa na economia exportadora (haverá comércio se a diferença entre esses preços for ao menos igual ao valor da tarifa), diminuindo a quantidade comercializada internacionalmente. No gráfico da economia importadora, é acrescentada uma reta que simboliza o nível de preço internacional, de forma que surge um área "espelhada" do que seria a receita do governo (chamada ganhos de termos de comércio), que passa a ser a soma dessas duas áreas. Se essa área for maior que o peso morto, a tarifa tem efeito positivo sobre o bem-estar geral, de forma que o resultado é ambíguo
  - - - Economias
        pequenas
        
        O subsídio aumenta o preço interno em comparação com uma competição livre (fica mais vantajoso pro produtor exportar), aumenta a quantidade total produzida (esse excedente é todo exportado) diminui o excedente do consumidor, aumenta o excedente do produtor e gera gastos para o governo
      - Economias
        grandes
        
        O subsídio aumenta muito o preço interno, já que ele deve ser grande o suficiente para compensar o barateamento do produto derivado da maior oferta gerada pelo subsídio; aumenta a quantidade produzida; diminui o excedente do consumidor; aumenta o excedente do produtor; e gera muitos gastos ao governo