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Realismo
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No conceito realista, a arte seria uma imitação e representação dos fatos reais da sociedade daquela época.
Os personagens realistas deveriam possuir a característica da verossimilhança, que basicamente consistia na criação de um personagem não real (em partes), mas com semelhanças à pessoas que realmente existiam.
O Realismo surgiu como resposta ao artificialismo do Neoclassicismo e ao sentimento exacerbado do Romantismo.
A França é considerada o "berço" do Realismo, de onde vieram os principais autores realistas, Gustave Flaubert e Honoré de Balzac.
O marco inicial do movimento na literatura foi a publicação da obra "Madame Bovary", de Gustave Flaubert. O romance explora temas como o adultério e a morte, assuntos polêmicos para o período.
"A Comédia Humana", de Honoré de Balzac, foi uma das mais importantes obras para o movimento. A série de 95 narrativas sobre Paris é uma paródia de "Divina Comédia", passando uma mensagem de que a vida humana é como um palco onde representamos muitos vícios e poucas virtudes.
Naturalismo
O movimento surgiu com a publicação de "Germinal", do francês Émile Zola, por volta do século XIX.
Em Portugal, o Naturalismo emergiu com o autor Eça de Queirós e sua obra "O Crime do Padre Amaro".
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O Naturalismo é uma ramificação do Realismo, sendo considerado um "Realismo animalesco".
Em território nacional, o movimento se iniciou com "O Mulato", romance de Aluísio de Azevedo.
O Naturalismo, diferentemente do Realismo, procura surpreender o povo. Por conseguinte, a presença de temas considerados "proibidos" pela sociedade da época é abrangente em todas as obras naturalistas.
O período no qual se passa o Naturalismo no Brasil é o Segundo Reinado, de D. Pedro II. Portanto, são tempos nos quais a expansão do capitalismo, o início da industrialização brasileira, o fim da escravidão e um povo mais rebelado se fazem presentes.