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PROCESSOS GRUPAIS - A influencia nos grupos sociais. - Coggle Diagram
PROCESSOS GRUPAIS - A influencia nos grupos sociais.
Grupo:
Três ou mais pessoas que interagem e são interdependentes, no sentido de que suas necessidades e objetivos as influenciam mutuamente. Os grupos consistem em pessoas que se reúnem para um propósito comum.
Estudiosos sustentam que a
necessidade de pertencer a um grupo tornou-se inata e está presente em todas as sociedades. Em consistência com esse ponto de vista, as pessoas de todas as culturas são motivadas a estabelecer relacionamentos com outras
pessoas e a resistir à dissolução deles.
Outra importante função dos grupos é que eles nos ajudam a definir quem somos. Os
grupos também ajudam a estabelecer as normas sociais, as regras explícitas e implícitas que definem o comportamento aceitável.
Características dos grupos:
Os membros tendem a ser parecidos em idade, sexo, crenças e opiniões.
Razões para a
homogeneidade dos grupos:
1 - Muitos grupos tendem a atrair pessoas já semelhantes antes de se juntarem a eles. 2 - Os grupos tendem a operar de forma a estimular a similaridade entre seus
membros.
Papéis sociais:
As expectativas compartilhadas por um grupo de como determinadas pessoas devem se comportar. Enquanto as normas especificam como
todos os membros devem agir, os papéis especificam como as pessoas que ocupam certas posições no grupo devem se comportar.
Papéis de Gênero:
Todas as sociedades, por
exemplo, têm expectativas de como as pessoas que ocupam os papéis de mulheres e homens devem se comportar.
Os papéis que as pessoas assumem, nos grupos e na sociedade em geral, são poderosos determinantes de seus sentimentos, comportamento e personalidade.
Coesão Grupal:
Qualidades de um grupo que unem seus membros e promovem o gostar recíproco.
Experimento da prisão fictícia -
Zimbardo.
Abuso na Prisão de Abu Ghraib -
2004.
Comportamento Individual em Ambiente de Grupo:
Facilitação Social :
Tendência de as pessoas se saírem melhor em tarefas simples e pior em tarefas complexas quando na presença de terceiros e quando seu desempenho individual pode ser avaliado.
Por que a presença dos outros leva à excitação?
1 -
As outras pessoas fazem com
que nos tornemos particularmente alertas e vigilantes;
2-
Elas nos deixam apreensivos sobre como estamos sendo avaliados.
3-
Nos distraem da tarefa que estamos fazendo.
Apreensão de avaliação:
Preocupação de estar sendo julgado.
A presença de terceiros aumenta a excitação fisiológica (isto é, nossos corpos se tornam mais
energizados). Quando tal excitação acontece, é mais fácil realizar uma resposta dominante. Porém, é mais difícil fazer algo complexo ou aprender algo novo.
Indolência social:
A tendência das pessoas a relaxar quando na presença de outras e, consequentemente, quando seu desempenho individual não pode ser
avaliado, de forma que elas se saem pior em tarefas simples, mas melhor nas complexas.
Diferenças de Gênero e de Cultura na Indolência Social: Quem Faz Menos Esforço?
Menos esforço -
Homens e pessoas da cultura ocidental. As mulheres e os membros das culturas asiáticas se envolvem em indolência social quando em grupo. Eles apenas têm menor probabilidade de fazê-lo que os homens e os membros das culturas ocidentais.
Desindividuação:
O afrouxamento das restrições normais ao comportamento quando as pessoas não podem ser identificadas (como quando em uma
multidão).
A Desindividuação Faz as Pessoas se Sentirem Menos Responsáveis, já que ela
reduz a probabilidade de qualquer indivíduo ser apontado e culpado.
A Desindividuação Aumenta a Obediência às Normas do Grupo:
Quando os membros do grupo estão juntos e desindividualizados, têm maior probabilidade de agir de acordo com as normas do grupo que com as outras normas.
É a norma específica do grupo que determina se a desindividuação levará a comportamentos positivos ou negativos.
Desindividuação no Ciberespaço:
A Internet forneceu
novas formas de as pessoas poderem se comunicar anonimamente; assim, como a pesquisa sobre desindividuação prevê, nessas circunstâncias, as pessoas com frequência se sentem livres para dizer o que nunca sonhariam se
pudessem ser identificadas.
Decisões de Grupo:
Em geral, os grupos se sairão melhor que cada pessoa individualmente se confiarem no mais experiente e se as pessoas estiverem motivadas a buscar a melhor resposta para o grupo inteiro, não apenas para elas mesmas.
Perda do processo:
Qualquer aspecto da interação grupal que inibe a boa solução de problemas
Falha ao Transmitir Informações Exclusivas:
A tendência de os grupos não conseguirem compartilhar informações importantes e
conhecidas por apenas alguns dos membros pode ser superada se as pessoas souberem quem é o responsável por qual tipo de informação e tiverem tempo para discutir esses dados não compartilhados.
Memória Transativa:
Memória combinada de duas pessoas, mais eficiente que a dos dois indivíduos separadamente.
Pensamento Grupal:
Tipo de pensamento em que manter a coesão do grupo e a solidariedade é mais importante que considerar os fatos de forma realista.
Evitar a Armadilha do Pensamento Grupal:
Permanecer imparcial:
O líder não deve assumir um papel diretivo, mas permanecer imparcial.
Buscar opinião externa:
O líder deve buscar a opinião de pessoas de fora do grupo, menos preocupadas em manter sua coesão.
Criar subgrupos:
O líder deve dividir o grupo em subgrupos, que primeiro se encontrem separadamente e, depois, se reúnam para discutir as diferentes recomendações.
Buscar opiniões anônimas:
O líder deve também fazer uma votação secreta ou pedir aos membros do grupo para escreverem suas opiniões anonimamente. Isso assegura que as pessoas manifestem suas verdadeiras opiniões, sem a censura do medo pela recriminação do grupo.
Ter experiência em duas culturas diferentes e se identificar com ambas pode tornar as pessoas mais imunes à pressão do grupo.
A coesão do grupo pode obstar o
pensamento claro e a boa tomada de decisão.
Os grupos tendem a tomar decisões mais extremadas na mesma direção que as predisposições iniciais dos
indivíduos.
Polarização do Grupo:
Tendência de os grupos tomarem decisões mais extremas que as inclinações iniciais de seus membros.
A Liderança nos Grupos:
Teoria do Indivíduo Superior:
A ideia de que certos traços-chave da personalidade fazem da pessoa um grande líder, independentemente da situação.
Os estudos apontam que poucas características da personalidade têm estreita
correlação com a eficácia de liderança, e as relações encontradas tendem a ser modestas.
Estilos de Liderança:
Líderes Transacionais:
Os que definem objetivos claros e de curto prazo e recompensam as pessoas que os atingem.
Líderes Transformacionais:
Os que inspiram os seguidores a focar objetivos comuns e de longo prazo.
O líder mais eficaz é aquele que adota ambos os estilos.
Teoria da Contingência da Liderança:
A ideia de que a efetividade da liderança depende tanto do fato de o líder ser orientado para a tarefa ou para o relacionamento, como da intensidade de seu controle e influência sobre o grupo.
Líder orientado para a tarefa:
O que se preocupa mais com o fato de o trabalho ser feito que com os sentimentos e relacionamentos dos funcionários.
Líder orientado para o relacionamento:
O que se preocupa mais com os sentimentos e relacionamentos dos funcionários.
Se, ao buscar os papéis de liderança, as mulheres se conformam às expectativas da sociedade sobre como devem se comportar, de forma calorosa e voltada para o coletivo, em geral são consideradas com baixo potencial de liderança. Caso se tornem líderes e ajam como se espera de um líder — ou seja, de forma enérgica e agêntica — frequentemente são percebidas de forma negativa por não “agir como uma mulher deveria”.
Culturas diferentes
valorizaram traços diferentes nos líderes. Porém, há uma concordância
universal a respeito do valor de duas qualidades de liderança: carisma e orientação para a equipe.
Conflito e Cooperação:
Dilema Social:
Conflito no qual a ação mais benéfica para um indivíduo, se escolhida pela maioria, terá efeitos prejudiciais sobre todos.
Estratégia de Pagar na Mesma Moeda:
Meio de encorajar a cooperação ao agir colaborativamente de início e, em seguida, sempre responder da mesma
forma que o oponente (cooperativa ou competitivamente) na jogada anterior.
As ameaças não
são uma forma efetiva de reduzir o conflito.
Negociação:
Forma de comunicação entre lados opostos de um conflito em que as ofertas e contraofertas são feitas e se chega a uma solução apenas
quando ambos os lados concordam.
Solução Integrativa:
Solução para um conflito, por meio da qual as partes fazem trocas compensatórias sobre determinadas questões, de acordo com seus diferentes interesses; cada lado concede o máximo nas questões irrelevantes para si, mas importantes para o outro.
Comunicação:
É útil apenas caso permita que as partes desenvolvam confiança. Parece ser mais fácil nas negociações face a face, à moda antiga, que nas comunicações eletrônicas, como e-mail, mensagens instantâneas, mensagens de texto e videoconferência.