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Indígenas no Século XXI Tamires Bampi - 302 - Coggle Diagram
Indígenas no Século XXI
Tamires Bampi - 302
Século XVI
- Início da colonização portuguesa
Litoral como foco de ocupação e exploração principal.
A exploração de pau-brasil, que foi quase extinto, com mão de obra indígena, iniciou o processo de devastação da Mata Atlântica.
Influenciou a ocupação inicial, mesmo sem um projeto de colonização.
A expansão da ocupação no interior da colônia foi influenciada pela pecuária, as missões e bandeiras.
MISSÕES
Missionários católicos, sobretudo jesuítas, passaram a ser enviados pela Coroa.
Objetivo:
Catequizar indígenas, facilitar a colonização e evitar a chegada de missionários protestantes.
Indígenas eram catequizados e obrigados a se adaptarem aos hábitos católicos.
Sete Povos das Missões:
domínio espanhol no atual estado do Rio Grande do Sul.
Indígenas viviam nos aldeamentos mesmo com a catequização.
Religiosos garantiam proteção contra colonos espanhóis e bandeirantes.
Portugal e Espanha disputavam o domínio do território.
Tratado de Madri:
determinou que o povo das missões deveria se deslocar para território espanhol.
Muitos resistiram e entraram em confronto, iniciando as Guerras Guaraníticas. Liderados por Sepé Tiaraju, cerca de 1500 indígenas foram massacrados e as missões foram destruídas.
Atualmente, o território corresponde ao município de de São Gabriel, RS.
Bandeiras
Expedições com o objetivo de explorar riquezas naturais e capturar indígenas, para serem vendidos como escravos.
Contribuiu com a redução do número das populações nativas.
Bibliografia
Disponível em:
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-88392001000200006
. Acesso em 15, mar, 2021.
Disponível em: FTD SISTEMA DE ENSINO, São Paulo: Editora FTD, 2018, p. 6-25.
Disponível em:
https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/o-indigena-no-brasil-uma-luta-historica-para-existir.htm
. Acesso em 15, mar, 2021.
Disponível em:
https://indigenas.ibge.gov.br/
. Acesso em 15, mar, 2021.
Disponível em:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/27/politica/1524790843_850691.html
. Acesso em 15, mar, 2021.
Chegada dos portugueses: extermínio de muitos povos indígenas.
Consequência de conflitos armados, doenças trazidas pelos europeus e pelo processo de escravização.
Século XX
Ainda predominava a visão de “civilizar” o indígena à cultura ocidental.
1910
: Foi criado o Serviço de Proteção ao Índio (SPI), órgão da Administração Pública Federal.
Consideravam os indígenas "incapazes", incorporando a assimilação destes povos à sociedade nacional.
1967
: Foi criada a Fundação Nacional do Índio – Funai
A política indigenista continuava baseada na tutela e integração desses povos à sociedade 'dominante'.
Marcha para o Oeste (1937-1945):
visava a incorporação territorial e econômica do centro-oeste brasileiro.
O trabalho de sertanistas, responsáveis por atrair e "pacificar" povos isolados da região, ganhou destaque.
Influenciou a criação do Parque Indígena do Xingu, para a proteção das etnias que ocupavam a área do rio Xingu.
Foi um marco histórico, pois ainda não havia legislação que garantisse os direitos territoriais indígenas.
Após a década de 1970, houve expansão das atividades produtivas na Amazônia como um impulso para o desenvolvimento.
A construção de estradas, hidrelétricas e o desmatamento expulsaram novamente comunidades indígenas e o contato com doenças resultou em muitas mortes.
1973
: Governo aprova o Estatuto do Índio.
1980:
A democratização incentivou a discussão da questão indígena pela sociedade civil e pelas próprias tribos.
Começaram a se conscientizar e a se organizar politicamente.
Muitas aldeias reivindicam o acesso à saúde e à educação para a melhoria da qualidade de vida.
Manifestações de grupos indígenas são cada vez mais comuns em Brasília (DF).
No Congresso Nacional, tramita uma série de projetos sobre os direitos indígenas. Principalmente sobre a demarcação de terras, cujo principal obstáculo é a bancada ruralista do parlamento, que quer tomar posse das áreas para a agropecuária.
1988:
Promulgada a nova Constituição Federal, que estabeleceu o direito dos indígenas sobre as terras que tradicionalmente ocupam.
1992:
O censo IBGE incluiu pela primeira vez a categoria “indígena” como raça.
Segundo dados de 2010 do IBGE, o Brasil tem
890 mil indígenas
, pertencentes a
305 etnias,
com culturas, crenças e hábitos diferentes entre si.
Atualmente, ainda é comum a imagem do indígena que mora na floresta e vive apenas da caça e pesca. Entretanto, eles vivem dentro e fora de Terras Indígenas.
Segundo a Funai, da população indígena atual:
57%
vivem em
Terras Indígenas
oficialmente reconhecidas;
Existem famílias que moram na zona rural e em cidades, sendo comum bairros de comunidades indígenas, a maioria em situação de pobreza;
Cerca de
40 povos
se encontram
isolados
, sem ter tido contato com outras comunidades.
Em aldeias mais isoladas, a cultura indígena é forte e “preservada”.
Mas a maioria está
imersa em duas culturas
: a convivência com a ‘cultura moderna’ e a vivência da cultura tradicional, ou seja, o risco de se perder as tradições é grande.
Sendo o
principal desafio
dos povos indígenas, a
preservação do território
e da cultura
no contexto atual.