Ambas as teorias priorizam a personalidade do orientando, em que no aconselhamento diretivo a compreensão da individualidade do sujeito norteará o processo de aconselhamento e auxiliará no ajustamento daquele. No aconselhamento não-diretivo também se prioriza a apreensão da personalidade do sujeito em sua totalidade, envolvendo a percepção de suas diferenças. Todavia, na primeira abordagem é o orientador que delineia os objetivos do aconselhamento, mesmo considerando a individualidade do orientando. Enquanto na segunda abordagem, o orientador apenas auxilia o cliente a tomar as próprias decisões, sendo este quem delineará os rumos do processo. São abordagens diferentes, com suas especificações de aplicação e trabalho, que não devem ser confundidas e mescladas.