O que diferencia o homem dos outros animais é a sua capacidade de abstração. Foi esta capacidade que permitiu o nascimento da linguagem, e, por conseguinte, foi a linguagem que deu permitiu a invenção da mão. É com a mão que toda a história do homem está contida. Sendo assim, a linguagem possuí um valor simbólico ao sinal, processo que se funda naquela capacidade de abstração citada anteriormente. Essa linguagem do ser humano se distingue dos outros animais, sendo esta última uma linguagem natural, enquanto a do homem é artificial e convencional. Pode-se ir até mais longe e dizer que se há uma linguagem para cada grupo, uma linguagem para cada indivíduo e, mesmo, uma linguagem para cada cada povo, visto em seuconjunto”.interlocutor, existe igualmente uma linguagem para cada povo, visto em seu conjunto.
Quanto à sua natureza intrínseca, as línguas —
formas concretas e específicas da linguagem —A escrita é apenas um — provavelmente o mais
perfeito e o menos obscuro — entre inúmeros outros sistemas de linguagem visual. A evolução da escrita é uma vista puramente teórica e lógica que se lança sobre episódios muitas vezes contemporâneos, mas desligados entre si. A evolução da escrita é uma vista puramente teórica e lógica que se lança sobre episódios muitas vezes contemporâneos, mas desligados entre si. É importante, por consequência, abandonar de uma vez para sempre a ideia de uma evolução da escrita.
Decompondo o som das palavras, o homem
percebeu que ele se reduzia a unidades justapostas mais ou menos independentes umas das outras. Daí surgiram os dois tipos de escrita que marcam essa grande revolução decisiva: a escrita silábica, na qual o sistema se funda em “grupos de sons”,
representados por um sinal e a escrita alfabética, em que cada sinal corresponde a uma letra. E assim verificamos que uma evolução natural — sempre de ordem lógica, nunca de ordem histórica — conduz a escrita para O fonetismo. o mais célebre de todos os produtos vegetais empregados na escrita é o papiro, de tanta importância histórica em si mesmo e pelos textos que conteve. Nada se sabe do momento em que se transformou o
pairo em material de escrita, mas tudo indica que se trate de época extraordinariamente longíqua.
“A escrita está, como vemos, na fonte de todo o
processo humano sem a escrita, privilégio do homem, cada indivíduo, reduzido à sua própria experiência, seria forçado a recomeçar a carreira que o seu antecessor teria percorrido, e a história dos
conhecimentos do homem seria quase a da ciência da humanidade.