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PROCESSO DE DESIGN Mapa por Igor Prado - Coggle Diagram
PROCESSO DE DESIGN
Mapa por Igor Prado
Bruno Munari
Resumo biográfico
Nascido em Milão, Itália em 24 de outubro de 1907. Faleceu em 30 de setembro de 1998
Aos 20 anos de idade iniciou trabalhos de artes visuais e design gráfico, ligado ao movimento futurista
Criou o conceito de
livros ilegíveis
ou
pré-livros
, que serviam de estímulo à criatividade
O
Processo de Design
de Munari
Objetiva atingir o melhor resultado com o menor esforço
O
problema
Resulta de uma necessidade
O problema não se resolve, mas já contém todos os elementos para sua solução
Etapas
Definição do problema
Necessária para
definição de limites
, escopo do projeto
Nem sempre o cliente tem noção completa
do problema
A definição do problema consiste na inter-relação do problema em si com sua solução
Deve-se definir público-alvo, conceitos e recursos necessários
Ideia
Um problema pode ter várias soluções
Resolver o problema é diferente de ser a solução
É preciso ter alternativas à primeira ideia, para que haja a verdadeira solução
Componentes do problema
Pode ser útil
dividir o problema
em vários problemas menores (subproblemas)
Qualquer problema pode ser subdividido
A visão fragmentada permita o
raciocínio por etapas
Coleta de dados
Briefing
Recolhimento de informações necessárias
para estudo individual dos componentes
Análise de dados
Sugestões sobre o que não se deve fazer no projeto
Orienta
novas possibilidades
, materiais, etc
Nesse momento deve-se prezar por
valores técnicos
antes dos estéticos
Criatividade
Substitui a
ideia
pela
criatividade
Leva em conta todas as possibilidades de se chegar a uma solução
Materiais e tecnologias
Deve ser feita uma coleta de dados específico
Materiais e tecnologias disponíveis
Impossível
desconsiderar essa etapa
Experimentação
Dirigida pela criatividade
Experimentações dos materiais e instrumentos
Essa fase
também leva à obtenção de dados
Modelo
Formada por informações resultantes de amostras, conclusões
Objetiva a demonstração de
possibilidades de materiais e técnicas
a serem utilizadas para a solução do projeto
Podem haver
vários modelos
Verificação
É onde são
observadas as falhas
Momento para seleção do
modelo ideal
Tomada final de decisão
quando utilização ou não de determinadas abordagens ou técnicas
Desenho final
Resultado das etapas de desenvolvimento e análise
Deve ser uma
proposta adequada
ao problema definido inicialmente
Solução
É a conclusão, a solução final
Síntese de todos os dados levantados e procedimentos realizados
Resultado de diversas áreas agregadas
Gui Bonsiepe
Resumo biográfico
Nascido em Gluecksburg, Alemanha em 23 de março de 1934
Georg Hans Max Bonsiepe
Formado na Hochschule für Gestaltung de Ulm
Docente de Ulm até o fechamento da escola em 1968
Trabalhos significativos na América do Sul
Pesquisador do CNPq e docente da UERJ
Referência no design industrial no Brasil
Metodologia Projetual de Bonsiepe
Criada em 1983 para desenvolvimento de produtos através de projetos experimentais
Bonsiepe defende que o designer deve ter liberdade
Etapas
Problematização
O que?
Qual a situação/problema, seus fatores essenciais e influentes
Porque?
Objetivos, finalidade do projeto, requisitos, critérios
Como?
Meios, métodos, técnicas, recursos humanos e econômicos, prazos, experiência
Análise
Lista de verificação
: organizar informações de forma exaustiva informações e atributos do produto, para detecção de deficiências a serem superadas
Análise do produto com relação ao uso
: detecção de pontos negativos e criticáveis
Análise diacrônica
: Coleção de material histórico para demonstrar evoluções e mutações ao longo do tempo
Análise sincrônica
: Reconhecimento do universo do produto, para evitar reinvenções
Análise estrutural
: Reconhecer e compreender tipos e números de componentes e subsistemas, princípios de montagem, tipologia de uniões e tipos de carcaça de produto
Análise funcional
: Reconhecer e compreender características de uso do produto
Análise morfológica
: Compreensão da estrutura formal, composição, elementos geométricos e transições
Definição do problema
Lista de requisitos
: Orientar o processo projetual em relação às metas. Utilizar frases positivas, sem negações
Estrutura do problema
: Ordenas os requisitos em grupos segundo afinidades
Hierarquização dos requisitos
: Estabelecer prioridades
Anteprojeto/Geração de alternativas
Brainstorming
1 líder
5 membros regulares
5 convidados
Especialistas e não-especialistas, a fim de evitar ideias tradicionais e conservadoras
Não deve ser feito nenhum tipo de julgamento durante essa fase de
ideação
Importante fazer uma pausa proposital de um dia ou mais para que haja processamento inconsciente do problema (período de
incubação
)
Após a ideação é feita uma síntese de ideias para avaliação conjunta e eleição da melhor solução
Ideação
A qualidade de ideias depende da qualidade da preparação antes do brainstorming em si
A quantidade de ideias é maior quando não há avaliação em conjunto com a ideação
É importante um período de incubação para o processamento inconsciente do problema
Método 635
Cada participante anota
3 propostas
e as repassa para um colega, que agrega mais três propostas
Cada passagem dura
5 minutos
Total de
6 participantes
Método de Transformação
Utilização de verbos de manipulação, como modificar, aumentar, minimizar, reduzir, substituir, recompor, inverter, combinar. Similar ao
MESCRAI
São utilizados casos similares de outras áreas, como a natureza
Aumenta a variedade de soluções
Busca de analogias
Criação de sistemáticas variantes
Cobrir o universo de possíveis soluções, identificando princípios básicos e combinações
Conceito do projeto
Requisitos que o projeto deverá prossuir
Definição de configuração, funções, cores e materiais do projeto
Criação de um modelo volumétrico do produto, para contemplação dos requisitos
Bernd Löbach
Resumo biográfico
Docente de 1968 a 1975 da Fachhochschule de Bielefeld
Desde 1975 é docente da Hochschule für Bildende Künste
Grande interesse por didática em design
Nascido em 5 de novembro de 1941, em Wuppertal, Alemanha
O
Processo de Design
de Löbach
Clique aqui para ampliar
O processo de design é a relação entre o designer industrial e objeto desenhado
O designer Industrial
Produtor de soluções
Produtor de ideias
Coletor informações
Solucionador de problemas
Fases
Fase 1: Análise do problema
Conhecimento
do problema
Coleta e análise
de informações
Análise do problema de design
Análise da
necessidade
Análise da relação social
(homem-produto)
Análise da relação com o ambiente
(homem-ambiente)
Desenvolvimento
histórico
Análise do
mercado
Análise da
função
(funções práticas)
Análise estrutural (estrutura de
construção
)
Análise de configuração (
funções estéticas
)
Análise de
materiais e processos
de fabricação
Patentes, legislação e normas
Análise de sistema de produtos
(produto-produto)
Distribuição
,
montagem
,
serviço
a clientes,
manutenção
Descrição
das características do novo produto
Exigências
para com novo produto
Definição e clarificação
do problema
Definição de
objetivos
Fase 2: Geração de alternativas
Produção de ideias baseadas nas análises realizadas
Uso de
conceitos de design
Esboços de ideias
Criação de modelos
Fase 3: Avaliação de alternativas
Exame, seleção e
avaliação
das alternativas
Escolha da
melhor solução
Incorporação das características ao novo produto
Estabelecimento de
critérios avaliativos
Fase 4: Realização da solução
Projeto mecânico
Projeto estrutural
Configuração dos
detalhes
(raios, elementos de manejo, etc)
Desenvolvimento de modelos
Desenhos técnicos, desenhos de representação
Documentação
do projeto, relatórios
Mike Baxter
Resumo biográfico
Livros publcados
Product design
How the world came to be
How life came to be
Projeto de produto. Guia prático para o design de novos produtos
The Strategy Manual
Docente na Universidade de Brunel
Leciona cursos internacionalmente para profissionais da indústria
Fundamentos
Inspiração inicial
Não surge espontaneamente
Necessita preparação
Resulta de associação, combinações, expansões ou ideias existentes vistas por um novo ângulo
Preparação
Colocar em mente os elementos essenciais
A mente processa ideias até em nível inconsciente
Incubação
Permitir o processamento inconsciente da ideia
Nem sempre há tempo para divagações
Iluminação
Descoberta da ideia solucionadora
Verificação
Se a ideia é de fato solucionadora
Fases do Processo Criativo
Preparação
Análise paramétrica
Análise do problema
Geração de ideias
Procedimentos
Anotações coletivas
Estímulo grupal
Brainwriting
Técnicas
Análise das funções
Análise das características
MESCRAI
Análise morfológica
Analogias e metáforas
Clichês e provérbios
Seleção das ideias
Matriz de avaliação
Votação
Revisão do processo criativo
Fases integradas da solução de problemas - FISP
Ferramentas do Processo Criativo
Etapas da criatividade
Criatividade passo a passo
Preparação
Geração de ideias
Seleção de ideias
Bainstorming
Orientação
sobre o problema e sobre a ferramenta
Preparação
através da coleta de dados. Etapa fundamental pra uma boa qualidade
Análise
Ideação
é onde o brainstorming acontece de fato e deve ser feita livre de julgamentos para ter mais eficiência
Incubação
é o processamento inconsciente do fluxo de ideias. Deve durar 1 dia
Síntese
de ideias
Avaliação
das ideias e seleção delas através de critérios
Sinética
Associação de elementos diferentes, aparentemente não relacionados
Atenção especial à fase de Preparação
Usada na busca de soluções profundas ou inéditas
O líder pode ocultar o problema, para evitar propostas conservadoras
Transformar o familiar em estranho
: ver as coisas a partir de outro ponto de vista
Raciocínio através de analogias
Analogia pessoal
Analogia direta
Analogia simbólica
Analogia fantasiosa
Brainwriting
Uma abordagem escrita do brainstorming
A escrita pode ser sigilosa ou colaborativa
Em seguida é feita uma sessão de brainstorming utilizando o que foi feito como inspiração
Análise paramétrica
Através de parâmetros, são comparados produtos em desenvolvimento ou produtos concorrentes
Parâmetros
quantitativos
Parâmetros
qualitativos
Parâmetros de
classificação
Geralmente utilizada em estágios finais do desenvolvimento de novos produtos em que ainda haja alguma falha notável
Análise do problema
Conhecer suas causas básicas, a fim de fixar suas metas e fronteiras
É uma série de
porquês
e para cada porquê é dada uma
alternativa
ao problema
Anotações coletivas
Participantes recebem uma folha com um problema e devem anotar soluções que pensaram durante o período de 1 mês
O prazo permite um
longo período de incubação
, o que permite o surgimento de boas ideias
Todas as sugestões são agrupadas
É feita uma sessão de brainstorming
Análise morfológica
Estudo de todas as combinações possíveis entre os elementos ou componentes de um produto ou sistema
Utilizada para criação de produtos inéditos
Permite a análise de combinações que de outra forma passariam despercebidas
MESCRAI
Sigla para
M
odifique,
E
limine,
S
ubstitua,
C
ombine,
R
earrange,
A
dapte,
I
nverta
Técnica para que o aparecimento de novas ideias sejam menos óbvias
Analogias
Raciocínio que transfere as propriedades de um objeto para outro
Exploração de novas funções, novas configurações e novas aplicações do produto
Pensar na essência do problema em termos abstratos
Não devem ser feitos julgamentos precipitados
Tipos
Proximidade
Semelhança
Contraste
Causa-efeito
Votação
Forma de escolha simples e democrática
É produtivo que um participante tenha direito a múltiplos votos (ex: cinco). Assim pode dar mais votos para a ideia que achar melhor, mas ainda votando em outra alternativa
Podem ser feitas etapas de eliminação
A parte mais importante é a discussão durante a votação
Clichês e provérbios
Podem ser pontos de partida para desenvolvimento de ideias não convencionais
São genéricos o suficiente para se adaptarem a inúmeras situações
Avaliação FISP
Fases Integradas da Solução de Problemas
Importante método de avaliação quando o desempenho da solução depende de fatores externos à empresa
Aborda tanto atividades relacionadas com as tarefas em si quanto as relacionadas com a pessoas participantes
Fases
Fase 1: Definição do problema
Fase 2: Geração de ideias
Fase 3: Escolha da solução
Fase 4: Desenvolvimento da solução
Fase 5: Avaliação da solução
Avaliação de 1 a 5
Palestra. Prof. Dr. Raimundo Lopes Diniz
Design Centrado no Humano
(HCD)
Trabalho de design com o reconhecimento de características
físicas, cognitivas e mentais humanos
O Design Centrado no Humano pode e deve fazer bom uso da ergonomia
Termo cunhado por
Donald Norman
Resumo biográfico
Nascido em 25 de dezembro de 1935, nos Estados Unidos
Estudou no Massachusetts Institute of Technology e na University of Pennsylvania
Referência internacional na psicologia cognitiva e usabilidade
Tornar coisas mais fáceis, mais visíveis e mais intuitivas
Fundamentos
Identificar a necessidade do usuário
Identificar o contexto de uso e requisitos organizacionais
Produzir soluções de design
Avaliar as soluções em relação aos requisitos
Exigências de normas técnicas que definem o HCD
ISO
Entendimento explícito de usuários tarefas e ambientes
Avaliação centrada no usuário
Consideração e respeito à experiência do usuário
Envolvimento de usuário no desenvolvimento do projeto
Processo interativo
Multidisciplinaridade
ABNT
Envolvimento dos usuários
Reconhecer e definir função para sistema e para produto
Interação com soluções projetuais
Multidisciplinaridade
Entender e especificar contexto de uso
Especificar usuário e requisitos do projeto
Produzir mais de uma alternativa
Avaliar o projeto de acordo com os requisitos projetuais (briefing)
Não tem propósito de gerar um produto final
Pirâmide de Giacomin
Quem
O quê
Atividades
Quando
Por quê
Avaliação do uso dessa abordagem
Vantagens
Produtos mais eficientes e seguros
Ajuda a gerenciar a expectativa dos usuários e niveis de satisfação com o produto
Usuários desenvolvem uma sensação de posse pelo produto
Produtos necessitam de menos redesigns e se integram com rapidamente com o ambiente
O processo colaborativo gera soluções mais criativas
Desvantagens
Produto mais custoso
Processo mais demorado
Pode exigir um time extra de profissionais
Pode ser difícil de traduzir alguns tipo de dados em design
O produto pode ser específico demais e não ser tão transferível, gerando mais custos
Fatores a serem considerados
Necessidades e desejos
Ergonomia
Cultura
Emoção
Prazer
Experiência
Aspectos estéticos
Participação
Pode ser complementado pelo design participativo
Processo de design
Descoberta da demanda
Estudo do
contexto técinico
Estudo do
contexto humano
Uso de
técnicas descritivas
: entrevistas, questionários, verbalizações, observações
Problematização
Fundamentação teórica
Uso de
técnicas descritivas
: entrevistas, questionários, verbalizações, observações
Estratégia metodológica
Existem vários métodos
O designer deve saber eleger o método mais adequado para solucionar o problema em questão
Fase conceitual
Geração de
parâmetros
para o desenvolvimento
Perfil do usuário
Levantamento e análise de
similares
Briefing
ou
lista de requisitos
Geração de ideias
através da utilização de técnicas
Avaliação
de ideias
Fase configuracional
Técnicas preliminares (dimensionamento, seleção de materiais, processo de fabricação, custos ciclo de vida, etc)
Fundamentação teórica
Fase de testes/validação
Uso de
técnicas específicas
como ergonomia, ensaios técnicos, user trail, técnicas participativas
Uso de
técnicas descritivas
como entrevistas, questionários, verbalizações, observações
Uso
experimentos
como sujeitos, tarefas, mock up, modelo, protótipo, etc
Daqui vem o
Protótipo final