Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
LAVADO PERITONIAL, ACESSO VENOSO CENTRAL, TRAQUEOSTOMIA, DRENAGEM PLEURAL,…
LAVADO PERITONIAL
Indicações
Identificar hemorragia
Instabilidade hemodinâmica em trauma abdominal contuso
Trauma abdominal penetrante sem indicações para laparotomia imediata
-
Complicações
Hemorragia
Peritonite devido à perfuração intestinal pelo cateter.
Ferimento da bexiga
Lesão de outra estrutura abdominal ou retroperitoneal
Infecção da ferida no local da lavagem
Técnica Aberta
- Se possível, TCLE
- Descomprimir estômago e bexiga
- Preparação do material e do ambiente cirúrgico
- Anestésico local na linha média
- Incisão vertical até a aponeurose
- Prender e pressionar as margens da aponeurose
- Introduzir o cateter de diálise na cavidade peritoneal
- Avançar em direção a pelve
- Conectar o cateter a uma seringa e aspirar
- Caso sangue - indicação de laparotomia
ACESSO VENOSO CENTRAL
Indicações
Quando não é possível obter acesso periférico
Administração de medicações vasoconstritoras, hiperosmolares ou com maior risco de causar flebite
Nutrição parenteral
Hemodiálise ou Aféreses
Monitorização hemodinâmica invasiva ou passagem de marca-passo transvenoso.
-
Técnica
- Posicionar o paciente de acordo com o sítio de punção escolhido.
- Realizar inicialmente anestesia
- Realizar punção até refluxo de sangue.
- Desconectar seringa da agulha e introduzir
fio-guia através do lúmen da agulha
- Após introduzir o fio-guia, retirar a agulha
- Introduzir o dilatador pelo fio-guia e
introduzir todo o dilatador através da pele
- Retirar o dilatador
- Colocar o cateter através do fio-guia até que
saia por uma das vias do acesso
- Com o fio-guia em mãos, proceder introdução
do cateter simultaneamente à retirada do fioguia.
- Com uma seringa com solução salina, checar
refluxo de sangue em todas as vias do acesso.
- Proceder com a fixação do cateter à pele
- Limpeza local e curativo
-
TRAQUEOSTOMIA
Indicações
Obstrução de via aérea
Edema de VA
Ventilação mecânica em IOT prolongada
Higiene pulmonar e limpeza de VA
Debilidades na musculatura ventilatória
Inflamação na VAS
Tumores volumosos
Traumatismos craniomaxilofaciais e laringotraqueais
Paralisias bilaterais de pregas vocais
Ingestão e aspiração de agentes químicos cáusticos ou ácidos.
-
Técnica
- Posição do paciente em decúbito dorsal + hiperextensão cervical (coxim sob o dorso)
- Reparos anatômicos
- Anestesia local com lidocaína 2% com vaso ou anestesia geral (indicada).
- Incisão da pele: Longitudinal ou vertical🡪 se inicia na borda inferior da cartilagem cricóide, de 2 a 3cm em direção ao
esterno, na linha mediana. É mais fisiológica🡪 permite que a cânula se mova e precisa de menos
dissecção de tecidos
- Dissecção da musculatura
- Istmo da tireoide e traqueia
- Cânula endotraqueal
Complicações
Hemorragia observada no pós-operatório imediato
Obstrução da cânula por secreção
Deslocamento da cânula
DRENAGEM PLEURAL
Indicações
Trauma torácico
Empiema pleural
Pneumotórax espontâneo
Quilotórax
Hemotórax não traumático
Derrame pleural neoplásico
Pós-operatório (abertura pleural)
Contraindicações
Distúrbios de Coagulação
Paciente em uso de anticoagulante
Presença de bolha pulmonar volumosa
Aderência pleural
Hepatopatia
Lesão diafragmática
Complicações
Laceração ou perfuração de órgãos intratorácicos e/ou intra-abdominais.
Contaminação da pleura, com infecção.
Lesão de nervo, artéria ou veia intercostal.
Colocação do dreno em posição incorreta.
Obstrução ou torção do dreno.
Pneumotórax persistente.
Enfisema subcutâneo
Recidiva do pneumotórax após remoção do dreno.
Pulmão que não se expande devido à obstrução brônquica
Reação alérgica ou anafilática a produtos usados na antissepsia ou na anestesia.
Técnica
- Determinar o local da drenagem
- Preparar cirurgicamente o tórax no local
- Anestesiar localmente a pele e o periósteo do arco costal
- Fazer uma incisão transversa (horizontal) de 2 a 3 cm.
- Perfurar a pleura parietal com a ponta de uma pinça hemostática e introduzir o dedo enluvado na incisão
- Pinçar a extremidade proximal do dreno e introduzi-lo no espaço pleural
- Observar o embaçamento do tubo torácico
- Conectar a extremidade do dreno a um sistema de selo d'água
- Fixar o dreno no local com fio de sutura.
- Aplicar um curativo oclusivo e fixar o dreno ao tórax com esparadrapo.
- Fazer uma radiografia do tórax.
- Obter gasometria arterial e/ou conectar um monitor de oximetria de pulso, se necessário.
PERICARDIOCENTESE
Indicações
Coleta de líquido para pesquisa diagnóstica
Punção de alívio em casos de tamponamento cardíaco
Derrame pericárdico > 20 mm na diástole
Drenagem prolongada em casos de derrame de repetição
Injeção local de medicamentos como antibióticos e quimioterápicos
Suspeita de pericardite purulenta ou tuberculosa
Suspeita de etiologia bacteriana ou neoplásica.
Contraindicações
Dissecção aórtica aguda
Hemopericárdio por trauma torácico
Coagulopatia não corrigida (plaquetas < 50.000)
Derrame pericárdico loculado ou ausência de derrame em região anterior.
Técnica
- Monitorização cardíaca, oximetria de pulso e fornecimento de O2 suplementar.
- Posicionamento do paciente em decúbito dorsal (30°/45°), paramentação necessária, antissepsia da região inferior do tórax com clorexidina, campos estéreis.
- Utilizar sedativo (Midazolam) e analgésico (Fentanil), se necessário; Administrar lidocaína 1% a 2% por via subcutânea e ao longo do plano de inserção da agulha.
- Maioria dos pacientes: linha paraesternal esquerda, no 5º EICE 1 cm na lateral esquerda do esterno, para evitar a artéria mamária interna esquerda.
- Introduzir a agulha perpendicularmente, sobre a margem superior da costela para evitar atingir o feixe neurovascular na margem inferior.
- Inserir a agulha em um ângulo de aproximadamente 45° em relação à pele no transdutor.
- Realizar essa entrada aspirando lentamente a seringa e com a visualização direta pela USG até ter acesso ao saco pericárdico.
-
FASCIOTOMIA
-
-
Técnica
Liberação dos 4 compartimentos: uma incisão centrada sobre o septo intermuscular lateral e outra dois centímetros posteriores da região subcutânea da tíbia.
As feridas não devem ser fechadas.
-
COLETA DE GASOMETRIA
Indicações
Pacientes internados em UTI
Insuficiência Cardíaca
DM não controlada (Cetoacidose Diabética)
Distúrbios do sono
Infecções graves
Overdose por drogas (em estado grave)
Monitoramento de pacientes em ventilação mecânica
Intraoperatório
DRC
-
-
Técnica
GASOMETRIA NA ARTÉRIA RADIAL
- Rotular a seringa com os dados do paciente
- Estabilizar o paciente 20 min antes da coleta
- Explicar o procedimento ao paciente
- Realizar teste de Allen
- Estender o braço do paciente com a palma da mão para cima e hiperestender o punho
- Limpar o local com algodão e álcool 70%
- Inserir a agulha (30º-45º) em direção cefálica
- Coletar no mínimo 1ml, sendo o ideal 3ml
- Retirar a agulha e comprimir o local da punção
- Retirar bolhas da seringa
- Registrar temperatura e FiO2
Técnica
PARACENTESE
-
Contraindicações
Relativas:
Obstrução intestinal
Distúrbio de coagulação
Infecção de parede abdominal
Múltiplas cirurgias abdominais
Grandes massas intra-abdominais
-
- Preparar o material, paramentação cirúrgica, antissepsia do local e colocação do campo cirúrgico
- Marcação do local de punção no QIE do abdome, entre a crista ilíaca anterossuperior e a cicatriz umbilical.
- Anestesiar a pele e o peritônio (agulha inserida em 45º até sentir uma perda súbita de resistência, confirmando que está na cavidade peritoneal).
- Realizar punção em 45 (técnica angular) ou 90º (técnica Z).
- Utiliza-se o jelco, equipo ou seringa para drenar o líquido ascíto, a depender se é uma paracentese de alívio ou diagnóstica.
Técnica
PUNÇÃO PLEURAL
-
Contraindicações
Não existe contraindicações absolutas
Algumas situações:
Lesões de pele - infecções
Pacientes em ventilação mecânica
Alterações na coagulação
-
Separar os materiais necessários
Paciente sentado com apoio para membros superiores ou em decúbito oblíquo com antebraço no nível da nuca
Fazer antissepsia da pele com álcool ou clorexidina
Cobrir com o campo estéril deixando exposto o sítio de punção
Realizar o botão anestésico
Inserir agulha na borda superior da costela inferior
-