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DOENÇA DE CHAGAS - Coggle Diagram
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DOENÇA DE CHAGAS
ETIOLOGIA
O agente causador é um protozoario denominado Trypanosoma cruzi, caracterizado pela presença de um flagelo e do cinetoplasto.
Suas formas evolutivas são amastigota, tripomastigota e epimastigota.
VETOR
A doença de chagas é transmitida por insetos hemípteros hematófagos da família Reduviidae e subfamília Triatominae.
São popularmente conhecidos como barbeiros, chupões, procotós(sertão da Paraíba),vum-vum (Bahia), choupança (Mato Grosso).
Possui hábitos noturnos;
Durante o dia são encontrados nas tendas das paredes de casas não rebocadas, telhados de palha.
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No sangue dos vertebrados,o T. cruzi se apresenta sob a forma de tripomastigota, que é extremamente móvel, e no tecidos, como amastigotas.
No tubo digestivo dos vetores ocorre a transformação do parasito,dando origem às formas infectantes presentes nas fezes do inseto.
A partir disso, é possível entender a transmissão da doença de chagas e prevenir a doença.
FISIOPATOLOGIA
CICLO
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Os Amastigotas transformam-se em tripomastigotas e destroem a célula, saindo para o sangue
Volta o terceiro estágio e novas células são infectadas em diferentes áreas do corpo onde se transformam em amastigotas
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DOENÇA
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As células musculares cardíacas infectadas (forma amastigota) são alvo do sistema imune, o que leva a uma miocardite aguda
A miocardite chagásica crônica, a fribrose é abundante, pois as células miocárdicas destruídas são gradativamente substituídas por colágeno
Fibras cardíacas com sinais de hipertrofia, causando ICC; não se observam ninhos de parasitas
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A miocardite chagásica aguda é uma pancardite, em que há o comprometimento de todos os folhetos
Os períodos de infecção
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Fase crônica
Lesões em plexos nervosos autonômicos, cardíacos ou do tubo disgestivo (megacólon e o megaesôfago, resultantes da lesão dos plexos nervosos autonômicos intramurais e mioentréricos)
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PROGNÓSTICO
O Escore de Rassi é uma das melhores formas de se predizer o prognóstico de um paciente com DC a longo
prazo. Ele avalia 6 características para dizer o risco de mortalidade em 5 e 10 anos
FATOR DE RISCO: NYHA classe III ou IV ( 5 pontos) Cardiomegalia ( 5 pontos) Arritmia do Holter 24h (TVNS) ( 3 pontos) Hipocontratilidade no ECO ( 3 pontos ) Amplitude reduzida do QRS ( 2 pontos ) Sexo masculino ( 2 pontos )
MORTALIDADE TOTAL:EM 5 ANOS Risco Baixo: 2% > 0-6 pontos/ Risco Médio: 18% > 7-11 pontos / Risco Alto: 63% > 12-20 pontos
MORTALIDADE TOTAL: EM 10 ANOS Risco Baixo: 10% > 0-6 pontos/ Risco Médio: 44% > 7-11 pontos/ Risco Alto: 84% > 12-20 pontos
DEFINIÇÃO
É uma antropozoonose causada pelo Trypanosoma cruzi (T. cruzi), protozoário flagelado que pode causar doença aguda ou crônica com reativação em função de condições de imunodepressão.
FATORES DE RISCO
Ingerir alimentos contaminados, por falta de cuidados de higiene na produção e manipulação artesanal de alimentos de origem vegetal. Ex: açaí, caldo de cana
Habitar em casas com paredes feitas de barro fendilhadas (pau-a-pique) ou cobertas de palhas , e zona rural, pois são ambientes favoráveis para a vida de várias espécies de triatomíneos.
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gestantes infectadas, pois transmitem para o filho durante a gravidez
TRANSMISSÃO
Causada pelo protozoário parasita Trypanosoma cruzi que é transmitido pelas fezes de um inseto (triatoma) mais conhecido como barbeiro.
A doença de chagas não é transmitida ao ser humano diretamente pela picada do inseto que se infecta com o parasita quando suga o sangue. A transmissão ocorre quando a pessoa coça o local da picada e as fezes eliminadas pelo barbeiro (contaminadas pelo T.cruzi), penetram pelo orifício que ali deixou.
TIPOS DE TRANSMISSÃO
- Transmissão Vetorial: através do vetor (barbeiro);
- Transmissão por Transfusão Sanguínea
- Transmissão Congênita;
- Transmissão por transplante de órgãos;
- Transmissão Oral: açaí, bacaba e cana de açúcar
TIPOS DE CICLOS
- Ciclo Silvestre (zoonose): reservatórios silvestres, apenas mamíferos (gambá, tatu, roedores, tamanduá)
- Ciclo para-domésticos: animais domésticos (cão, gato, porcos)
- Ciclo Doméstico: homem
DIAGNÓSTICO
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Outros métodos
PCR
baseia-se no emprego de oligonucleotídeos sintéticos que amplificam sequências de DNA específicas do patógeno-alvo
TRATAMENTO
- A principal droga parasiticida utilizada para o seu tratamento é o Benznidazol.
- A dose é recomendada 10mg/kd/dia para crianças ou quadros agudos e 5mg/kd/dia em quadros crônicos por 60 dias de tratamento, sendo dose diária dividida em duas ou três vezes.
- A dose diária máxima é de 300mg.
- Um dos efeitos colaterais é anorexia, mal estar e dores abdominais.
- Não há tratamento parasitológico para pacientes adultos na fase crônica (somente em crianças), apenas na fase aguda.
- Pacientes em situações da reativação da DC, que podem ocorrer em pacientes imunossuprimidos farmacologicamente ou coinfectados com HIV recebem um tratamento específico de 60-80 dias.
- Pacientes com disfunção ventricular global, fibrilação arterial e entre outros problemas tem indicação de anticoagulantes. Em circunstâncias especiais, a aneurismectomia e a embolectomia podem ser consideradas.
- Em pacientes com presença de arritmias ventriculares, são usados formas simples de tratamento, como extra-sístoles isoladas e monomorfas, que não necessitam de tratamentos específicos.
Sinais e Sintomas
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Fase Aguda
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Outros sintomas:
Febre, mal estar, cefaléia e anorexia;
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