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A FORMAÇÃO DO LEITOR NA ESCOLA: PERSPECTIVAS METODOLÓGICAS - Joyce Machado…
A FORMAÇÃO DO LEITOR NA ESCOLA: PERSPECTIVAS METODOLÓGICAS
- Joyce Machado da Silva
A leitura é: Um processo complexo a ser
desenvolvido
e não se reduz a decodificação de textos.
Esse processo tem sido sofrido na realidade. Os alunos não compreendem o que leem. O foco é buscar metodologias que garantam a formação do leitor competente. Função esta que deveria ser responsabilidade da escola de Ensino Fundamental.
Busca pela formação de leitores autônomos e críticos. Entendendo-se por
leitor
= sujeito capaz de superar seus problemas de compreensão textual.
Ler literatura não se trata de uma capacidade inata, mas sim aprendida pelo ser humano.
Rompimento com atividades burocratizadas pela escola
Os educadores consideram a linguagem puramente instrumental.
Ditado, copiar texto, completar espaços, verbalização oral de textos. Deixando a desejar a compreensão.
Tais atividades restringem o bom desempenho a apenas emissão sonora dos signos escritos.
A leitura é ensinada de forma equivocada na escola. Com raras exceções de atividades de compreensão leitora
Desfecho: Fica latente que a leitura está focada nos resultados e não no processo de ensino.
É NECESSÁRIO:
Aproximar as crianças das obras literárias através de métodos específicos sem descaracterizar a literariedade das obras
PROCESSO
Tem-se visto nas escolas uma falta de clareza sobre como efetivar a leitura. Os métodos se tornaram repetitivos e ineficazes.
A escola promoveu um mudança de configuração a respeito da competência literária
"A escola precisa letrar para formar a competência literária"
Infelizmente o que se vê é um
descaso
com a formação docente. Há uma variedade de situações problemáticas da realidade escolar.
A literatura infantil é um canal para a formação do leitor.
Colomer(2003) define competência literária como
algo que deve ser entendido socialmente, pois textos escritos inserem-se em um contexto histórico social e há necessidade de apreender essas relações para compreendê-los.
Ganhou destaque na pedagogia na década de 1980, estreitando-se a relação entre literatura infantil e processo de alfabetização e letramento.
Essa relação só gera resultados a medida que literatura + alfabetização são vistas como processos culturais e não técnicos.
Infelizmente contato das crianças com a literatura se dá, na maioria dos casos, em ambientes extracurricular ou para alguma tarefa especial. Assim, se perde o efetivo e eficaz acompanhamento do professor e as oportunidades de leituras compartilhadas, priorizando atividades de avaliação das leituras literárias em detrimento de ensino e procedimentos de leitor.
Ler qualquer material impresso não é o suficiente para o desenvolvimento da competência leitora.
O LIVRO DIDÁTICO
Tornou-se um agente autoritário, pois exclui as interpretações diferenciadas dadas tanto pelos estudantes quanto pelo professor, anulando a experiência pessoal e igualitária.
Para a efetivação da competência literária é preciso haver diálogo entre obra e leitor
Pontos que levam a competência a falência
Falta de um objeto de ensino, para compreender que, mais que um conhecimento literário, o que se pode trazer ao aluno é uma experiência de leitura a se compartilhar.
É preciso permitir que a leitura literária seja exercida sem o abandono do prazer, mas fazer compreender que todo saber precisa de prazer.
É preciso saber que letramento literário é responsabilidade da escola.
Compreender a literatura infantil sem descaracterizá-la, garantido a sua
função humanizadora.
Candido (2002) e Coelho (2001)