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Artrite Reumatoide (fechamento) - Coggle Diagram
Artrite Reumatoide (fechamento)
Epidemiologia
Mais frequentemente na faixa dos 30 aos 50 anos
Há predomínio do feminino
Em relação à etnia, ocorre em cerca de 0,5% a 1% da população caucasiana
menos frequente em descendentes de africanos e asiáticos
A prevalência da enfermidade é 2 a 10x maior entre os parentes de 1º grau
É comum a coexistência com outra doenças autoimunes
Etiologia
Fatores genéticos
Alguns alelos HLA-DRB1 (o "epítopo compartilhado”), outros alelos HLA e alelos não-HLA
Principal predisponente: antígeno leucocitário humano (HLA) DRB1
PTPN22 e CTLA4
Fatores ambientais
Fatores de Risco
Tabagismo
Bagagem familiar
presença do epítopo compartilhado
Contato com sílica, asbesto, madeira
Infecções virais, bacterianas
Patogenia
Ativação exacerbada de células T help
CD4+ em resposta a algum agente artritogênico
HLA nas células apresentadoras ativa células T CD4+
Linfócitos T perpetuam o processo inflamatório,
mesmo sem a persistência da exposição ao antígeno
estimulam os monócitos, macrófagos e fibroblastos sinoviais a produzirem mais
citocinas, como IL-1, IL-6 e TNF-alfa, fundamentais no processo de inflamação
TNF-alfa estímula os fibroblastos da sinóvia para a
síntese da colagenase (enzima proteolítica) e estímulo à reabsorção óssea
Erosões ósseas decorrem do desequilíbrio entre o ligante do receptor ativador do fator nuclear NFK-B (RANK)
Linfócitos T CD4 estimulam células B a produzir imunoglobulinas, incluindo o FR
Doença sistêmica do tecido conjuntivo cujas alterações predominantes ocorrem nas estruturas articulares, periarticulares e tendinosas. Causa sinovite proliferativa não purulenta que frequentemente progride para destruir a cartilagem articular e otecido ósseo subjacente
Manifestação clínica
Mão e Punho
Dedos em fuso
Dedos em pescoço de cisne
Dedos em botoeira
Dedos em martelo
Polegares em Z
Mãos em dorso de camelo
Síndrome do Túnel do Carpo
Síndrome do Canal de Guyon
Coluna
Cervical é mais acometida
Rigidez do pescoço e, às
vezes, sinais neurológicos de compressão medular
Queixas características
ritmo inflamatório (pior pela manhã e à noite) e o paciente se queixa de rigidez articular ao levantar-se pela manhã e após períodos de imobilização prolongada
Cotovelo
pode haver rigidez viciosa na posição de semiflexão com semipronação de antebraços
Mão em garra
Mão caída
Cabeça e pescoço
Acometimento das articulações temporomandibulares (dificuldades na mastigação) e da articulação cricoaritenóidea (rouquidão)
Joelho
Acometimento precoce
Cisto de Baker
Alívio da dor à semiflexão
Pé e Tornozelo
Pé plano (retificação ou desabamento do arco anterior metatarsiano)
hálux valgo e calos sobre as articulações IFPs
Dedo em martelo
Dedo em garra
Acometimento da articulação subtalar: claudicação durante a marcha
Extra-articulares
Nódulos subcutâneos
superfícies extensoras articulares, áreas submetidas à pressão e, mais raramente, podem ser encontrados em vísceras como olhos, pulmões e cordas vocais
Vasculites
de pequenos e médios vasos varia desde a formação de pequenos pontos hemorrágicos nos cantos das unhas até gangrena, osteólise digital e púrpura palpável
a visceral pode acometer coração, pulmões, intestinos, rins, fígado, baço, pâncreas, linfonodos e testículos
Unhas podem se tornar quebradiças
Neurológicos
Mononeurite múltipla
Mielopatia cervical
Neuropatia periférica
Hematológico
Cardiológico
pericardite, miocardite
distúrbios do sistema de condução
endocardite e arterite coronariana
Ocular
ceratoconjuntivite seca
Síndrome de Brown
Pulmonar
pleurite, nódulos pulmonares, fibrose intersticial e pneumonite
Renal
Diagnóstico
Laboratorial
Achados
Anemia, leucocitose, eosinofilia, trombocitose
VHS e PCR são as provas inflamatórias mais utilizadas
avaliam o grau de atividade da AR e a evolução do processo inflamatório
Anticorpos FR, anti-CCPs, ANCA
Análise do líquido sinovial
Clínico
Critérios de ACR/EULAR (2010)
Critérios do ACR (1987)
Imagem
USG
detecta sinovite, acúmulo de fluido articular e erosão óssea
não fornece informações úteis sobre o acometimento intraósseo
Radiografia
Avaliação básica: RX de mãos/punhos e antepés
Acompanhamento radiográfico: 12 meses
RNM
realização em um lado somente
mais sensível para identificar erosões cartilaginosas e óssea
Tratamento
Farmacológico
AINHs
Corticóides
2 casos
associados aos AINHs em pacientes que principiam o uso de drogas remissivas
no caso de manifestações sistêmicas extra-articulares da doença
suplementação de cálcio (1.500 mg/dia de cálcio elementar) e vitamina D3 em caso de uso prolongado (>3 meses)
Metotrexato
Pode ser usado isoladamente ou associado aos antimaláricos, a sulfassalazina, a leflunomida ou a ciclosporina A
Antimaláricos
Sulfassalazina
Leflunomida
Ciclosporina
Sais de ouro
Azatioprina e ciclofosfamida
Agentes biológicos anti-TNF
Não-farmacológico
mudança de hábitos de vida
fisioterapia
cirurgia