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Complicações Crônicas do DM, Grupo 2/Subgrupo 3 Profª. Andréia Zanon,…
Complicações Crônicas do DM
Conceito
As complicações crônicas do diabetes
mellitus (DM) são decorrentes principalmente do controle inadequado, do tempo de
evolução e de fatores genéticos da doença
As complicações crônicas macrovasculares são resultantes de alterações nos grandes vasos e causam infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral e doença vascular periférica
Hipertensão e dislipidemia associadas contribuem para complicações cardiovasculares crônicas
As complicações crônicas microvasculares
englobam a nefropatia diabética, a retinopatia diabética e a neuropatia diabética
Classificação
Microvasculares
Algumas hipóteses giram em torno de uma glicosilação não enzimática irreversível de fatores proteicos, plasmáticos e teciduais, os chamados produtos finais de glicosilação avançada.
Estes fatores podem se ligar ao colágeno dos vasos, contribuindo para a lesão endotelial da microvasculatura,levando à fragilidade capilar e à obstrução microvascular, pela formação de microtrombos.
Outra teoria, aplicada à neuropatia diabética, é a da aldose redutase, enzima que converte a glicose em sorbitol no interior das células.
Retinopatia Diabética
RD NÃO PROLIFERATIVA
RD PROLIFERATIVA
MACULOPATIA
NEFROPATIA DIABÉTICA (ND)
NEUROPATIA DIABÉTICA
POLINEUROPATIA SIMÉTRICA DISTAL
POLINEUROPATIA SENSITIVA AGUDA
NEUROPATIA AUTONÔMICA
MONONEUROPATIA
RADICULONEUROPATIA
MONONEUROPATIA MÚLTIPLA
PÉ DIABÉTICO
Macrovasculares
DOENÇA CORONARIANA E CARDÍACA
DOENÇA CEREBROVASCULAR
ARTERIOPATIA PERIFÉRICA
Fisiopatologia do Pé Diabético
Chamamos de pé diabético o conjunto de alterações neurológicas e vasculares, que acomete os pés do pacientes portadores de diabetes e que podem levar a complicações graves ou até mesmo à amputação.
As causas fisiopatológicas das complicações que levam a um pé normal evoluir para o chamado “pé diabético” são:
Neuropatia periférica
Causada basicamente pelo acúmulo de Sorbitol nos neurônios, diminuindo a velocidade de transmissão dos impulsos nervosos e potencial elétrico
Agressão aos neurônios pela hiperglicemia que ativa a via dos poliois levando a degeneração dos neurônios
Morrem indiretamente pelas agressões da hiperglicemia nas células da glia (principalmente células de Schwann), que formam a bainha de mielina dos nervos periféricos, levando a desmielinização, seguida de atrofia axional e neuronal
Morrem pela disfunção endotelial dos vasos que irrigam os nervos (via endoneuro), assim os nervos vão sofrer com isquemia e se degenerarem
Doença vascular periférica
Rpresentada principalmente pelas lesões estenosantes da aterosclerose, ou seja, é macroangiopática, reduz o fluxo sanguíneo para as partes afetadas dos membros inferiores, podendo levar a isquemia
Infecções e traumas externos
O ferimento geralmente ocorre devido a presença de neuropatia sensitivo-motora, leva á aplicação repetida de pressão plantar elevada a determinadas regiões do pé durante uma caminhada, essa pressão causa um dano no tecido que pode se iniciar com uma lesão pré-ulcerativa: calosidades, bolhas, ferimentos superficiais
A exposição a hiperglicemia constante na DM1 faz com que o metabolismo se altere, aumentando a atividade na via do sorbitol, extresse oxidativo, aumento dos radicais livres e via do PKC são os principais mecanismos envolvidos nas disfunções endoteliais e dos nervos
Responsável por cerca de 70% das amputações
15% dos diabéticos evoluem para o quadro de pé diabético
Ocorre uma deficiência na irrigação dos tecidos + alterações de sensibilidade, dificultando a percepção das agressoes no pé
Fisiopatologia da Retinopatia
Manifestação retiniana de uma micro-angiopatia sistêmica.
Alterações microvasculares do tecido retiniano está relacionada à hiperglicemia crônica.
1º Estágio: retinopatia de fundo
caracterizado por: edema retiniano, microaneurismas capilares, hemorragias e exsudatos
Esta é a forma mais frequente de RD, sendo encontrada em 90% dos casos.
A lesão inicial ocorre no endotélio da microvasculatura retiniana.
Na microcirculação da retina, a hiperglicemia pode contribuir para a perda de pericito
A perda dessas células , associada á perda de adesão entre as células endoteliais contribui para formação de microaneurisma.
A parede vascular torna-se frágil, levando a formação de
microaneurisma
Com a progressão da doença, ocorre edema endotelial, descamação de células para o lúmen, bem como a proliferação intraluminal, levando à obliteração de pequenos vasos
A agregação plaquetária e o sistema de coagulação ativado contribuem para esse fenômeno.
O aumento da permeabilidade vascular permite o extravasamento de material proteináceo e lipídico em alguns pontos, levando ao aparecimento dos
exsudatos duros
.
As
hemorragias intrarretinianas em chama de vela
são decorrentes da rotura de vasos adjacentes à obstrução.
Dividida
Leve
Microaneurismas, exsudatos e esparsas hemorragias intrarretinianas em chama de vela.
Moderadda
Exsudatos algodonosos, hemorragias intrarretinianas numerosas, veias em rosário em um quadrante.
Grave
Marcada por múltiplas lesões isquêmicas na retina.
2º Estágio: proliferativa
caracterizada por neovascularização da retina, disco óptico e íris
Neovascularização desencadeia complicações como hemorragia vítrea e descolamento tracional da retina que levam à cegueira
Este é o tipo mais grave e ameaçador de retinopatia diabética
Formação de vasos novos anormais (neovascularização), que ocorre na superfície (vítreo) interna da retinapode estender-se para dentro da cavidade vítrea, causando hemorragia vítrea.
A neovascularização é muitas vezes acompanhada por tecido fibroso pré-retínico que, juntamente com o vítreo, pode se contrair, resultando em descolamento da retina de tração
Podendo ocorrer crescimento da membrana neovascular
3º Estágio: maculopatia diabética
Pode afetar apenas a mácula ou toda a retina
Caracteriza-se pelo edema macular reversível, múltiplos exsudatos duros em volta da fóvea ou ainda pela maculopatia isquêmica
Diagnóstico do Pé diabético
Diagnóstico Clínico
Teste de Sensibilidade
Estesiômetro
Diapasão
Palpação dos Pulsos
Clínica do Paciente
Teste de probe to bone
Exames Complementares
Doppler
RX
Glicemia de Jejum
Arteriografia
Tratamento do Pé diabético
Desoclusão das artérias
bypass ou dilatadas por balão com ou sem stent-rede de metal
Aliviar as áreas de pressão do pé próx. as feridas com gessos outras técnicas de imobilização.
INFECÇÇÃO-ANTIBIÓTICO
DRESBRIDAMENTO CIRÚRGICO
AMPUTAÇÃO
ORAL
ENDOV
INTERNAMENTO
WAGNER
Grau 0: pé de alto risco, mas sem feridas ou úlceras;
Grau I: presença de úlcera superficial;
Grau II: presença de úlcera profunda, com envolvimento do tendão;
Grau III: úlcera com envolvimento ósseo;
Grau IV: gangrena localizada;
Grau V: gangrena do pé.
Riscos de não adesão ao Tratamento
As complicações da diabetes normalmente surgem quando o tratamento não é feito corretamente e quando não se tem o controle dos níveis de açúcar
Problemas nos olhos
Glaucoma
que é a lesão do nervo óptico, podendo levar à perda do campo visual
Edema macular
em que ocorre deposição e acúmulo de fluidos e proteínas na mácula do olho, que é a região central da retina, tornando-a mais espessa e inchada
Cataratas
em que se forma uma opacidade no cristalino do olho, deixando a visão embaçada
Retinopatia diabética
em que ocorre lesão nos vasos sanguíneos da retina dos olhos, podendo causar cegueira permanente
Neuropatia diabética
É a degeneração progressiva dos nervos, o que provoca diminuição da sensibilidade em algumas partes do corpo
Nefropatia diabética
É uma alteração nos vasos sanguíneos dos rins que levam a dificuldades na filtração do sangue, o que pode resultar em insuficiência renal e haver a necessidade de realizar hemodiálise
Problemas no coração
A diabetes não controlada também pode favorecer o desenvolvimento de diversos processos inflamatórios no organismo, aumentando o risco de comprometimento do coração (infarto, aumento da pressão arterial ou ter um AVC)
Pé diabético
É caracterizado pelo aparecimento de feridas na pele e falta de sensibilidade no pé
Infecções
As pessoas com diabetes têm maior chance de desenvolverem infecções pelo fato de haver sempre grande quantidade de açúcar circulante no sangue, o que favorece a proliferação de microrganismos e desenvolvimento de infecção
Abandono familiar e seu reflexo na adesão ao tratamento
Fatores que influenciam na não adesão ao tratamento
Baixa escolaridade
Raça/etnia
Sedentarismo
Não realização de dieta indicada
Fatores econômicos
Solidão
Deficiência física e mental
Falta de acompanhamento familiar
Falta de monitoramento da equipe de saúde
Condição multifatorial de vulnerabilidade
Pode ser compreendido como um tipo de violência que se revela por meio da renuncia ou ausência dos responsáveis legais, no caso a família que deveria cuidar da pessoa idosa que necessita de proteção
A família constitui-se um reduto especial das vivências afetivas e dos amores .
Grupo 2/Subgrupo 3 Profª. Andréia Zanon
Maria Fernanda
Daniel
Paola Faria
Fernando Jr
Walker Alves
Mariana Nunes
Giovanna Amorim
Marília Andrade
Iniciam isoladamente e convergem para o pé diabético