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COMPLICAÇÕES AGUDAS DO DIABETES - Coggle Diagram
COMPLICAÇÕES AGUDAS DO DIABETES
Definição
quadros hiperglicêmicos de distúrbios metabólicos
oriundos da DM junto a um fator precipitante
Epidemiologia
cetoacidose
pacientes jovens
DM I
mts vezes não diagnosticada
atualmente tx de mortalidade de 1%
EHH
DM II
quarta década
Fisiopatologia
Cetoacidose
Caracterizada
Hipercetonemia
Acidose metabólica
Hiperglicemia
A deficiência de insulina faz com que o organismo metabolize triglicerídeos e aminoácidos ao invés de glicose para produzir energia
Concentrações de ácidos graxos se elevam
Motivo: lipólise não controlada
O glucagon também estimula a conversão mitocondrial de ácidos graxos livres em cetonas
Principais cetoacidos produzidos
beta-hidroxibutirico
ácido acetoacetico
Acetona derivada do acido aceto acético e eliminada lentamente pela respiração
A hiperglicemia gera uma diurese osmótica, gerando uma perda de agua de eletrólitos
Perdas adicionais de sódio e potássio
Tratamento
Correção de qualquer hipopotassemia
Insulinoterapia
solução fisiológica a 0,9%
Raramente bicarbonato de sódio, se o pH <7 após 1 hora de tratamento
Reposição do volume
Os adultos com cetoacidose diabética costumam precisar de pelo menos 3L de soro fisiológico nas primeiras 5h
Infusão IV rápida de 1 a 3L de soro fisiológico a 0,9 na velocidade de 1L/h ou mais se necessário
Para aumentar a pressão arterial, corrigir a hiperglicemia e manter o fluxo urinário adequado
Correção da hiperglicemia e da acidose
As cetonas devem começar a desaparecer em horas se a insulina for administrada em doses suficientes
A hiperglicemia é corrigida pela administração de insulina regular(0,1 U/kg, IV inicialmente em bolus, seguida de infusão IV contínua de 0,1U/kg/h em solução fisiológica a 0,9%
Prevenção da hipopotassemia
Reposição de 20 a 30mEq/L de potássio a cada litro de líquido IV para manter o potássio sérico entre 4 e 5 mEq/L (4 a 5 mmol/L)
Se o potássio sérico for <3,3mEq/L, a insulina deve ser suspensa e o potássio administrado na dose de 40mEq/h até o potássio sérico >3,3mEq/L ou mais
Outras medidas
O tratamento de suspeita de edema cerebral consiste em hiperventilação, corticóides e manitol
Reposição do fosfato não promove benefícios claros na maioria dos casos
Se for realizada a administração de fosfato, a concentração sérica de cálcio geralmente diminui e deve ser monitorada
Classificação
Cetoacidose diabética
Se desenvolve por conta de deficiência de insulina, associada a condições estressantes, levando o aumento dos hormônios contrareguladores
Mais típica do diabetes tipo 1
Complicação aguda
Estado hiperglicêmico hipersmolar
Típica do DM tipo 2
Há predominância efeitos de hiperosmolaridade e desidratação, principalmente envolvendo o SNC
Complicação aguda
Diagnóstico
DM confirmada
glicemia > 250
PH sanguíneo <7,3
bicarbonato serico <15
cetonemia e cetonuria
quadro clínico compatível
estado de conciência
Prognóstico
Manter um bom controle da glicemia, seguindo corretamente as orientações médicas.
Utilizar os medicamentos prescritos.
Manter uma alimentação saudável.
Praticar atividades físicas.
Realizar exame diário dos pés para evitar o aparecimento de lesões.
Como se trata de uma doença degenerativa e progressiva, quanto mais precoce e efetivo for o seu diagnóstico e acompanhamento, melhor será o prognóstico.
Tradicionalmente, estudos apontam que a expectativa de vida para alguém com diabetes tipo 1 é de 11 anos a menos do que a média da população.
Esse quadro está mudando, à medida que os cuidados para prevenir as complicações do diabetes aumentam e o desenvolvimento da tecnologia torna mais fácil para as pessoas controlar o nível de açúcar no sangue.
Quadro Clínico
Cerca de 1 dia antes dos sinais e sintomas, o paciente apresenta quadro de poliúria, polidipsia, polifagia e mal estar inespecifico
Hálito cetônico (maçã podre)
Dor abdominal (decorrente de atrito entre peritônio desidratado, associado a distensão abdominal e estase gástrica)
Respiração de Kussmaul (rápida e profunda quando o pH esta entre 7-7.2)
Manifestações gastrointestinais inespecificas, náuseas e vomitos.
Desidratação, hipotensão, taquicardia
Em casos mais graves, pode existir alteração de níveis de consciência em achados como coma
HIPOGLICEMIA
Definição
Classificação
Hipoglicemia assintomática
ausência de sintomas, mas glicemia < 70mg/dl
Hipoglicemia sintomática provável
os sintomas não são confirmados por glicemia
Hipoglicemia sintomática documentada
evento com sintoma e glicemia < 70mg/dl
Hipoglicemia relativa
pacientes com DM apresentando sintomas de hipoglicemia
glicemia acima de 70 mg/dl
pacientes com controle glicêmico inadequado
Hipoglicemia grave
necessita de assistência p/ administração de carboidratos ou glucagon
pode causar convulsão, alterção comportamental ou coma
Fisiopatologia
Alguns tecidos do corpo humano dependem da
glicose
para seu funcionamento, dentre eles o sistema nervoso central (SNC), retina, a medula renal e os elementos figurados do sangue.
A glicose é utilizada como substrato energético para os tecidos através de 3 fontes possíveis: a
absorção intestinal, a glicogenólise e a gliconeogênese
Os níveis de glicose são mantidos constantes, geralmente entre os 70 e 110 mg/dl (exceto por mudanças agudas em estado pós-prandial ou de jejum)
Um sistema de controle neuro-hormonal impede que ocorra grandes variações nos níveis de glicose.
A hipoglicemia indica que a glicose consumida pelos tecidos está sendo superior às concentrações plasmáticas.
Esse desbalanço pode ser resultado de um consumo excessivo de glicose ou pode resultar de um aporte inadequado de glicose
Quadro Clinico
Os sintomas são inespecíficos
Há sintomas autonômicos e neuroglicopênicos.
Neuroglicopênicos.
Fraqueza generalizada, sonolência ou alteração do nível de consciência e tontura
Autonômicos
Tremores, palpitações e ansiedade/excitação, sudorese, fome e parestesias
Diagnóstico
Tríade de Whipple.
Grupo de três características que definem uma crise de hipoglicemia, do ponto de vista clínico: glicemia inferior a 50 mg/dl, sintomas associados à diminuição da concentração sanguínea de glicose e reversão ou melhoria desses sintomas com a elevação da glicemia
FC e a PA podem aumentar discretamente.
Exame físico nota-se palidez e diaforese ( suor)
Caracterizada por um nível baixo de glicose no sangue, geralmente com um valor de glicose < 50-54 mg/dl
É um problema clínico comum em pacientes que estão em tratamento para diabetes mellitus, pois fazem uso de hipoglicemiante