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Quando até os cientistas precisam crer - Coggle Diagram
Quando até os cientistas precisam crer
Temos dois lados para serem escolhidos, ou você acredita, ou você não acredita.
Esses dois lados têm alguns porquês, "tradição", "comunidade" e "mortabilidade", resumindo, todo mundo é influenciado de certa forma, e sempre sendo sua opinião questionada.
O tempo todo a nossa fé muda.
Quando nos deparamos com opiniões diferente da nossa, acabamos julgando e achando que a nossa opinião está correta.
Muita gente acha um absurdo ser cientista e cristão ao mesmo tempo, Mas também existe pessoas que não vêem problema algum em ser dos dois lados.
Como se ser cientista fosse uma forma de admirar a tradição humana, e ser religioso fosse somente uma devoção.
Para ateus, esse tipo de posição intermediária não existe nos fundamentos da ciência. O seu objetivo é somente descobrir as leis.
Mas, essa posição metafísica conciliatória, cria muitos problemas filosóficos, pois ela força a coexistência incompatível do natural com o sobrenatural.
É preciso alguma comprovação de que algo sobrenatural de fato aconteceu, essa condição gera muitos conflitos principalmente entre cristãos e ateus.
Alguns adotam a posição que o biólogo Stephen Jay Gould, chamou de Noma, e partilha a ciência e a religião em esferas limitadas, afirmando que "a religião começa onde a ciência termina".
À medida que a ciência avança, refletindo a posição conhecida como "Deus dos Vãos"( a religião tapando os buracos da nossa ignorância científica).
Por outro lado, ele afirmar que a natureza do sobrenatural ainda vai além do discurso científico, anulando qualquer possibilidade de troca de ideias.
A ciência e a religião, se impõem na cabeça das pessoas, nas escolhas da vida. Pessoas declaram seguidores de algum tipo de fé, mesmo que seja mínima.
Mas por outro lado, os ateus são basicamente a crença na não crença.
O ponto mais consistente com o método científico é a do agnóstico, como Thomas Huxley já tinha percebido, ele escreveu: "É errôneo afirmar que se tem certeza da verdade objetiva de uma proposição, a menos que seja fornecida evidência que justifique logicamente esta certeza". Ele não tem razão para crer, mas pelo seus conhecimentos, não pode negar que exista uma divindade.
Afinal, com todos esses pontos de vistas, qual a origem da necessidade de crer ou não crer.
Pertencer a um grupo religioso averigua um senso de comunidade, a pessoa vê sua crença justificada, ela se vê incluída á um grupo com valores.
Os nossos ancestrais compreenderam que existe uma vantagem em pertencer em grupo. Fazer parte de um grupo dava uma proteção, aumentando as chances de sobrevivência em um ambiente hostil. No passado e no presente, fazer parte de um grupo é uma legitimidade social.
Quando Einstein diz "emoção religiosa cósmica" para detalhar sua espiritualidade, está falando da atração humana pelo mistério, pelo desconhecido.
Essa atração pelo mistério, em essência uma atração espiritual pela natureza, inspira o cientista em seu trabalho. Não é Deus que se procura questionar a ciência, é o humano que a busca por além do dia a dia que dá sentido à nossa busca por sentidos
Até o cientista secular quando estica sua curiosidade ás coisas desconhecidas, está praticando essa crença, expressando uma necessidade que temos de conhecer o novo.