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DOENÇA DE CHAGAS, Miocardite crônica: 1) Raro encontro de parasitos 2)…

- - - - Fase "parada"
        
        Paciente positivo nos exames sorológicos e parasitológicos, porém sem sintomas ou alterações cardíacas e/ou digestivas na radiologia
    - - Paciente passa a apresentar sintomatologia com o sistema cardiocirculatório e/ou digestivo
        
        Mudança na fisionomia anatômica do miocárdio e tubo digestivo pela reação intensa do processo inflamatório
    - - Manifestação iniciada quando o T. cruzi penetra na conjuntiva ou na pele, apresentando o Sinal de Romanã e o Chagoma de Inoculação
        
        Assintomática ou com manifestação de sintomas sistêmicos infecciosos (febre, edema localizado e generalizado, poliadenia, hepatomegalia, esplenomegalia, IC e perturbações neurológicas)
        
        Após fase aguda, quantidade de amastigotas no paciente é reduzida, porém allterações eletrocardiográficas ainda são aparentes podendo apresentar sintomas de maior ou menor grau
        
        Miocardite aguda:
        1) Presença de intenso parasitismo
        2) Destruição das células musculares cardíacas parasitadas
        3) Presença de infiltrado inflamatório mononuclear
  - - - Insuficiência cardíaca congestiva
        
        Diminuição da massa muscular que se encontra muito destruída devido à substituição por áreas de fibrose interrompendo fibras e fascículos.
      - Lesão vorticiliar/aneurisma de ponta: lesão encontrada no ápice dos ventrículos onde há pobreza de células musculares com herniação do miocárdio.
      - Presença de trombos que podem vim das veias dos MMII, que podem desprender êmbolos que originam infartos no coração, pulmões, rins, baço, encéfalo
      - Comprometimento do sistema autônomo regulador das contrações cardíacas
        
        traz perturbações na formação do
        estímulo, como Bloqueios Atrioventriculares de graus variáveis e bloqueio de ramo direito do Feixe de Hiss (patognomônico).
    - - Falta de coordenação motora (aperistalse, discinesia) caracterizando o megaesôfago e megacólon.
      - Sintomas: disfagia, odinofagia, dor retroesternal, regurgitação, pirose, soluço, tosse e sialose
      - Megacólon: dilatação do cólon + obstipação
      - Complicações mais graves do megacólon: obstrução intestinal e a perfuração, levando à peritonite
    - - Denervação, perda ou diminuição dos neurônios por consequência da isquemia devido á ICC e arritmias cardíacas, bem como de processos auto-imunes