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LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO - Coggle Diagram
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
Tratamento
Controle dos sintomas, prevenção e/ou redução das complicações e aumento da sobrevida do paciente
Medidas gerais:
Repouso relativo(10 horas de sono por noite + um cochilo pela tarde). Quanto mais ativa a doença maior a fadiga e, portanto, maior a necessidade de repouso
Atividades físicas apropriadas ao momento clínico da doença(Evitar exaustão)
Uso de protetor solar de preferência >30FPS para proteção da luz ultravioleta
Evitar estresse, pois pode exacerbar a doença
Medidas que reduzam o risco cardiovascular como monitorização e controle da PA,glicemia,perfil lipídico, dieta saudável e abandono do tabagismo
Evitar as sulfonamidas( mal toleradas)
Vacinas antipneumocócica e anti-influenza inativadas são seguras para administração em pacientes lúpicos
Terapia medicamentosa
Antimaláricos
Hidroxicloroquina
Controle de manifestações dermatológicas,fadiga e episódios de artrite
Exame oftalmológico inicial com acompanhamento anual(trimestral,se usada cloroquina), por conta da toxicidade retiniana dependente de dose cumulativa
Reduzem os índices de recidivas e permitem poupar corticoides, além de ter feito antitrombótico e hipolipemiante( auxilia na redução do risco cardiovascular)
Pacientes com LES em remissão( uso de antimaláricos em doses profiláticas por tempo indeterminado) a suspensão dessa medicação, comprovadamente, se associa a um aumento nas taxas de recidiva da doença
AINEs
controle das manifestações musculoesqueléticas e atuação nas serosites
Pacientes lúpicos( mais propensos a desenvolver hipertensão arterial induzida(ou agravada) por AINEs)
Sinais de nefrite lúpica( AINEs interrompidos imediatamente)
Corticoides
Formulação tópica,intralesionais,orais e parenterais, sendo sua ação dose dependente
Baixas doses( anti-inflamatório)
Altas doses(imunossupressão)
Risco de desenvolver osteoporose
reposiçao de cálcio e vitamina D nas pacientes em menopausa e em todos os usuários de corticoide
Paciente em uso de corticoide em doses maiores ou iguais 5mg/dia de prednisona por mais de 3 meses devem receber doses profiláticas de bifosfonados
OBS: Ivermectina: previnir estrongiloidiase disseminada( ou síndrome da hiperinfecção) em pacientes candidatos à pulsoterapia com metilprednisolona
Síndrome de hiperinfecção( o tratamento deve ser estendido por 7 a 10 dias ou até negativação das amostras fecais)
Citotóxicos
Ciclofosfamida,micofenolato e azatioprina, geralmente,são empregados em associação aos glicocorticoides no tratamento das manifestações graves da doença ( EX; glomerulonefrites proliferativas)
Belimumab
Anticorpo monoclonal,totalmente humano, que inibe a atividade do fator estimulador de linfócitos B, uma citocina envolvida na patogênese do LES